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Polícia descobre esquema de sonegação fiscal liderado por Bené do Cavaco
Na manhã de ontem quinta-feira, 8 de agosto, a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz) deflagrou uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro associado à sonegação fiscal, tendo como alvo o empresário e músico Bené do Cavaco, de 71 anos. Além dele, outras dez pessoas ainda não identificadas também foram alvos das ações, que incluíram busca e apreensão de documentos e sequestro de valores.
A ação foi resultado de uma investigação detalhada e contou com o apoio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), que envolve diversas instituições, como o Ministério Público Estadual (MPE), a Secretaria da Fazenda (SEFAZ), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Polícia Civil do Acre (PCAC).
As apurações indicaram que Bené, natural do Ceará e residente no Acre há 50 anos, teria sonegado mais de R$ 21 milhões em tributos estaduais, especialmente relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O delegado Igor Brito, da Defaz, explicou que o empresário operava como “sócio oculto” em diversas empresas criadas com o intuito de fraudar o fisco. “Essas empresas eram registradas em nomes de terceiros, conhecidos como ‘laranjas’, que não tinham condições financeiras para justificar sua participação”, detalhou.
Entre os anos de 2016 e 2021, a organização criminosa movimentou cerca de R$ 130 milhões. Além da sonegação, as investigações revelaram que os recursos obtidos ilegalmente foram usados para fundar novas empresas fraudulentas e adquirir bens móveis e imóveis, caracterizando assim o crime de lavagem de dinheiro.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, destacou a relevância dessa operação no combate à criminalidade econômica. “A colaboração entre as instituições é fundamental para enfrentar a lavagem de dinheiro e a sonegação fiscal, crimes que impactam negativamente nossa economia. Esta operação demonstra que unidos podemos alcançar resultados significativos na proteção dos recursos públicos”, afirmou.
As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos no esquema ilícito.
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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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