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Paris 2024: após excelente sábado, Brasil tem domingo de eliminações

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Paris 2024: após excelente sábado, Brasil tem domingo de eliminações
Tiago Fernandes

Paris 2024: após excelente sábado, Brasil tem domingo de eliminações

Se no sábado os brasileiros puderam comemorar muitas conquistas, incluindo medalhas inéditas e classificações emocionantes, neste domingo (4) o dia não começou bem. Logo pela manhã, tivemos três frustrantes eliminações no tênis de mesa, tiro com arco e boxe. A expectativa era de conseguir, ao menos, uma medalha de bronze em uma dessas modalidades. No vôlei de praia, duas duplas brasileiras também perderam. O Brasil entrará em cena algumas vezes ainda hoje, mas apenas em fases classificatórias que ainda não valem medalhas.

Apesar de não termos conquistado nenhuma medalha de ouro, o sábado (3) foi dourado para os atletas brasileiros. Além de mais uma prata conquistada por Rebeca Andrade, na final do salto, e do bronze no peso-leve do boxe feminino com Bia Ferreira, nosso País também levou o bronze no judô por equipes. O terceiro lugar no pódio é a melhor posição que o Brasil já alcançou nessa disputa.

As vitórias das seleções femininas de futebol e handebol completaram o que foi considerado o melhor dia para os brasileiros desde o início dos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Tênis de mesa

Já neste domingo, infelizmente, as expectativas para os atletas do “time Brasil” não foram atingidas. No tênis de mesa, nosso recordista Hugo Calderano já havia entrado para história ao ser o primeiro brasileiro a chegar em uma semifinal de Olimpíada. Mas na disputa pelo bronze, Hugo foi superado pelo francês Félix Lebrun e não conseguiu a medalha que seria histórica.

O adversário, uma estrela em ascensão no esporte com apenas 17 anos. Para o francês, além de disputar a medalha de bronze, essa era também uma chance de revanche, uma vez que nas quartas de final Calderano havia vencido seu irmão, Alexis Lebrun. Com tantas motivações e ainda com o apoio da torcida da casa na Arena Paris Sul 4, Lebrun começou melhor a partida e, sem dificuldade, derrotou o brasileiro por 4 sets a 0.

Apesar da derrota, o resultado deve ser comemorado, pois nunca um atleta de fora da Ásia ou da Europa havia chegado tão longe em um torneio olímpico masculino do tênis de mesa.

Tiro com arco

Outro esporte que poderia trazer uma medalha inédita para o País era o tiro com arco. A expectativa era grande, já que Marcus D’Almeida teve um ótimo desempenho nas fases anteriores e, também, pelo fato do brasileiro ser o atual líder do ranking mundial.

Em uma prova de alto nível, Marcus D’Almeida acabou sendo eliminado pelo sul-coreano Kim Woojin, que obteve a maior nota 11 vezes em 12 tentativas e garantiu a classificação para as quartas de final após um desempeho quase perfeito. O adversário do sul-coreano na semifinal será o campeão olímpico Mete Gazoz, da Turquia.

“Acho que ninguém queria (a eliminação). Fico muito feliz pela torcida do Brasil. Em método comparativo, eu atirei contra a Simone Biles. Ele é um cara fantástico, já tem dois ouros só aqui em Paris e eu sabia que não poderia dar espaço para ele”, disse o brasileiro que terminou em 33º lugar nos Jogos do Rio 2016 e nono colocado nos Jogos de Tóquio 2021.

Boxe

Após acumular sete pódios nas três últimas edições dos Jogos Olímpicos, os pugilistas brasileiros concluíram sua participação em Paris 2024 com uma a luta de Jucielen Cerqueira Romeu contra a Esra Yldiz Kahramn, da Turquia, nas quartas de final da categoria até 57 kg. Após um confronto disputado, Jucielen acabou sendo derrotada em uma decisão dividida dos árbitros.

Ao final dos três rounds, ambas as lutadoras levantaram os braços confiantes com a vitória, mas os juízes deram a vitória à turca.

Antes da luta de Jucielen, o treinador principal da equipe brasileira de boxe, Mateus Alves, expressou sua frustração com a campanha olímpica. “Foi um fiasco, e eu assumo a responsabilidade como técnico principal. Tivemos um ciclo excelente e deveríamos ter tido um desempenho melhor aqui, mas sucumbimos à pressão”, desabafou.

Vôlei de praia

As derrotas da manhã não pararam por aí. Duas duplas brasileiras, feminina e masculina, entraram em campo buscando classificações para as quartas de final, mas ambas acabaram eliminadas.

George e André perderam, por 2 a 0, para os alemães Ehlers e Wickler nas oitivas de final. Os dois alemães fizeram 21 pontos no primeiro set contra 16 dos brasileiros. No segundo set, o placar ficou 21 para Alemanha e 17 para o Brasil.

Já Carol e Bárbara, mesmo pasaando de forma invicta pela fase de grupos, perderam das australianas Mariafe e Clancy nas oitavas, também por 2 sets a 0, com parciais de 24/22 e 21/14.

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Fonte: Nacional

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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