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Parcerias com organismos internacionais garantem preservação ambiental
Ismael enfatizou o sucesso da parceria com o governo da Noruega e da Inglatera que encerra nesse fim de ano. Antecipou que os estados da região Norte vem discutido a construção de um novo consórcio da Amazônia com base no Acordo de Paris.

Secretário estadual de Meio Ambiente do Acre (Sema), Israel Milani
Cezar Negreiros
O secretário estadual de Meio Ambiente do Acre (Sema), Israel Milani falou da importância das parcerias do governo do Estado, com o Banco Mundial, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o banco alemão KFW. Destacou que estes organismos internacionais têm contribuído com a liberação de recursos destinado as políticas de preservação ambiental e o fortalecimentos das atividades econômicas voltada ao sequestro de carbono e ao combate do desmatamento ilegal.
Observou que as instituições financeiras não têm só contribuído na área de controle ambiental e de fiscalização dos desmantamentos ilegais, em decorrência das novas ondas migratórias na região da Amazônia Ocidental, mas fez questão de citar um exemplo do Bid que ajuda no fomento dos centros integrados de meio ambiente no interior estado, no programa de agroindustrialização voltada a verticalização da agricultura famílias e no fomento das pequenas atividades econômicas desenvolvidas pelos pequenos produtores rurais. Esse novo modelo busca conciliar desenvolvimento regional e preservação ambiental, “mas sempre tendo como ponto de partida a valorização do seu humano e garantia de novas oportunidades que permita a segurança alimentar destas famílias comprometidas com a preservação ambiental”, observou.
Ismael enfatizou o sucesso da parceria com o governo da Noruega e da Inglatera que encerra nesse fim de ano. Antecipou que os estados da região Norte vem discutido a construção de um novo consórcio da Amazônia com base no Acordo de Paris. Apesar de algumas pendências do governo federal e atos regulatórios que permitam viabilizar esse grande projeto de sustentabilidade que contemplará todos os estados amazônicos. “Fomos o único estado da região Norte que registrou uma redução do desmatamento ilegal”, observou.
O Fundo Verde para o Clima tem a finalidade de mobilizar recursos em escala que resultem em investimentos que promovam o desenvolvimento por meio de baixa emissão de carbono, contribuindo assim para a redução do impacto no clima. Criado por quase 200 países, ele concentra recursos para que os países com áreas de florestas tropicais possam acess-los com objetivo de desenvolver projetos na área ambiental.
Plataforma
O secretário de Meio Ambiente do Acre acrescentou ainda que existe 25 plataformas hidrometeorológica instaladas nos principais cincos principais rios das bacias hidrográficas no estado. A parceria com Agência Nacional de Águas (ANA) vem garantindo a captação anual de R$700 a 800 mil, que são destinados a manutenção do sistema hidrológico que acompanha em tempo real o nível pluviométrico e metereológico nas cinco regionais. “Conseguimos prevê com antecedência de 78 horas, a chegada da enchente do Rio Yaco, o tempo foi fundamental para as equipes da Defesa Civil ajudar socorrer os ribeirinhos e a população de Sena Madureira”, revelou.
Contou a visita que fizeram recentemente, a cabeceira do Rio Acre até alcançar a aldeia dos Patos, depois de quase 14 horas subindo rio acima. Os dados gerados pela plataforma permite a emissão de alertas de chuvas e redução da lâmina d’água durante o período de verão, pois boletins do tempo e relatórios hidrometeorológicos são gerados diariamente, para que os técnicos da Sema possam antecipar os fenômenos naturais. Ambientalistas e pesquisadores podem acessar a plataforma da Sema, através do endereço eletrônico, http://sema.acre.gov.br/sala-de-situacao/ boletim-do-tempo/.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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