Acre
Os dez maiores erros da FPA do Acre nos últimos 16 anos
Fico impressionado diante de tantos problemas que o Acre está enfrentando atualmente, e como tudo se nos apresenta como se nada estivesse acontecendo. Mas, não dar pra esconder por muito tempo o que está sendo colocado debaixo do tapete. Uma hora ou outra as coisas serão reveladas e, inevitavelmente, os homens do poder terão que admitir que estão impotentes e despreparados pra dar respostas aos desafios da nossa história.
Se eu pudesse elencaria todas as situações que têm tirado do nosso povo o direito de exercer sua cidadania com mais alegria e felicidade. Todavia, pretendo mostrar algumas que são urgentes no desenrolar das soluções, as quais considero como tarefa principal e dever de casa que a FPA não conseguiu executar nessas duas últimas décadas:
1 – O endividamento do Estado
Não consigo acreditar que um Estado que está com sua receita líquida comprometida perto do limite de 11,5%, estimando em média de duzentos milhões comprometidos com pagamento com essas dívidas anualmente,possa dar conta de suas responsabilidades básicas; nem, portanto, proporcionar condições de crescimento econômico que leve o Acre a sair dessa estagnação e dar um salto de qualidade em suas bases sociais e financeiras. O que temos visto nos três últimos governos, é a intensificação de empréstimos com o objetivo de fazer investimentos , e até mesmo pagar décimo terceiro. Isso é muito preocupante. É certo que tudo que produzirmos será, em grande parte, para honrarmos com as dívidas contraídas. É por isso que está faltando dinheiro pra saúde, pro social, pro incentivo à produção e outras responsabilidades.
O povo não pode pagar pelos desmandos gerados por políticas de cunho estritamente eleitoreiro. O Acre ainda não teve um programa de desenvolvimento que tirasse nossa condição de improdutividade. Precisamos ousar no sentido de encontrarmos alternativas econômicas que elevem nosso PIB a patamares que nos coloquem na rota da agenda do Brasil, inclusive colaborando na exportação de produtos que fazem parte de nossas potencialidades. Vejo como necessário envidar esforços junto aos credores num processo de renegociação dessas dívidas intermináveis.
2- A qualidade da Educação
Já estivemos entre as nove melhores escolas do Brasil. O que aconteceu com a nossa Educação para estarmos em vigésimo segundo lugar? Esse é o maior sintoma de um governo fracassado, e de quem tem dificuldade em saber o que é prioridade numa gestão pública. Quando a Educação é relegada a segundo plano, é de se esperar que tudo vá mal. Os baixos salários, a falta de políticas públicas para superar a baixa qualidade de ensino, destacando a necessidade de elaboração de um Plano de Educação que tenha como objetivo a consolidação de uma escola comprometida com os nossos tempos, enfim com a agenda do século XXI, entre outros, são desvios que precisam ser reparados urgentemente.
3- O medo tomou conta do Acre
Assistimos dia após dia o aumento desenfreado da violência no Acre inteiro. Cenas que imaginávamos que era realidade dos grandes centros ou dos filmes; roubos e furtos, homicídio, acidentes de transito, tráfico de droga, pedofilia, violência contra a mulher e outros aspectos que são o espelho do império do medo que se instalou no Acre e da inoperância do atual sistema de Segurança Pública que a FPA implementou. Essa é a segunda maior insatisfação que o nosso povo tem manifestado.
4- A Saúde na UTI
Essa é a maior reclamação que ouvimos nas ruas, nos campos, na floresta e em todo lugar. Quem está contente com o atendimento da saúde oferecida pelo SUS no Acre? Outro dia assisti mais uma vez a cena de um grupo de mais ou menos 20 a 30 homens carregando uma pessoa da zona rural numa rede em situação de emergência. Em pleno século XXI ainda presenciamos tamanha negligência com o direito do povo pobre. Se formos falar de TFD, falta de médico nos municípios, falta de medicamentos, filas nas UPAs, na UTI, na recepção, nas cirurgias, nos exames, o que pode acontecer é entrarmos em desespero. Ainda querem dizer que tudo vai bem. Será?
5 – Tem coisa pior que o desemprego?
Estado economicamente falido não tem como levantar a esperança do seu povo com geração de emprego. É difícil uma família que não tenha uma ou mais pessoas, senão todas, desempregadas. Essa é uma triste realidade do Acre. O que vemos são as famílias desesperadas esperando da máquina pública, que já está inchada, abrir concurso pra ver se aparece a possibilidade de alcançar o sonho de um contrato efetivo. Não há políticas públicas para fomentar um Estado empreendedor e que incentive seu povo a produzir pra gerar emprego. Um Estado sem operosidade pra atrair grandes indústrias, e investir na industrialização das nossas potencialidades.
6 – Incentivo ao esporte, lazer e cultura um grande desafio no Acre.
Quem não sabe que pra realizar atividades esportivas, lazer e cultura no Acre é a maior dificuldade. As entidades estão cada vez mais insatisfeitas com o descaso com que o Governo do Estado trata essa área. Nunca tem dinheiro pra ajudar nas realizações de projetos que promovem atividades e incentivem nossos jovens a expressarem suas potencialidades.
7 – Não há transparência em nada, tudo embaçado.
O modelo de gestão da FPA tem demonstrado falta de compromisso na prestação de contas dos recursos aplicados em sua administração. O povo não participa de nada. As licitações das obras são de total desconhecimento da sociedade. É por isso, que por conta desse comportamento, fomos surpreendidos na operação G7 que envergonhou nosso Estado, por muitos dias, em todo território nacional. Atualmente os envolvidos nesse escândalo desfilam pelas ruas como se nada tivesse acontecido. A impunidade cresce, e o dramático é saber que não existe política de Estado que combata a corrupção na gestão pública.
8 – O autoritarismo
A FPA não tem no seu dicionário a palavra DEMOCRACIA. Essa é uma das maiores transgressões que sua política comete na sociedade. Ela é dominadora, a ponto de achar que pode exercer controle sobres as demais instituições. Desejo muito difícil de realizar. Tenta aparelhar movimentos sindicais, estudantis, comunitário, ONGs, e outros. Tenho visto esse intento ser frustrado, porque ninguém é capaz por muito tempo de dominar a consciência das pessoas. É por isso que esse governo se desgasta cada vez mais. A oposição é tratada como inimiga e, por isso, até mesmo seus espaços constitucionais, são cerceados, chegando a uma situação de perseguição insuportável. Familiares e pessoas mais próximas das lideranças do campo de oposição, têm sido afetados por essas perseguições.
9 – Governo que só busca seus próprios interesses, e não se preocupa com o social.
Milhares de família espalhadas por todo estado sonham com uma casa própria, e outras dezenas de milhares esperam um programa que tenha como objetivo reformas de casas de famílias que se situam na linha de pobreza. O governo negligencia essa área e, apesar dos vinte anos de gestão, ao invés de reduzir o déficit habitacional, cresceu nesses últimos anos. Não há um programa que colabore com o tratamento da dependência química, e o que se vê são os centros de recuperação com muitas dificuldades nessa missão, e com tímidas ajudas do Governo, e quando ajuda. Muitas pessoas no Acre sofrem em situação de risco social. A pedofilia, violência contra a mulher, a fome aumentam assustadoramente, e o Governo até hoje não conseguiu implementar um plano de enfrentamento desses problemas.
10 – A perpetuação no poder
Se tem uma coisa que tem que se perpetuar na gestão pública, são princípios, valores, paradigmas que edificam a sociedade e promovam as profundas transformações. Programas com propósitos de reduzir as desigualdades sociais e de acabar com as injustiças na sociedade. Entretanto, o que a FPA quer é se eternizar no poder, demonstrando que o seu projeto é o poder pelo poder, ou seja, trocaram o projeto de um Acre feliz por projeto de poder que tem favorecido um pequeno grupo de pessoas e a interesses de família.
Melhor parar por aqui. O texto ficaria longo e chato de ler se fosse explicitar todas as mazelas apresentadas por esse modelo de política e de gestão. Não entendo como a FPA acusa a oposição de não ter projeto. O que vocês estão praticando é fruto de um modelo de desenvolvimento para o Acre? Isso é projeto? Não, não é isso que queremos para o nosso Acre. Temos algo melhor, e durante a campanha vamos surpreender com o melhor projeto político de desenvolvimento social, econômico e cultural. Estamos em construção com a sociedade, e é melhor que seja assim, pois é democrático. Na hora certa apresentaremos em debate os pilares fundamentais desse projeto e arguiremos com persuasão a visão estratégica para um Acre próspero, cheio de paz, democrático e feliz.
*Henrique Afonso é deputado federal pelo PV/AC
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Acre
RIO BRANCO FOOT-BALL CLUB – CONSELHO DELIBERATIVO
RIO BRANCO FOOT-BALL CLUB
FUNDAÇÃO EM 08 DE JUNHO DE 1919
CNPJ/MF: 04.071.544/0001-03
Avenida Ceará, 1.257 – Centro
Telefone: (68)3223-1747 – Email: [email protected]
CONSELHO DELIBERATIVO
Ata da Reunião da Ordinária do Conselho Deliberativo, realizada em, 01.01.2026, para dar posse aos membros do Conselho Diretor, Diretores Departamentais, e eleição e posse do Conselho Fiscal do Rio Branco Football Club, biênio 2026/2027.
Ao primeiro dia do mês de janeiro, do ano de dois mil e vinte e seis (01.01.2026), na Avenida Ceará, 1.276, Centro nesta cidade de Rio Branco, capital do estado do Acre, às vinte horas (20:00), em segunda convocação, com 30 (trinta), conselheiros devidamente constituídos, constantes da Lista de Presença, que integra a presente Ata, reuniu-se o Conselho Deliberativo para dar cumprimento a PAUTA: Dar posse ao Conselho Deliberativo, Diretores Departamentais e eleição e posse do Conselho Fiscal – biênio 2026-2027 do Rio Branco Football Club, em conformidade com o Edital de Convocação publicado em 16.12.25, no Jornal virtual https://oaltoacre.com/, O Janelão, Acre News, A Tribuna, Portal Acre, Edição eletrônica, do dia 16.12.2025, e também, ainda será afixado nas dependências do Clube, tratando (Capítulo III, Seção II). Iniciando a reunião, o Vice-Presidente deste Conselho no exercício, Luiz Carlos Gadelha de Assis, saudou a todos se dizendo muito honrado em estar substituindo o presidente (Wellington Barbosa Pessoa), por encontra-se em viagem fora do Estado, para tratamento de saúde, ao tempo, voltando-se para dar continuidade à pauta da reunião, tratando-se da composição da Mesa Diretora dos Trabalhos, que foi constituída pelos seguintes conselheiros: Luiz Carlos Gadelha de Assis (Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, no exercício da Presidência), Gerson Boaventura de Souza (Presidente eleito do Clube), Valdemar Mendes de Figueiredo Neto (Vice-Presidente), Getúlio Teixeira Pinheiro, Illimani Lima Soares (Conselheiros vitalícios), sendo eu Secretário (Valtemir Evangelista de Souza). Prosseguindo a reunião, procedeu-se a leitura do Edital de Convocação, publicado em 16.12.2025, no Jornal virtual ContilNet. Ato contínuo, foi aprovada a Ata de Eleição da Assembleia Geral Ordinária realizada em 14.11.2025. Continuando, dando cumprimento à pauta assim se procedeu: Item i) Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, no exercício da Presidência, Luiz Carlos Gadelha de Assis, solicitou aos membros da nova Diretoria eleita que ficassem de pé, os quais receberam uma salva de palmas, declarando empossado para um mandato do Conselho Diretor – biênio 2026-2027, iniciando-se de, 01.01.2026 a 31.12.2027, cujos membros seguem qualificados, sendo maiores de idade e em pleno gozo de suas capacidades civis a seguir: CONSELHO DIRETOR – biênio 2026-2027: GERSON BOAVENTURA DE SOUZA – PRESIDENTE DO CLUBE, brasileiro, casado, defensor público estadual, natural de Rio Branco/AC, RG: 168.360 SSP/AC, CPF: 360.522.302-82, residente à Rua Tapajós, 578, Bairro Nova Estação, nesta cidade; Valdemar Mendes de Figueiredo Neto – Vice-Presidente, brasileiro, solteiro, empresário, natural de Rio Branco/AC, CPF: 434.873.192-68, RG 233.754 SSP/AC, residente à Rua Vênus, 68, Bairro Morado do Sol, nesta cidade; Euvaldo Gonçalves da Silva – 1° Secretário, brasileiro, casado, servidor público aposentado, RG: 6.833.386 SSP/SP, CPF: 767.180.268-91, residente à Rua Jatobá, 290, bairro Vila Nova, nesta cidade; Valtemir Evangelista de Souza – 2° Secretário, brasileiro, casado, professor universitário, natural de Boca do Acre/AM, RG: 060.230 SSP/AC, CPF: 078.741.892-72, residente à Rua 12, 31 Conj. Tucumã, nesta cidade; Ezequias Moizeis de Oliveira – 1° Tesoureiro, brasileiro, divorciado, microempresário, natural de Sena Madureira/AC, RG: 119.247, CPF: 138.424.472-72, residente à Rua 10 de Junho n° 432, bairro: Tropical, nesta cidade; Francisco das Chagas de Almeida Gomes – 2° Tesoureiro, brasileiro, casado, PM aposentado, natural de Rio Branco/AC, RG:120.041-0 CBM/AC, CPF: 051.632.772-00, à rua Venezuela, 675, Bairro Habitasa, nesta cidade. Item ii) Não houve posse de Diretor Departamental pela ausência de associados voluntários naquele momento; Item iii) Eleição e posse do CONSELHO FISCAL – biênio 2026-2027, iniciando-se em, 01.01.2026 a 31.12.2027, cujos membros seguem qualificados, sendo todos membros sendo maiores de idade e em pleno gozo de suas capacidades civis a seguir: Conselho Fiscal – Titulares: Zenon Lopes de Oliveira, brasileiro, solteiro, contador, natural de Rio Branco-AC, RG:74.100 SSP/AC, CPF: 078.711.982-20, residente no Conjunto Universitário I, Q-35, C-20, bairro: Distrito Industrial, nesta cidade; Marco Aurélio Paes Pereira, brasileiro, solteiro, servidor público, natural de Rio Branco-AC, CPF:663.194.042-72, residente à Rua Chile, Quadra B Casa 83, Bairro Habitasa, nesta cidade; Roberto Lima da Silva, brasileiro, casado, Servidor Público Federal, natural de Tarauacá-AC, RG: 106.447 SSP/AC e CPF: 128.886.052-87, residente à Rua Marechal Deodoro, 1.000, bairro: Ipase, nesta cidade; Suplentes: Itamar Zanin, casado, empresário, natural de Lauro Muller-SC, RG: 11.221.112-4 SSP/SP, CPF: 690.670.828-72, residente à Rua Milton Matos, 70, bairro Bosque, nesta cidade; Atalíbio Bady Casseb, brasileiro, casado, advogado, natural de Boca do Acre-AM, RG: 038.852 SSP/AC, CPF: 024.974.252-72, residente à Avenida Vitória Régia, 240, bairro: São Francisco, nesta cidade; Paulo Roberto de Oliveira, brasileiro, casado, servidor público aposentado, brasileiro, casado, funcionário público, natural de Sena Madureira-AC, RG: 082.923 SSP/AC e CPF: 119.808.692-00, residente no Residencial Bouganvilli, Rua Jaguari, 70 Casa 19, bairro: Isaura Parente, nesta cidade. Cumprindo a pauta sendo facultada a palavra. O presidente empossado para seu primeiro mandato (2026-2027), Gerson Boaventura de Souza, disse que se sentia honrado em presidir o RBFC, que deixava de ser “pedra para tornar-se vidraça” a) O conselheiro, Getúlio Teixeira Pinheiro Junior: Se pronunciou chamando atenção para a importância da UNIÃO pelo Clube, Rio Branco Football Club, se colocando à disposição para ajudar ao Clube, na Caminhada na Gestão da Diretoria Eleita; b) Márcio: Se pronunciou chamando atenção, para somar esforços em prol do Clube, Rio Branco, visando superar as questões as internas e voltar a alcançar o Sucesso; c) Síglia: Se manifestou sobre a questão patrimonial do Clube. Alertando para o cuidado de endividamento e todos buscando contribuir para o fortalecimento do Rio Branco Futebol Clube, inclusive como vice-presidente da Acisa, para evoluir com planejamento e ajudar no processo de Reconstrução. Que é preciso haver profissionalismo para melhorar do Clube, utilizando-se de parcerias; d) Outro que também se pronunciou, foi o presidente eleito, Gerson Boaventura, dizendo de sua alegria de Representar o Clube, deixando de ser pedra, para torna-se vidraça. Agradeceu ao atual presidente, Neto Alencar, destacou a necessidade de buscar calendário para 2027. Procurar desenvolver um trabalho sintonizado com o Conselho Deliberativo, sob a presidência do Bira. Na ocasião disse, dispor de metade de um time; e) Por fim, José Macedo, destacou a longa existência do Clube, que precisa ser observado e respeitado, que deve-se procurar honrar os compromissos.
Rio Branco-AC, 01 de janeiro de 2026.
Luiz Carlos Gadelha de Assis
Vice-Presidente no Exercício do Conselho Deliberativo do RBFC
Biênio – 2026-2027
GERSON BOAVENTURA DE SOUZA –
Presidente do Conselho Diretor
Biênio – 2026-2027
Valtemir Evangelista de Souza
2° Secretário do Conselho Diretor
Biênio – 2026-2027
Zenon Lopes de Oliveira
Presidente do Conselho Fiscal
Biênio – 2026-2027
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Acre
Programa de Intercâmbio Internacional “Acre no Mundo” entra na pauta da Aleac

Foto: Sérgio Vale
Os estudantes da rede pública estadual de ensino poderão a partir do próximo ano serem contemplados com um Programa de Intercâmbio Internacional batizado de “Acre no Mundo. A proposta foi encaminhada pelo governador Gladson Cameli nesta terça-feira, 16, para ser analisado nas comissões e aprovados no plenário da Assembleia Legislativa.
De acordo com o governo, a proposta visa à instituição de um programa estruturado de intercâmbio internacional voltado aos estudantes da rede pública estadual de ensino, objetivando promover a imersão de estudantes na língua oficial do país de destino.
“Por meio desta proposta, serão oferecidas oportunidades de desenvolver competências globais, domínio de língua estrangeira e capacidade de atuar em contextos culturais diversos, as quais, em regra, estão restritas a famílias com maior poder aquisitivo”, pontuou a mensagem governamental para os deputados.
Ainda segundo o Estado, o Programa “Acre no Mundo” busca justamente enfrentar essa desigualdade, por consistir em uma política pública que possibilita a estudantes da rede pública estadual, selecionados por critérios de mérito e desempenho escolar, a vivência educacional em instituições de ensino no exterior, com suporte financeiro adequado por meio de bolsa-intercâmbio, de forma que a condição socioeconômica deixe de ser um obstáculo para que nossos jovens tenham acesso a experiências formativas de alto impacto.
“Em síntese, o Programa representa um investimento estratégico na juventude acreana, contribuindo para a promoção da igualdade de oportunidades, fortalecimento do ensino público e formação de lideranças capazes de representar o Acre e o Brasil em um cenário global cada vez mais interconectado”, frisa o governador no final da mensagem.
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Acre
Para arrecadar mais, governo envia à Aleac para análise a criação da Loteria do Acre

O governador Gladson Cameli encaminhou a Assembleia Legislativa do Acre nesta terça-feira, 16, um projeto de lei que cria o Serviço de Loteria do Estado do Acre. De acordo com o Estado, esse serviço é um instrumento legítimo de arrecadação de recursos públicos, em conformidade com a legislação federal vigente e com a jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, permitindo ao Estado a exploração de modalidades lotéricas autorizadas em âmbito nacional.
Segundo a mensagem a governamental encaminhada ao parlamento, o Serviço de Loteria do Estado do Acre busca a ampliação da capacidade de financiamento de políticas públicas socialmente relevantes, especialmente nas áreas de seguridade social, habitação, segurança alimentar, cultura, lazer, turismo e desenvolvimento social, assegurando que a exploração da atividade lotérica seja realizada com responsabilidade social, transparência, controle estatal e observância aos princípios da prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
O Projeto estabelece diretrizes para a organização, exploração e fiscalização do serviço lotérico estadual, assegurando a proteção dos apostadores, a imposição de deveres e requisitos aos operadores, a adoção de práticas de jogo responsável, bem como medidas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, em consonância com a legislação federal, fortalecendo o papel do Estado na regulação e no controle dessa atividade econômica.
“Assim, pretende-se gerar receitas não tributárias para o Estado, a serem aplicadas prioritariamente em políticas públicas socialmente relevantes e na promoção da justiça fiscal, contribuindo para o fortalecimento das finanças públicas sem onerar o Tesouro Estadual, e coibir a atuação do chamado mercado cinza, atualmente exercido sem parâmetros regulatórios, sem proteção adequada aos consumidores e sem controle estatal. Além disso, vislumbra-se potencial impacto positivo da medida sobre a economia local, tendo em vista a necessidade de infraestrutura, tecnologia e mão de obra para a operacionalização do serviço, com estímulo à geração de empregos diretos e indiretos e à atração de investimentos privados”, disse.



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