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Romildo não acredita que Edmundo Pinto tenha sido vítima de latrocínio em São Paulo
Quem nasceu depois de 1992, talvez encontre poucos registros da época em que o Acre foi governado por Romildo Magalhães da Silva.

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Político de sucesso, popular e bom de voto, podem dizer alguns.
Mas, o político que virou governador com a morte do titular, Edmundo Pinto, é um misto de amor e ódio para os que ainda lembram de sua conturbada gestão.
Romildo é lembrado por dois motivos: sopão enche bucho – programa social que distribuía sopa para população mais pobre – e o atraso de salário dos servidores públicos, resultado de um aumento de quase 50% para o funcionalismo sem olhar o tamanho do caixa. Ele deixou o governo devendo três meses de salário e o 13° salário.
Hoje em dia é pouco lembrado por secretários e amigos da época. Vive de forma simples em um bairro chique da capital e, quando recebe visita, demonstra muita humildade.
Chegou a reconhecer que errou em certas decisões, mas também sempre faz questão de lembrar das coisas boas que realizou no período de dois anos que governou o Acre.
Na última semana, o videomaker Kennedy Santos foi autorizado pela família a passar três dias na companhia do ex-governador. Debilitado e com voz fraca, ele fala do período que foi governador. Diz que no momento que soube da morte de Edmundo Pinto pensou em não assumir a cadeira e revela que não acredita na tese de latrocínio que a polícia sustentou para justificar o assassinato do amigo de chapa.
“Ladrões que matam para roubar iam deixar a carteira, o relógios e uma pasta? Eu acho que mandaram matar o Edmundo”, diz, sem querer acusar quem pode ter sido o mandante.
Ao falar de sua gestão, o ex-governador diz que fez um esforço muito grande para barrar a corrupção: “Só eu sei a dificuldade que tive para tentar impedir que roubassem”, diz o ex-governador.
Entre tantos que frequentavam a sua casa nas manhãs, tardes e noites, Romildo deixa transparecer que não guarda mágoas do seu ex-secretário da fazenda, George Pinheiro. Ele faz questão de lembrar a presença ainda constante do seu ajudante de ordens, Coronel Rocha, do comando da Polícia Militar, Coronel Jair e do amigo José Simplício.
Você verá imagens da intimidade do ex-governador e depoimentos inéditos.
Assista vídeo:
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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre
Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.
A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.
Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.
“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.
Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.
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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana
Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.
A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.
No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.
Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.
Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.
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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul
Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.
Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.
Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.
Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.
O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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