Cotidiano
OMS monitora casos de hepatite aguda grave de origem desconhecida
Reino Unido, Irlanda e Espanha têm casos em crianças de até 10 anos
A Organização Mundial da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (15), que monitora casos de hepatite aguda grave de origem desconhecida em crianças na Europa.
De acordo com a entidade, até o dia 8 de abril, foram notificados 74 casos no Reino Unido, sendo dez deles na Escócia.
Há relatos também de três casos confirmados na Espanha e ao menos seis, em investigação, na Irlanda.
De acordo com a OMS, é “muito provável” que mais casos da doença sejam diagnosticados nos próximos dias.
Exames laboratoriais descartaram a possibilidade de a doença ser provocada pelos vírus já conhecidos de hepatite: A, B, C, E e D (quando aplicável).
Sintomas
Os sintomas da doença incluem elevada taxa de enzimas hepáticas, vômito, diarreia e dores abdominais.
No Reino Unido, a doença foi detectada em crianças de 1 a 10 anos. Seis pacientes passaram por transplante de fígado. Até o momento, não há relato de mortes em decorrência da doença.
A OMS informa ainda que há relatos de “vários casos” da nova doença em crianças infectadas pelo novo coronavírus e/ou adenovírus, embora o papel desses vírus na patogênese (mecanismo pelo qual a doença se desenvolve) ainda não esteja claro.
“A OMS está monitorando de perto a situação com outros estados membros e o Reino Unido e parceiros para casos com perfis semelhantes”, diz nota da OMS que pede aos membros da organização para estarem atentos e reportarem casos semelhantes.
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Amazonas se segura, dá fim aos 100% do Santos e vence a primeira na Série B
Estreante e caçulinha da Série B, o Amazonas, enfim, conquistou sua primeira vitória na história da competição. E de um jeito especial. Diante do Santos, até então com 100% de aproveitamento, na Arena da Amazônia, a Onça Pintada soube sofrer, se defendeu como pôde e, com belo gol de Ênio, venceu por 1 a 0.
Com o resultado, a equipe amazonense chega a quatro pontos, pula para 14ª colocação e respiro fora da zona de rebaixamento. Do outro lado, o Peixe, após três vitórias consecutivas, permanece com nove e figura no terceiro posto.
Santos pressiona, não marca e leva castigo
Mesmo fora de casa, o Santos fez o que se esperava dele e adotou uma postura agressiva na Arena da Amazônia. Logo no primeiro minuto, Otero descolou lançamento para Giuliano, que ficou de frente para Marcão, mas foi desarmado pelo goleiro do Amazonas.
Pouco depois, em mais uma boa enfiada de Otero, Morelos ficou cara a cara com Marcão, mas tentou o passe para Giuliano e a defesa fez o corte. Apesar da pressão santista, a Onça Pintada não baixou a guarda e respondeu à altura.
Primeiro com Jô, que quase surpreendeu João Paulo em cabeçada, e depois com Xavier, que quase fez um golaço de falta. Sentindo o bom momento, o time da casa seguiu em cima e foi premiado. Aos 19, Ênio arrancou pelo meio, carregou até a entrada da área e soltou uma bomba. A bola carimbou o travessão e morreu no fundo das redes.
Na frente do placar, o Amazonas recuou a marcação e voltou a ser pressionado pelo Santos. Aos 44, Morelos teve uma chance clara para deixar tudo igual, mas viu Patric salvar em cima da linha. Na sequência, Giuliano tentou de bicicleta, mas Marcão fez a defesa.
Amazonas sofre, mas garante vitória inédita
Na volta do intervalo, o Santos se lançou para o ataque e esboçou uma pressão para cima da Onça. Logo aos três, Rodrigo Ferreira chegou a deixar tudo igual, após aproveitar passe de Rincón, mas o assistente flagrou impedimento na jogada. Nada feito.
Depois desse lance, porém, o Peixe passou a encontrar muita dificuldade para infiltrar na defesa do Amazonas, que encaixou a marcação, montou um verdadeiro ferrolho e iniciou um teste de paciência com o ataque alvinegro.
Em busca de alternativas para mudar o quadro da partida, Fábio Carille abriu mão da marcação no meio campo, apostou nas opções ofensivas que tinha no banco (Wesley Patati e Willian Bigode), mas o panorama seguiu exatamente o mesmo.
Sem muita intenção de contragolpear, o time da casa tentou segurar o máximo de tempo possível, tirou proveito do nervosismo alvinegro nos minutos finais e segurou a vantagem mínima, garantindo a primeira vitória da Onça Pintada na história da Série B do Brasileirão.