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Quatro traficantes são presos com 328 quilos de drogas com destino à fronteira do Acre
Durante a intervenção, foram apreendidos dois motocicletas, um avião Cessna, uma Van Mercedes, quatro celulares, uma arma de longo alcance, 60 litros de AV-GAS, e, o carregamento de cocaína de alta pureza.

Os quatro traficantes foram apresentados a um juiz cautelar nesta sexta-feira, 2 de agosto. O juiz decidiu enviá-los para a prisão de Palmasola, com prisão preventiva por 180 dias. Foto assessoria
A pista clandestina utilizada pelos narcotraficantes para o transporte de 328 quilos de drogas era, na verdade, uma estrada improvisada. A informação foi revelada pelo ministro do Governo, Eduardo Del Castillo, durante uma coletiva de imprensa em que apresentou quatro indivíduos envolvidos no esquema, os quais foram encaminhados para a prisão de Palmasola.
A operação, concluída com sucesso, resultou na apreensão de 310 embalagens em forma de tijolo, contendo mais de 328 quilos de cocaína de alta pureza. Além da substância ilícita, foram confiscados um pequeno avião e quatro traficantes de drogas, incluindo um de nacionalidade peruana.

Os agentes interceptaram um avião que pousou na área de Três Cruces, município de Pailón, um veículo já esperava os traficantes, do qual pessoas estavam de prontidão com carregamento de drogas.
“Na comunidade Três Cruces, a cerca de 100 quilômetros de Santa Cruz, antes de chegar ao município de San José, em uma estrada deserta, a Força Especial de Combate ao Narcotráfico (Felcn) constatou que um pequeno avião havia pousado no local. Imediatamente, duas motocicletas chegaram para fazer a segurança nas proximidades da estrada, e um terceiro veículo, uma van, também chegou, transportando os tijolos de cocaína pura. Essas substâncias seriam encaminhadas para fronteira com o Acre, Brasil”, explicou o ministro da Bolívia Del Castillo.
O ministro Del Castillo explicou que, imediatamente após o pouso do pequeno avião, as pessoas presentes no local começaram a carregar a cocaína. No entanto, os agentes da Força Especial de Combate ao Narcotráfico (Felcn) intervieram rapidamente, frustrando os planos dos traficantes e desarticulando a operação.

os narcotraficantes utilizavam para transportar 328 quilos de drogas era uma estrada improvisada. Foto assessoria
O avião apreendido, registrado sob o número CP 2490, havia sido clonado de uma aeronave que já havia sido confiscada pelas autoridades em 2022.
Também foram apreendidos com os traficantes uma espingarda e três tambores contendo 60 litros de AVGas (combustível). “Estamos falando de um impacto negativo para o tráfico de drogas superior a 1,1 milhões de dólares”, relatou o ministro aos jornalistas.
Os quatro traficantes foram apresentados a um juiz cautelar na sexta-feira, 2 de agosto. O juiz decidiu mantê-los em prisão preventiva por 180 dias, sendo encaminhados para a prisão de Palmasola.

Ministro Del Castillo destacou que o avião continha 328 quilos de cloridrato de cocaína pura, que foram distribuídos em 310 embalagens em formato de tijolo. Foto assessoria
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Casal é abordado com motocicleta roubada e documentação falsa durante operação policial
Condutor não possuía CNH, e consulta ao chassi confirmou restrição de roubo/furto; veículo foi apreendido
Em uma ação de rotina, policiais abordaram um casal que trafegava em uma motocicleta Kingo de cor preta. Durante a verificação, constatou-se que o condutor não portava Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que a documentação do veículo apresentava indícios de falsificação.
Diante da suspeita, os agentes realizaram uma consulta ao chassi da moto, que confirmou a restrição por roubo ou furto. A motocicleta foi apreendida, e o casal foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis. O caso reforça a importância das abordagens policiais no combate ao crime e na recuperação de veículos ilegais.
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Protestos em Cobija têm avanços: leis contra agio e especulação são promulgadas, e bloqueios são suspensos
Líderes de mototaxistas celebram acordos com vereadores e prefeita em exercício, mas afirmam que a luta continua em outras frentes

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. Foto: captada
Após intensos protestos e negociações, as organizações de mototaxistas de Cobija alcançaram acordos significativos com os vereadores municipais e com a prefeita em exercício da cidade. Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Esses avanços levaram os líderes das federações de mototaxistas a decidirem suspender temporariamente os bloqueios que paralisou diferentes pontos da cidade nesta segunda-feira, 17 de março.
Os manifestantes comemoraram a conquista depois da sessão extraordinária na câmara na noite desta segunda-feira, dia 17, mas ressaltaram que a luta por melhorias continua em outras frentes. “Este é um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para garantir condições justas para todos os trabalhadores”, afirmou um dos líderes do movimento.
Além disso, os mototaxistas solicitaram à vereadora Ayda Aguilera, que faz parte do setor, que reconsiderasse sua renúncia. A parlamentar havia apresentado o pedido de demissão sob pressão de seus próprios companheiros durante os protestos. “Ela é uma voz importante para nossa categoria e esperamos que continue representando nossos interesses”, destacou outro representante do movimento.

Vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes no avanço das políticas em benefício da comunidade. Foto: captada
As novas leis promulgadas visam combater práticas abusivas, como o aumento excessivo de preços (agio) e a especulação, além de estabelecer normas para o controle de peso de mercadorias transportadas. Essas medidas são consideradas vitais para garantir condições mais justas e transparentes no comércio e no transporte na cidade.
A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. No entanto, os líderes dos mototaxistas reforçaram que continuarão mobilizados para garantir que os acordos sejam cumpridos e que novas demandas sejam atendidas.

Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Foto: captada
Enquanto isso, a vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes para garantir a pacificação e o avanço das políticas em benefício da comunidade.
Veja vídeo com TVU Pando:
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Organizações de mulheres e ativistas de Pando denunciam exclusão em sessão da Câmara Municipal de Cobija
Grupos que lideraram o “cacerolazo” criticam falta de participação na aprovação de lei que regula preços da carne e produtos da cesta familiar
A Organização do Movimento de Mulheres Ativistas de Pando, responsável pela organização da marcha do “Cacerolazo” em Cobija, juntamente com outros setores da sociedade, denunciaram a exclusão do grupo na sessão solene do Conselho Municipal. O encontro, que discutiu e aprovou a lei que regula o preço exato e justo da carne e de produtos da cesta familiar no município, ocorreu sem a participação das representantes do movimento.
As ativistas afirmam que a falta de inclusão no processo decisório viola o direito à participação popular e transparência na gestão pública. “Não foi permitida a nossa participação em um debate que afeta diretamente a vida das famílias de Cobija. Somos nós, mulheres, que lidamos diariamente com o aumento dos preços e a dificuldade de colocar comida na mesa”, declarou uma das líderes do movimento.
O “cacerolazo”, realizado recentemente, foi uma manifestação popular contra o aumento constante dos preços dos alimentos e a falta de políticas públicas para garantir o acesso a produtos básicos. A marcha ganhou destaque na cidade e contou com a participação de centenas de pessoas, principalmente mulheres, que são as mais impactadas pela alta dos preços.
A nova lei, aprovada pelo Conselho Municipal, tem como objetivo estabelecer preços justos para a carne e outros itens essenciais da cesta familiar. No entanto, as ativistas criticam a falta de diálogo com a comunidade durante o processo de elaboração e aprovação da norma. “Como podemos confiar em uma lei que não considerou a voz daqueles que mais sofrem com o problema?”, questionou outra integrante do movimento.
As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e garanta a inclusão de todos os setores da sociedade em decisões que afetam diretamente a população. Além disso, cobram transparência na fiscalização dos preços e na implementação da lei.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e não a portas fechadas. Foto: captada
Enquanto isso, a população de Cobija aguarda para ver se a nova legislação trará resultados concretos no combate à inflação e no acesso a alimentos a preços justos. As ativistas prometem continuar mobilizadas para garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas pelas autoridades locais.
Veja vídeo:
Veja vídeo da caminhada com La Voz de Pando:
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