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Representantes do Brasil e de outros sete países reativam o Parlamento Amazônico

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Por Luiz Felipe Barbiéri

Deputados, senadores e representantes do Brasil e de outros sete países da América do Sul reativaram nesta segunda-feira (21) o Parlamento Amazônico (Parlamaz).

O Parlamaz é um órgão regional, composto por representantes do parlamento do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Fundado em abril de 1989, o órgão busca criar políticas de cooperação para desenvolvimento sustentável da região amazônica e proteção da floresta. O Parlamaz estava desativado há oito anos.

Os parlamentares que vão representar o Brasil são:

  • senadores: Nelsinho Trad (PSD-MS), Eduardo Braga (MDB-AM), Plinio Valério (PSDB-AM), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Mota (Pros-RR);
  • deputados: Marcelo Ramos (PL-AM), Leo Moraes (Podemos-RO), Perpétua de Almeida (PCdoB-AC) e José Ricardo (PT-AM).

Trad foi eleito, por aclamação, presidente do Parlamaz . Ele teve respaldo dos demais integrantes do órgão, que preferiram não indicar novos nomes para disputar a vaga e deram suporte ao senador.

Os integrantes do Parlamaz agora vão enviar em até 30 dias um nome indicado por cada delegação para ocupar o cargo de vice-presidente.

Depois, o órgão vai fazer uma reunião para definir o plano de trabalho que contemplará o desenvolvimento sustentável da região e o fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Reunião

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e um dos integrantes do órgão, presidiu a reunião virtual que marcou a reativação do colegiado.

Em discurso, ele explicou que a ideia de retomar as atividades do Parlamaz veio após uma reunião na embaixada do Equador em 2019.

“Nossa pauta principal é a proteção do nosso imenso patrimônio, constituído pela floresta amazônica. São 7 milhões de km quadrados de pura riqueza na região de maior biodiversidade do mundo”, destacou o senador.

O senador destacou a diversidade natural do bioma para defender a soberania dos países sobre a região.

Trad afirmou que os países entendem a importância da Amazônia para a “economia mundial e para o ecossistema, mas não aceitamos delegar a titularidade sobre as políticas a serem adotadas”.

“As nossas populações dos 8 países membros conhecem melhor do que qualquer outra a sua própria casa”, disse o senador.

Desmatamento

A área desmatada na Amazônia entre agosto de 2019 e julho de 2020 foi de 11.088 km², de acordo com números oficiais do governo federal divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com o Inpe, trata-se de um aumento de 9,5% em relação ao período anterior (agosto de 2018 a julho de 2019), que registrou 10.129 km² de área desmatada

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, é presidente do Conselho da Amazônia, órgão criado pelo governo para coordenar as ações federais na floresta.

A criação do conselho também é uma tentativa de dar uma resposta às críticas da comunidade internacional sobre a atuação da gestão do presidente Jair Bolsonaro na preservação da Amazônia.

No começo de dezembro, ao comentar o crescimento do desmatamento na região, Mourão disse que o resultado poderia ser ainda pior. Mourão disse que o governo chegou a prever 20% de aumento.

Congressistas brasileiros que compõem o colegiado além do presidente  Trad, são os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Plínio Valério (PSDB-AM), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Motta (Pros-RR); e os deputados Marcelo Ramos (PL-AM), Leo Moraes (Podemos-RO), Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e José Ricardo (PT-AM).

O Parlamaz é um órgão regional, formado por representantes do Parlamento do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, do Peru, Suriname e Venezuela. Criado em abril de 1989, o órgão busca criar políticas de cooperação para desenvolvimento sustentável da região amazônica e proteção da floresta.

“Devemos fazer prevalecer nossos territórios devidamente constituídos pela Amazônia e nossa soberania. Esperamos que o Parlamento Amazônico tenha esse papel de fortalecer a representação democrática e promover a integração da Amazônia e de seus habitantes. Entendemos a importância do bioma para a economia mundial, mas não aceitamos delegar a titularidade sobre as políticas a serem adotadas”, disse o presidente eleito do colegiado.

Trad é o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal. Além dele, outros congressistas brasileiros que compõem o colegiado são os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Plínio Valério (PSDB-AM), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Motta (Pros-RR); e os deputados Marcelo Ramos (PL-AM), Leo Moraes (Podemos-RO), Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e José Ricardo (PT-AM).

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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