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Relatórios do Orçamento de 2023 serão analisados na CMO nesta semana

A cúpula menor, voltada para baixo, abriga o Plenário do Senado Federal. A cúpula maior, voltada para cima, abriga o Plenário da Câmara dos Deputados.
Projeções de receita e despesa totalizam R$ 5,2 trilhões
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) analisa entre os dias 7 e 8 de dezembro os 16 relatórios setoriais referentes ao projeto da Lei Orçamentária Anual de 2023 (PLN 32/2022). Cada relatório detalha uma área do Orçamento da União e avalia as emendas que contemplam os órgãos daquela área, sugerindo quais devem ser aceitas.
O Relatório Preliminar do Orçamento de 2023 já foi aprovado na comissão e prevê que as projeções de receita e despesa totalizam R$ 5,2 trilhões, sendo R$ 143,5 bilhões destinados ao orçamento de investimento das estatais e R$ 5 trilhões aos orçamentos fiscal e da seguridade social. Destes, R$ 2 trilhões referem-se ao refinanciamento da dívida pública federal.
A votação do Orçamento de 2023 está prevista dia 16 de dezembro, em reunião conjunta do Congresso Nacional. No dia anterior, a comissão mista deve votar o parecer final do relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI).
O texto de Castro prevê que a meta para o déficit primário do governo central em 2023 foi fixada em R$ 65,9 bilhões na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, o equivalente a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), com aumento em relação ao déficit primário apurado em 2021 (0,41% do PIB). No Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) de 2023, a previsão é que o resultado primário do governo central seja um pouco menor do que a meta da LDO (R$ 63,7 bilhões).
PEC da Transição
Nesta semana, parlamentares também devem definir os próximos passos da PEC da Transição. Protocolado formalmente no Senado na quarta-feira (28), o texto exclui o Programa Auxílio Brasil, que deverá ser rebatizado de Bolsa Família, da regra do teto de gastos para os próximos anos.
A medida apresentada pelo senador Marcelo de Castro é uma forma de viabilizar a manutenção do valor mínimo de R$ 600 para o programa de transferência de renda, além de instituir um valor adicional de R$ 150 por criança menor de 6 anos de idade de cada beneficiário. Esse é um dos principais compromissos de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na prática, com o valor assegurado para o programa assistencial, os recursos ordinários do Orçamento ficariam liberado para serem remanejados, no todo ou em parte, para outras despesas. A única mudança realizada por Castro em relação ao texto proposto pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva é em relação ao prazo de 4 anos para validade para a medida. Inicialmente, a exclusão do Bolsa Família do teto de gastos seria permanente. Pelos cálculos dos valores previstos no PLOA de 2023, a manutenção do Bolsa Família em R$ 600 teria um custo total de até R$ 175 bilhões.
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Adolescente de 16 anos perde batalha contra câncer raro em Rio Branco
Tiago Castro Rosas, que encontrou conforto na música gospel durante o tratamento, não resistiu a complicações da doença

Tiago sofreu uma parada cardíaca enquanto ouvia a música gospel “Pai”, de Wilson Silva – canção que, segundo relatou à mãe, trazia-lhe paz durante os momentos mais difíceis. Foto: captada
Rio Branco, 25 de abril de 2025 – Com apenas 16 anos, Tiago Castro Rosas perdeu a vida nesta sexta-feira (25) após mais de um ano lutando contra um câncer raro e agressivo que atingiu um dos ossos de sua perna direita. Natural de Cruzeiro do Sul, o adolescente enfrentou múltiplas cirurgias, incluindo a amputação parcial da perna, e precisou se mudar com a família para a capital em busca de tratamento.
Na noite anterior à sua morte, Tiago sofreu uma parada cardíaca enquanto ouvia a música gospel “Pai”, de Wilson Silva – canção que, segundo relatou à mãe, trazia-lhe paz durante os momentos mais difíceis. O jovem havia descoberto a fé recentemente e encontrou na música um refúgio emocional.
A família, agora em luto, relembra a coragem de Tiago diante da doença e agradece pelo apoio recebido durante o tratamento. O caso chama atenção para os desafios enfrentados por pacientes com câncer raro no Acre, especialmente aqueles que precisam se deslocar para ter acesso a cuidados especializados.

A notícia de seu falecimento deixa uma lacuna nos corações daqueles que acompanharam sua luta e celebraram a realização de seu sonho. Foto: captada
O adolescente Thiago Castro, que emocionou a todos ao realizar o sonho de voar de helicóptero em março deste ano, momento inesquecível e registrado pela empresa acreana na época. Thiago era paciente da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e lutava contra um câncer desde 2024.
A inesquecível experiência de voar de helicóptero foi proporcionada por uma ação social conjunta da Unacon e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Na ocasião, a mãe de Thiago, Maria Castro, expressou sua profunda emoção ao ver o filho concretizar um desejo de infância. “É muito emocionante, porque esse tratamento não é fácil.
Ele sempre sonhou com isso desde pequeno, quando via os helicópteros no céu e corria para acenar. Sou só gratidão a todos que tornaram isso possível”, declarou, comovida.
Ao final do voo, Thiago desembarcou da aeronave com um sorriso radiante e palavras de agradecimento. “Muito obrigado, não tenho palavras para agradecer”, disse o jovem.
Descrito por aqueles que o conheciam como meigo, carismático e dono de um sorriso contagiante, Thiago travou uma árdua batalha contra o câncer por quase um ano. Nascido em Cruzeiro do Sul e residindo atualmente em Rio Branco para dar continuidade ao tratamento, o adolescente sempre nutriu grandes sonhos. Em junho de 2024, sua jornada enfrentou um obstáculo inesperado com o diagnóstico de um câncer no fêmur direito.
A progressão da doença levou à necessidade de amputação da perna direita até a altura da coxa. Apesar dos desafios impostos pela doença, Thiago demonstrou uma força e uma garra inspiradoras, marcando a vida de todos que o cercaram com sua doçura e seu espírito guerreiro.
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Collor é transferido para presídio em AL após audiência de custódia
Fonte: Metrópoles
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Cerca de 150 cardeais já estão no Vaticano após morte do papa Francisco
Clérigos participarão do conclave, votação secreta que elegerá próximo líder da Igreja Católica

Cardeais se reúnem no Vaticano para discutir funeral do papa Francisco. Reprodução/Reuters
O Vaticano afirmou nesta sexta-feira (25) que 149 cardeais já estão reunidos na Santa Sé após a morte do papa Francisco. Entretanto, não foi informado quantos deles são eleitores — ou seja, têm menos de 80 anos e poderão votar no conclave.
Ao todo, 135 cardeais estão aptos para participar da votação secreta que elegerá o próximo papa. Ela deve começar entre os dias 6 e 11 de maio. Enquanto isso, eles se reúnem em reuniões, missas e homenagens.
Além disso, os fiéis se despedem de Francisco em um velório na Basílica de São Pedro. Cerca de 150 mil pessoas visitaram a cerimônia até o meio-dia desta sexta, no horário local (7h de Brasília), ainda segundo o Vaticano.
A cerimônia termina nesta sexta às 19h, no horário local (14h de Brasília). O caixão do pontífice será fechado ainda hoje, por volta de 15h, no horário de Brasília.
O funeral de Francisco será realizado neste sábado (26) e deve reunir mais de 200 mil pessoas, segundo autoridades italianas.
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