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Prefeitura de Rio Branco lança programa de coleta seletiva

Com a aceitação e consolidação deste serviço, o mesmo será ampliado para toda zona urbana da capital (Foto: Val Fernandes/Assecom)
A Prefeitura de Rio Branco deu um passo importante rumo à sustentabilidade ambiental ao lançar oficialmente o Programa de Coleta Seletiva nesta terça-feira (17), na Praça de Revolução.
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da separação correta dos resíduos, a iniciativa pretende transformar a forma como a cidade de Rio Branco lida com o lixo. A princípio, a coleta seletiva será feita nos órgãos públicos do centro e, em breve, espalhada por todos os bairros e residências da cidade.

“Nessa região, onde a coleta seletiva vai ser iniciada agora, nós estamos há mais de dois meses com a nossa equipe fazendo orientação, panfletando como vai funcionar. Agora está sendo lançado nos meios de comunicação. É importante que a população possa aderir e essa ação seja bem-sucedida”, explica o secretário da SMCCI, Joabe Lira.
Neste primeiro momento, a coleta seletiva será feita nas áreas comerciais e grandes geradores de resíduos, com a inclusão de dois caminhões baú e duas equipes operacionais. Com a aceitação e consolidação deste serviço, o mesmo será ampliado para toda zona urbana da capital. O prefeito Tião Bocalom participou do lançamento e diz que o programa é um marco para a cidade de Rio Branco

“O objetivo é chegar ao final do nosso mandato com dez por cento de todo o lixo colhido, reciclado, transformando o material seco ou até mesmo o material orgânico em adubo orgânico. Nós sabemos que um projeto desse, de reciclagem, temos os parceiros, que vão ganhar dinheiro com isso. Então a parte socioeconômica do projeto é muito forte”, pontua o prefeito.
Resíduos sólidos como: garrafas pets, papelão, vidros, que poderiam ser descartados nos lixões, na floresta ou nos mananciais, agora poderão ser reciclados e gerar possibilidade de lucro para muita gente. Os resíduos recolhidos serão destinados à Cooperativa Catar, que participou do processo de chamamento público, sendo declarada apta a receber os materiais, o que fortalece a classe de cooperativas.
“A importância desse projeto é porque vai gerar renda pra nós, e a coleta seletiva é um sonho aqui em Rio Branco. Nós hoje conseguimos avançar, dar mais um passo para desenvolver um trabalho. O nosso objetivo hoje aqui é poder inserir mais catadores para a renda vir a aumentar. A renda aumentando, aumenta também o catador dentro da cooperativa”, comemora Pedro Morais, presidente da Catar.

O evento de lançamento contou com a presença de autoridades locais e representantes de organizações ambientais, que elogiaram a iniciativa da atual gestão.
O promotor de Justiça Luiz Henrique Rolim diz que avalia que o programa consolida a ideia de sustentabilidade do “quanto menos, melhor”. “É muito bom saber que Rio Branco, mesmo que tardiamente, está iniciando agora uma coleta seletiva. A informação que a gente tem é que nunca teve isso e o lema do planeta hoje é mais é menos, quanto menos melhor”.
O prefeito lembrou que Rio Branco hoje está sendo uma referência na Amazônia na limpeza urbana e cuidado com o meio ambiente. Exemplo disso, é a ausência de fumaça nesse período do ano, o que em épocas passadas era comum.
“Em Manaus, tá uma loucura. Um pessoal nosso esteve em Porto Velho na semana passada também, lá é fumaça para todos os lados e nós aqui, que éramos a capital que diziam que a nossa fumaça vinha da Bolívia, fizemos o trabalho de casa, o lixão não queimou mais, porque queimava noventa dias durante o verão no entorno aqui, mais de três mil hectares que a gente fez de mecanização. Os produtores não precisaram queimar e aqui, dentro da cidade, a Secretaria de Cuidados com a Cidade, coloca o serviço de coleta do resíduo onde pegava fogo. Agora tem todo o cuidado de não queimar mais”.
- Com a aceitação e consolidação deste serviço, o mesmo será ampliado para toda zona urbana da capital (Foto: Val Fernandes/Assecom)
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.






































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