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Rondônia tem 4 mortes por meningite entre janeiro e fevereiro e acende alerta

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Três das mortes foram registradas em Cacoal e a quarta em Ji-Paraná. Agevisa diz que letalidade está maior do que em 2019.

Vacina é a prevenção para meningite, diz Agevisa — Foto: Divulgação/Agência Brasil

Por G1 RO

O estado de Rondônia registrou quatro mortes por meningite entre janeiro e fevereiro de 2020, de acordo com dados divulgados nesta semana pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

Os óbitos deste ano já são preocupantes ao estado, pois corresponde praticamente a metade do que foi registrado em 2019, quando nove pacientes morreram com meningite em 12 meses.

Nos dois primeiros meses de 2020, segundo a Agevisa, a cidade de Cacoal (RO) registrou cinco casos de meningite, dos quais três resultaram em mortes. A quarta morte aconteceu em Ji-Paraná (RO). Um sexto caso foi registrado, mas o paciente sobreviveu.

Em termos proporcionais, “os números de casos registrados nesses dois primeiros meses são semelhantes aos registros de 2019. O que está diferente é quanto à letalidade”, informou a Agevisa.

Meningite em 2019

Em 2019, dos 48 casos totais, 30 infectados foram confirmados com meningite só em Porto Velho. Na sequência do ranking ficou Cacoal (10), Ji-Paraná (3), Vilhena (2), e Machadinho, Ouro Preto do Oeste e Cerejeiras, cada um com o registro de um caso da doença no período. Durante o ano foram nove óbitos em Rondônia.

O que é a meningite?

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa inflamação pode ser causada por micro-organismos (vírus e bactérias), alergias a medicamentos e outros agentes.

A meningite é considerada uma doença endêmica e casos são registrados ao longo de todo o ano. Os mais preocupantes são os de meningite bacteriana por costumarem ser mais graves. Segundo informações do Ministério da Saúde, a meningite pode atingir todas as faixas etárias, mas o maior risco é para crianças menores de cinco anos, em especial as menores de um.

Em casos graves, o tratamento é feito com antibiótico durante 7 dias. Depois de 24 horas, o paciente não transmite mais a doença e pode sair do isolamento.

Bacteriana

A meningite bacteriana é uma infecção que provoca a inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula, causada por uma bactéria. Geralmente, este tipo de meningite é grave que pode colocar em risco a vida da pessoa, caso não seja tratada adequadamente.

Apesar disso, a meningite bacteriana tem cura, mas a pessoa deve ser levada para o hospital assim que os primeiros sintomas apareçam para receber o tratamento adequado. O contágio da meningite bacteriana acontece através do contato com gotículas de saliva do indivíduo.

Viral

A meningite viral costuma ser caracterizada por um quadro benigno, isto é, menos grave e geralmente sem sequelas. Os sintomas assemelham-se aos de viroses comuns como febre, diarreia, dor de cabeça, além de rigidez na nuca.

Por ser uma doença de transmissão respiratória, alguns cuidados podem ser tomados para evitar a doença: lave as mãos frequentemente; não compartilhe objetos pessoais; use álcool 70%; não frequente locais com aglomero de pessoas; deixe os ambientes sempre arejados e mantenha as carteiras de vacinação em dia.

meningite arte — Foto: Arte/G1

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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