Acre
Rota de imigração, Acre pode ser a porta de uma nova doença
Diariamente, uma média de 50 refugiados chegam ao Estado
Com informações de agazeta.net
A secretária de Saúde de Rio Branco está em sinal de alerta sobre uma nova doença transmitida pelo mesmo mosquito da dengue: a febre Chikungunya.
Originaria da África e Ásia, já fez 17 vítimas em todo o país. O Ministério da Saúde chegou a enviar um documento alertando a vigilância epidemiológica da capital, mandando, inclusive, a lista de países onde a febre é mais freqüente.
Mas uma nova notícia acendeu a luz vermelha da Secretaria de Saúde. Um casal de missionários que chegou recentemente ao estado do Paraná estava com a chicungunya, e eles vieram do Haiti.
O Acre potencialmente pode virar a entrada da doença. Diariamente uma média de 50 refugiados chegam por Brasileia, e a maioria é haitianos. Na lista do Ministério da Saúde também está o Senegal, outro país que tem enviado refugiados para o Brasil.
Quando as primeiras levas de haitianos começaram a chegar no Acre, o governo fazia exames para ver como estava o quadro clínico dos refugiados. Os primeiros resultados foram assustadores, foram várias notificações de sífilis, hepatites e Aids. Como aumentou a quantidade de refugiados na fronteira, o Estado não tem mais condições de fazer os exames e a fronteira ficou completamente aberta.
Tomando cuidado
A vigilância epidemiológica está analisando todos os casos de refugiados que apresentaram sintomas de febre. Como a chicungunya é transmitida pelo aedes aegypt, o mesmo da dengue, o trabalho é monitorar a infestação do mosquito. Um dos serviços, por exemplo, será monitorar cada refugiado e manter a borrifação no abrigo.
Segundo a diretora de vigilância epidemiológica de Rio Branco, Mônica Morais, todos os cuidados estão sendo tomados, e, que, por enquanto, nenhum caso foi registrado no Acre. No Brasil o Ministério da Saúde já divulgou 17 casos, o mais recente foi em Manaus no Amazonas.
A febre chicungunya não é tão grave quanto a dengue, mas pode ter invadido o território brasileiro, principalmente com tantos estrangeiros chegando para os jogos da Copa.
Também não existe um tratamento específico para aliviar os sintomas.
A febre chicungunya chega no momento em que a prefeitura da Capital comemora a queda no número da dengue. Este ano, foram confirmados apenas 387 casos.
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Acre
Jovem de 26 anos é atropelada ao tentar atravessar a BR-364 correndo em Rio Branco; estado de saúde é grave
Maria Fernanda Queiroz Neves sofreu corte profundo e hematoma extenso na cabeça após ser arremessada contra o asfalto. Motorista prestou socorro e acionou Samu e PRF.

Maria Fernanda recebe atendimento do Samu após ser atropelada na BR-364; estado de saúde é grave/Foto: ContilNet
Na tarde desta quinta-feira (13), Maria Fernanda Queiroz Neves, de 26 anos, foi atropelada ao tentar atravessar a BR-364, conhecida como Via Verde, nas proximidades da empresa Contax, no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco. Segundo testemunhas, a jovem caminhava pela calçada quando decidiu cruzar a rodovia correndo, sendo atingida por um veículo modelo Prisma, de cor preta e placa NDE-3D76, que trafegava no sentido centro-bairro.
Com o impacto, Maria Fernanda foi arremessada violentamente contra o asfalto, batendo a cabeça e sofrendo um corte profundo e um hematoma extenso. O motorista do carro parou imediatamente para prestar socorro, acionando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) também foi chamada ao local para isolar a área e auxiliar na perícia.
A vítima recebeu atendimento inicial de uma ambulância de suporte básico, mas, devido à gravidade das lesões, foi necessário o apoio de uma equipe de suporte avançado. Após ser estabilizada, Maria Fernanda foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco, onde permanece em estado grave. O motorista foi liberado após os procedimentos de praxe, e o veículo foi devolvido. O caso segue sob investigação.
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Prefeitura trará equipe de SP para ajudar na retomada da água em Rio Branco
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No Ayrton Senna, moradores enfrentam alagação com esgoto e pedem abrigo no bairro

Foto: Whidy Melo
Os moradores do bairro Ayrton Senna, em Rio Branco, já sofrem com os impactos da cheia do Rio Acre. Na Travessa Campinas, parte da rua foi tomada por água de esgoto, que retornou devido à elevação do rio e se misturou com a enchente. O mau cheiro e a contaminação preocupam a população, que teme o agravamento da situação nos próximos dias.
Dona Maria Dorismar, moradora há 25 anos do bairro, relatou que a alagação já é um problema recorrente e pediu que um abrigo seja aberto em uma escola próxima ao bairro. Segundo ela, a Prefeitura planeja transferir as famílias para a Expoacre, local distante, o que dificultaria o deslocamento dos moradores para o trabalho, escolas e atendimentos médicos.
“Não dá pra gente ir pra longe. Eu tenho um problema sério de saúde e preciso estar perto do Hosmac. Pedimos que tenham pena da gente e abram um abrigo em uma escola aqui no Ayrton Senna como nos anos anteriores”, apelou Dona Maria.

Foto: Whidy Melo
Outro morador, conhecido como Zé Galinha, destacou que a água suja sempre retorna com a cheia do rio, trazendo transtornos para quem vive na região. Ele também reforçou a preocupação com a segurança dos pertences, relatando que já teve canoas roubadas durante outras alagações.
A Defesa Civil já alertou que a situação deve se agravar no fim de semana. Enquanto aguardam uma solução das autoridades, os moradores tentam salvar o que podem e se preparam para mais um período difícil com a enchente.
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