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Polícia Civil do Acre registra mais de 650 vítimas atendidas e 76 prisões durante a Operação Shamar 2025

Operação Shamar termina, mas o combate à violência doméstica continua no Acre Foto: arquivo/ PCAC
A Polícia Civil do Acre (PCAC) encerrou, no último dia 4 de setembro, sua participação na Operação Shamar 2025, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e voltada ao enfrentamento da violência contra a mulher. Durante todo o mês de agosto, período marcado pela campanha Agosto Lilás, as delegacias da capital e do interior intensificaram ações educativas, preventivas e repressivas, alcançando milhares de pessoas em todo o estado.
No total, foram realizadas 504 ações de panfletagem, 84 ações educativas por meio de mídias digitais, impactando 38 mil pessoas, além de 19 palestras que reuniram mais de 1.057 participantes. Paralelamente, as equipes policiais executaram diligências, apuraram denúncias e atenderam mais de 657 vítimas de violência doméstica e crimes correlatos.
A repressão também foi fortalecida. Foram registradas 76 prisões relacionadas a casos de violência doméstica, incluindo 66 em flagrante e 10 por mandado judicial. Além disso, houve a apreensão de armas, cumprimento de medidas protetivas e a conclusão de 133 inquéritos policiais com autoria identificada, garantindo mais celeridade às investigações.
A delegada Juliana De Angelis, coordenadora estadual da Operação Shamar, destacou a importância da atuação integrada e do acolhimento humanizado às vítimas.
“A Shamar vai além da repressão. Nosso objetivo é oferecer acolhimento, informação e segurança às mulheres, além de incentivar a denúncia e quebrar o ciclo da violência. A Polícia Civil do Acre está comprometida em criar uma rede de proteção efetiva, levando informação a escolas, comunidades e instituições para transformar essa realidade”, disse.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, ressaltou que os resultados da operação refletem o empenho da instituição em reduzir os índices de violência contra a mulher no estado.
“Agosto foi um mês de intensificação de esforços. As delegacias atuaram de forma estratégica, com ações educativas e operações repressivas, para proteger vítimas e responsabilizar agressores. A Polícia Civil do Acre seguirá investindo na capacitação dos profissionais e no fortalecimento das delegacias especializadas para garantir que cada denúncia seja atendida com a urgência e a seriedade que o tema exige”, enfatizou.

Mais de 38 mil pessoas alcançadas, Polícia Civil do Acre intensifica combate à violência contra a mulher. Fotos arquivo/ PCAC
A Operação Shamar teve atuação em todas as regiões do estado, com o apoio das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM/DEMPCA), Delegacias do interior e Coordenação do Programa Bem-Me-Quer, contando com efetivo de mais de 59 policiais civis e viaturas mobilizadas para atender as ocorrências.
Apesar do encerramento da Operação Shamar, a Polícia Civil do Acre reforça que as ações de prevenção, acolhimento e repressão aos crimes contra a mulher continuam de forma permanente em todo o estado, garantindo que a proteção e a defesa dos direitos das vítimas sigam como prioridade institucional.
Fonte: PCAC
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EUA interceptam terceiro navio perto da Venezuela em meio à pressão sobre Caracas
Nova interceptação em águas internacionais amplia escalada dos EUA contra o transporte de petróleo venezuelano

Bandeira da Guarda Costeira dos EUA: no sábado, um navio já havia sido interceptado
Marco Bello/Reuters via CNN Newsource – 20.12.2025
Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio nas proximidades da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram neste domingo (21) duas autoridades norte-americanas à agência Reuters.
A nova ação marca a segunda operação do tipo em apenas um fim de semana e amplia a ofensiva do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.
As autoridades falaram sob condição de anonimato e não divulgaram o nome da embarcação nem o ponto exato da interceptação. Também não informaram se o navio transportava petróleo venezuelano.
A nova abordagem ocorre poucos dias após Trump anunciar um “bloqueio” a todos os petroleiros sancionados que entram ou deixam a Venezuela. A diretriz passou a orientar uma série de ações no Caribe, com foco direto na principal fonte de receita do governo de Caracas: o petróleo.
No sábado (20), forças dos Estados Unidos já haviam apreendido um petroleiro de bandeira panamenha, carregado com petróleo venezuelano e com destino à Ásia.
A operação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com apoio das Forças Armadas, em águas internacionais. Segundo Washington, a tripulação não ofereceu resistência.
No início do mês, os EUA também apreenderam o petroleiro Skipper, alvo de sanções por vínculos com o Irã. Com isso, sobe para três o número de embarcações interceptadas neste mês nas proximidades da Venezuela.
Resposta venezuelana
O governo venezuelano reagiu com críticas duras às ações americanas.
O chanceler Yvan Gil classificou as apreensões como “atos de pirataria” e afirmou que o Irã ofereceu cooperação à Venezuela para enfrentar o que descreveu como violações do direito internacional.
A vice-presidente Delcy Rodríguez declarou que Caracas pretende levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU e a outros fóruns multilaterais.
As interceptações se somam a uma estratégia mais ampla de pressão dos Estados Unidos, que inclui sanções ao setor petrolífero, presença militar reforçada no Caribe e ameaças de novas medidas contra o governo Maduro.
Segundo autoridades da Casa Branca, o objetivo central da política americana segue sendo enfraquecer o regime venezuelano, atingindo sua capacidade financeira e logística.
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Banco Central divulga novas regras para o Pix que passam a valer a partir de fevereiro
O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança
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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios
A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou na sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).
A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.
Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.
Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.



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