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Cotidiano

População do Acre perdeu até 4 anos de expectativa de vida devido à poluição, diz pesquisador

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Vale lembrar que, no último dia 23 de setembro, uma segunda-feira, os níveis de qualidade do ar chegaram a 40 vezes mais que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Foster Brown falou sobre o impacto da poluição no estado e fez alerta sobre consequências e possíveis soluções.

Aleac/A Gazeta do Acre

O pesquisador Irving Foster Brown, da Universidade Federal do Acre (Ufac), fez verdadeiros alertas na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), durante audiência pública, na última segunda-feira, 21, que discutiu a seca extrema do Rio Acre e mudanças climáticas. Na ocasião, Brown reforçou que, segundo a Universidade de Chicago, atualmente, o Acre é uma das áreas mais impactadas do mundo com a poluição.

De acordo com o pesquisador, os resultados da universidade estadunidense não são deste ano, mas referentes aos últimos 20 anos e, além disso, apontam algo ainda mais assustador: os acreanos perderam entre dois e quatro anos de expectativa de vida.

“Faço a pergunta, quanto vale um ano da sua vida? Se alguém tenta tirar um ano da sua vida, como você se sente? Que tal dois anos? Agora, multiplica isso pelo número de pessoas que nós temos na região, quase um milhão. Então, se vale um ano, é uma coisa muito importante, imagine um milhão de anos. Eu não queria aumentar medo, porque, às vezes, sou chamado de doutor apocalipse”, reitera o pesquisador.

Vale lembrar que, no último dia 23 de setembro, uma segunda-feira, os níveis de qualidade do ar chegaram a 40 vezes mais que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na ocasião, segundo dados da plataforma internacional IQAir, que monitora a qualidade do ar globalmente, a concentração de PM 2,5 (partículas finas com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros) atingiu alarmantes 605 microgramas por metro cúbico (µg/m³). O limite recomendado pela OMS, que é de 15 µg/m³.

Foster disse que gostaria que a “raiva causada nas pessoas fosse controlada e usada para fazer mudanças. “Naturalmente, podemos ter impactos enormes. E se nós olharmos centenas de anos atrás, essa parte da Amazônia sofreu outros mega El Ninos, que acabaram com as civilizações indígenas.  Os que sobreviveram resistiram.  Todo mundo aqui é descendente de pessoas que sofreram e sobreviveram a eventos catastróficos no clima. Precisamos usar esse espírito para lidar com as coisas que nós temos agora”, refletiu

Foster reforçou que chegou ao estado em 1988, como um estadunidense querendo conhecer um pouco do que era a Amazônia. “A concentração de CO2 era de 350 partes por milhão. Eu estou aqui, depois de 32 anos no Acre, morando, e hoje é 420, aumentou 70. O potencial de ter um aumento de mais 70 ou mais ppm é muito grande. Isso significa que os extremos que a gente está vendo vão ficar mais severos e mais frequentes”.

O processo, no entanto, pode ser modificado, principalmente na relação do homem com a floresta. “O desmatamento, no nível regional, na parte leste da Amazônia, afeta as chuvas aqui. E afeta as chuvas principalmente na época seca. Estamos vendo um prolongamento, nos últimos 30 anos, do período de seca. É uma coisa que está dentro do nosso controle, mas ainda não controlamos. O que acontece hoje é porque deixamos acontecer”.

Apesar dos apontamentos difíceis, Foster finalizou com uma pontada de esperança:

“Nós podemos ter uma virada. Uma etapa fomenta outra, nós temos uma cadeia de efeitos que podemos mudar, como cuidar das matas ciliares do Rio Acre. Este é o nosso desafio”, finalizou

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Mulher condenada por associação criminosa é presa pela Polícia Civil em Tarauacá

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A ordem judicial foi emitida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco/AC. A condenação dela já foi transitada e julgado, cuja pena é de seis anos de prisão em regime fechado.

Após as formalidades legais em sede policial, a mulher foi colocada à disposição da Justiça, e em seguida será encaminhada ao sistema prisional. Foto: cedida.

Uma mulher, natural do município de Cabo de Santo Agostinho (PE) foi presa na manhã desta sexta-feira, 31, por agentes da Polícia Civil do Acre (PCAC) na cidade de Tarauacá, por força de um mandado de prisão, emitido pela Justiça do Acre.

A criminosa, das iniciais M.T.D.S. de 34 anos, estava se escondendo na cidade de Feijó/AC. A ordem judicial foi emitida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco/AC. A condenação dela já foi transitada e julgado, cuja pena é de seis anos de prisão em regime fechado.

Após as formalidades legais em sede policial, a mulher foi colocada à disposição da Justiça, e em seguida será encaminhada ao sistema prisional.

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Polícia Civil prende mais duas pessoas ligadas ao tráfico de drogas, em Cruzeiro do Sul

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Após empreenderem diligências pelo bairro da Cohab para capturar um homem, das iniciais C.A.N., 34 anos, que estava com mandado de prisão em aberto, os agentes prenderam em flagrante uma mulher

Uma razoável quantidade de drogas no interior de um móvel na casa da mulher, fato que motivou a prisão dela em flagrante. Foto: cedida.

Na manhã desta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) prendeu duas pessoas na cidade de Cruzeiro do Sul por envolvimento com o tráfico de drogas. Além das prisões, os investigadores também apreenderam significativa quantidade de entorpecentes e utensílios utilizados para o embalo de drogas ilícitas.

Após empreenderem diligências pelo bairro da Cohab para capturar um homem, das iniciais C.A.N., 34 anos, que estava com mandado de prisão em aberto, os agentes prenderam em flagrante uma mulher, das iniciais M.M.S.O., 23 anos, que estava portando drogas na residência dela e dando abrigo ao criminoso, que tinha em seu desfavor dois mandados de prisão, emitidos pela Justiça.

Assim que os agentes deram voz de prisão ao condenado, perceberam uma razoável quantidade de drogas no interior de um móvel na casa da mulher, fato que motivou a prisão dela em flagrante.

Desta forma, mais dois criminosos foram tirados de circulação das ruas de Cruzeiro do Sul. Após os procedimentos de praxe na delegacia, o casal foi encaminhado ao Poder Judiciário, para as devidas providências.

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Polícia Civil do Acre cumpre mandados judiciais por violência doméstica em Plácido de Castro

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Durante o cumprimento do mandado, as agentes da Polícia Civil prestaram apoio ao Oficial de Justiça da Comarca local, garantindo a segurança da operação.

Ação policial garante afastamento de agressor do convívio familiar, reforçando o compromisso com a segurança das mulheres. Foto: cedida.

Na última quinta-feira, 30, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio de sua equipe de policiais femininas, deu cumprimento a mandados judiciais relacionados a crimes de violência doméstica, na cidade de Plácido de Castro.

Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário após representação criminal do delegado Dr. Leandro Lucas, titular da delegacia do município.

Uma das ações teve como objetivo afastar um agressor do convívio familiar, um trabalho iniciado a partir de medidas adotadas pela Secretaria de Estado da Mulher (SEMULHER). Durante o cumprimento do mandado, as agentes da Polícia Civil prestaram apoio ao Oficial de Justiça da Comarca local, garantindo a segurança da operação.

“A Polícia Civil reforça seu compromisso no combate à violência doméstica, atuando de forma eficaz para proteger as vítimas e garantir o cumprimento da lei”, disse o delegado, Dr. Leandro Lucas.

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