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Realeza, líderes mundiais e público se reúnem para funeral da rainha

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State funeral and burial of Queen Elizabeth

Líderes e realeza se reuniram em Londres nesta segunda-feira (19) para o funeral da rainha Elizabeth, em meio a cenas de pompa incomparáveis, um final apropriado para a monarca mais longeva do Reino Unido, que conquistou respeito em todo o mundo por seus 70 anos no trono.

O rei Charles e outros membros da realeza britânica seguiram o caixão, coberto de bandeiras, até a Abadia de Westminster, no início do funeral de Estado, o primeiro no país desde 1965, quando Winston Churchill recebeu a honra.

Milhares de pessoas lotaram as ruas, enquanto o caixão da rainha fazia a curta viagem a partir de Westminster Hall, puxado em uma carruagem de armas por 142 marinheiros. Um sino tocou e gaitas de fole ressoaram.

Um silêncio absoluto era observado no Hyde Park de Londres, nas proximidades, enquanto milhares de pessoas, que por horas fizeram piquenique e conversavam, ficaram quietas no segundo em que o caixão da rainha apareceu nas telas erguidas para a ocasião.

Pouco antes, centenas de militares em trajes cerimoniais completos marcharam em uma exibição histórica.

Dentro da abadia, linhas das escrituras foram postas em música que tem sido usada em todos os funerais de Estado desde o início do século 18. Entre os que caminhavam atrás do caixão estava o bisneto da rainha e futuro rei, o príncipe George, de 9 anos.

A congregação de 2 mil pessoas incluiu cerca de 500 presidentes, primeiros-ministros, famílias reais estrangeiras e dignitários, incluindo Joe Biden, dos Estados Unidos e líderes de França, Canadá, Austrália, China, Paquistão e Ilhas Cook.

Justin Welby, arcebispo de Canterbury, disse à congregação que a dor sentida por tantos no Reino Unido e no mundo reflete a “vida abundante e serviço amoroso” da falecida monarca.

“Sua majestade declarou, em uma transmissão de aniversário de 21 anos, que toda a sua vida seria dedicada a servir a nação e a Commonwealth”, disse ele.

“Raramente uma promessa como essa foi tão bem cumprida. Poucos líderes recebem a demonstração de amor que temos visto.”

Pessoas subiram em postes e barreiras para observar a procissão – uma das maiores do gênero na história moderna na capital.

Mais milhões assistem pela televisão, em casa, em um feriado declarado para a ocasião. O funeral de um monarca britânico nunca foi televisionado antes. Ao redor da capital, ruas normalmente movimentadas estavam desertas.

Ben Vega, de 47 anos, um enfermeiro filipino em pé atrás da multidão em um banquinho, disse que era um monarquista.

“Eu amo pompa. Eu amo como os britânicos fazem isso”, afirmou ele. “Sou das Filipinas, não temos isso, não temos famílias reais. É um dia triste para mim. Estou aqui há 20 anos. Via a rainha como minha segunda mãe, a Inglaterra como minha segunda casa.”

Elizabeth morreu em 8 de setembro, em sua casa de verão escocesa, o Castelo de Balmoral. Sua saúde estava em declínio e, por meses, a monarca que havia realizado centenas de compromissos oficiais até os 90 anos se retirou da vida pública.

No entanto, ela foi fotografada apenas dois dias antes de morrer, parecendo frágil, mas sorrindo, enquanto nomeava Liz Truss como sua 15ª e última primeira-ministra.

Quando ela sucedeu o pai, George 6º, Winston Churchill era seu primeiro primeiro-ministro e Josef Stalin liderava a União Soviética. Ela conheceu figuras importantes da política ao entretenimento e esporte, incluindo Nelson Mandela, o papa João Paulo II, os Beatles, Marilyn Monroe, Pelé e Roger Federer.

Áreas de observação

Todas as áreas de observação de onde o público pode acompanhar o cortejo fúnebre da rainha Elizabeth atingiram a capacidade máxima, informou a administração municipal de Londres no Twitter, acrescentado que não é mais permitida a entrada de recém-chegados. Milhares de pessoas foram à capital para ver o caixão da rainha nos últimos dias.

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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

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• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

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Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

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Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

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