Acre
Rio Juruá ultrapassa cota de trasbordamento em Cruzeiro do Sul
O Rio Juruá atingiu a marca de 13,03 metros nesta sexta-feira, 7, em Cruzeiro do Sul, ultrapassando a cota de transbordamento, que é de 13 metros. Nos bairros da Várzea, Miritizal, Boca do Moa, Lagoa e comunidade Florianópolis, já há ruas e quintais alagados e canoas na porta de casa. A previsão é de que o rio continue subindo nos próximos dias, devido ao aumento do volume de água nos afluentes.
A Defesa Civil Municipal ainda não foi acionada para a retirada de famílias. As primeiras só começam a ser retiradas quando o rio alcança os 13,30 metros.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, José Lima, o município já está preparado para atender as famílias que possam ser afetadas. O plano de contingência, elaborado no ano passado, prevê a utilização de duas escolas como abrigos temporários as Escola Rita de Cássia, no bairro do Telégrafo e Thaumaturgo de Azevedo, no bairro do Alumínio. Barcos, cartões e equipes estão prontos para atuar.
Diferença na medição
A Defesa Civil Municipal monitora constantemente o nível do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul. Segundo José Lima, há uma diferença de cerca de 10 centímetros entre a régua manual localizada no bairro da Várzea e o equipamento da Agência Nacional de Águas (ANA) instalado na Ponte da União. Para garantir dados precisos, equipes realizam medições a cada seis horas na régua manual às margens do rio Juruá.
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Requerimentos deixam de ser votados após parlamentares abandonarem plenário; proposta terá de ser reapresentada
Foto: Jardy Lopes/ac24horas
A sessão da Câmara Municipal de Rio Branco foi interrompida abruptamente nesta quarta-feira (9) devido à falta de quórum, deixando vereadores frustrados com a necessidade de reapresentar propostas que não foram votadas. O encerramento ocorreu durante um discurso do vereador Felipe Tchê (PP/AC), quando apenas 10 parlamentares estavam presentes — um a menos do exigido pelo regimento da casa.
Presidindo a sessão no lugar de Joabe Lira (UB), o vereador Leôncio Castro (PSDB) tentou, sem sucesso, convocar os colegas ausentes. “Suspendi a sessão e pedi que a diretora Isabela os chamasse, mas ela informou que já havia tentado outras vezes. Não teve jeito, precisei encerrar”, explicou Castro.
A decisão gerou insatisfação. Vereador João Paulo Silva (PODEMOS) criticou: “Os caras somem, e nosso trabalho é prejudicado. Tudo terá de ser reapresentado”. Já Zé Lopes (REPUBLICANOS) ironizou: “Agora temos que contar quantos estão na sala antes de ir ao banheiro”
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Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficou atolada na tarde desta quarta-feira, 9, ao tentar acessar a balsa que faz a travessia entre os municípios de Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá. As informações são do Juruá 24Horas.
Pessoas que presenciaram a cena registraram o momento em que o veículo tentava embarcar na balsa, enquanto moradores da comunidade tentavam ajudar.
Segundo testemunhas, a ambulância ficou presa em uma área de difícil acesso próxima à rampa de embarque, o que dificultou o deslocamento da equipe de socorro que se preparava para atravessar o rio Juruá.
Até o momento, não há informações sobre atrasos no atendimento da ocorrência em que a equipe estava empenhada.
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O aposentado Alberto Lopes, de 89 anos, foi agredido e teve todo o dinheiro do mês roubado no último 28 de março, após sacar a aposentadoria em uma agência bancária de Rio Branco. Segundo a família, o idoso valorizava a própria autonomia e fazia questão de manter a rotina de sacar o dinheiro pessoalmente, andar de ônibus e realizar sozinho as compras e pagamentos do mês.
De acordo com a neta, Larissa Peres, Alberto foi abordado por uma mulher próximo à região central e levado até um quarto. Após isso, três homens entraram no local, o agrediram e roubaram os seus pertences. “Deram um mata-leão nele, levaram todo o dinheiro dele, o chapéu favorito, o relógio e o celular novinho”, relatou.
Durante a ação, o idoso foi desmaiado. Segundo a família, ele apresenta hematomas no pescoço e suspeita de fratura na clavícula.
Com o trauma, o Alberto agora tem medo de voltar ao Centro. Larissa conta que assumiu legalmente os cuidados financeiros do avô. “Vou passar a sacar o dinheiro, fazer as comprinhas, entregar tudo para ele”, explica.
A família, que não tem condições financeiras de arcar com todas as despesas, está pedindo ajuda para garantir a alimentação e os remédios de Alberto até o próximo pagamento.
Doações podem ser feitas via Pix: 68 99201-2069 (chave registrada no nome de Larissa Peres).
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