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Número de alertas de desmatamento na Amazônia é 2º pior em 5 anos, apontam dados do Inpe

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Desmatamento na Amazônia bateu recorde nos alertas de desmatamento em outubro de 2020 — Foto: Reuters

Por Mariana Garcia e Lara Pinheiro, G1

2020 foi o segundo pior ano de desmatamento na Amazônia Legal desde 2015, com um total de 8.426 km², mostram dados atualizados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês de dezembro teve um aumento de 14% em relação a 2019.

O índice de 2020 ficou abaixo apenas do recorde histórico de 2019, com 9.178 km² alertas. Já em 2018, o número foi de 4.951 km² (veja os números no gráfico).

Os alertas foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²), tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).

Deter não é o dado oficial de desmatamento, mas alerta sobre onde o problema está acontecendo.

Os dois anos do governo Bolsonaro consolidam o pior cenário de alertas detectado pelo sistema na região amazônica. Para o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, os números refletem as políticas de destruição ambiental do atual governo.

“Bolsonaro tem dois anos de mandato e os dois piores anos de Deter ocorreram na gestão dele. As queimadas, tanto na Amazônia quanto no Pantanal, também cresceram por dois anos consecutivos. Não é coincidência, mas sim o resultado das políticas de destruição ambiental implementadas pelo atual governo”, avalia Astrini.

A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão.

Em julho, a Amazônia Legal registrou o maior índice de áreas sob alerta de desmatamento no ano: 1.658,97 km². Em outubro, os alertas de desmatamento foram os mais altos para o mês desde que o monitoramento começou, em 2015.

Agosto e setembro registraram os segundos piores índices nos cinco anos: 1.358,78 km² e 964,45 km², respectivamente.

A medição do desmate no Brasil considera sempre a temporada entre julho e agosto por causa das variações do clima: com essa divisão do tempo, os pesquisadores conseguem levar em conta o ciclo completo de chuva e seca no bioma, analisando como o desmatamento e as queimadas na Amazônia oscilaram dentro dos mesmos parâmetros climáticos.

27/10/2029: Área de desmatamento ilegal detectado na área do PDS Virola-Jatobá, em Anapu — Foto: Reprodução / Amazônia Real.

Número oficial: mais de 11 mil km² em um ano

A medição do desmate no Brasil considera sempre a temporada de agosto de um ano a julho do ano seguinte por causa das variações do clima: com essa divisão do tempo, os pesquisadores conseguem levar em conta o ciclo completo de chuva e seca na Amazônia, analisando como o desmatamento e as queimadas no bioma oscilaram dentro dos mesmos parâmetros climáticos.

Na temporada de 2019-2020, a mais recente divulgada, a área desmatada na Amazônia foi de 11.088 km², de acordo com números oficiais do governo federal divulgados pelo Inpe por meio do sistema Prodes.

De acordo com o Inpe, trata-se de um aumento de 9,5% em relação ao período anterior (agosto de 2018 a julho de 2019), que registrou 10.129 km² de área desmatada. É a maior área desde 2008, quando o Prodes apontou 12.911 km² desmatados.

Os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) são considerados mais precisos para medir as taxas anuais. O Prodes é diferente do Deter, que mostra os alertas mensais.

Comparada com os alertas, a taxa oficial de desmatamento foi 27% maior do que apontava o Deter.

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PCAC prende dois em Sena Madureira, um por participação em homicídio e outro por descumprimento de medida protetiva

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Na última quinta-feira, 25, a equipe de investigadores da Delegacia de Sena Madureira realizou uma operação bem-sucedida que resultou no cumprimento de dois mandados de prisão. Os alvos da ação policial foram identificados como E.O.N., de 32 anos, e V.S.M., também de 32 anos e conhecido pelo apelido de “Bebê”.

O primeiro mandado foi executado contra E.O.N., indivíduo com extensa ficha criminal na Comarca de Sena Madureira. Entre os crimes pelos quais responde, destacam-se um homicídio qualificado, uma tentativa de homicídio simples, dois furtos, um disparo de arma de fogo em via pública e participação em organização criminosa. Os investigadores vinham trabalhando na captura de Evaneldo há meses e finalmente conseguiram detê-lo na tarde da última quinta-feira, na Rua Beira Rio, localizada no Bairro Vitória, em Sena Madureira.

O segundo mandado foi cumprido contra V.S.M., vulgo “Bebê”, capturado na Rua Isaac D’Ávila, na mesma localidade. A prisão ocorreu devido ao descumprimento de medida protetiva de urgência, configurando o crime previsto no artigo 24-A da Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha.

Ambos os indivíduos foram conduzidos à Delegacia de Sena Madureira e, posteriormente, encaminhados à Unidade Prisional Evaristo de Moraes, onde permanecerão à disposição da Justiça para responder pelos crimes que lhes são imputados.

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Polícia Civil do Acre prende suspeito por abandono de incapaz e maus-tratos a crianças

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Na manhã desta sexta-feira, 26, a Polícia Civil do estado do Acre, por meio da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (DECAV), realizou a prisão de M.V.S.L, de 38 anos, em decorrência de investigações relacionadas ao delito de abandono de incapaz e maus-tratos. O suspeito estava sendo investigado por deixar seus dois filhos, de 08 e 11 anos de idade, sozinhos em casa, além de agredi-los fisicamente e submetê-los a maus-tratos, inclusive obrigando-os a permanecer de joelhos.

De acordo com informações obtidas pela equipe de investigação da DECAV, M.V.S.L saía de casa e deixava as crianças desacompanhadas, e quando estava sob efeito de bebidas alcoólicas, ele as agredia física e verbalmente, submetendo-as a condições degradantes.

“Após verificação, foi constatado que havia um mandado de prisão em aberto contra o suspeito. O mandado foi cumprido no bairro Centro, onde M.V.S.L foi localizado e detido pela equipe policial. Conduzido à delegacia para interrogatório, o suspeito confessou os delitos imputados a ele durante o interrogatório”, informou a delegada titular da DECAV, Dra. Carla Fabíola Coutinho.

Diante das evidências e da confissão do investigado, M.V.S.L foi colocado à disposição da justiça para os procedimentos legais cabíveis. A prisão desse indivíduo é mais um exemplo do compromisso da Polícia Civil do Acre em combater a violência contra crianças e adolescentes, garantindo a proteção e o bem-estar dos mais vulneráveis na sociedade.

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Polícias Civis do Acre e Mato Grosso cumprem mandado de prisão de condenado por estupro

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Na tarde desta sexta-feira, 26, as Polícias Civis do Acre e Mato Grosso uniram esforços para dar cumprimento a um mandado de prisão definitivo expedido pela Vara Criminal de Senador Guiomard. O alvo da operação foi A.M.da S.V., de 30 anos, condenado pelo crime de estupro.

A ação conjunta foi realizada pela Delegacia Geral de Polícia Civil de Senador Guiomard, no Acre, em parceria com a Delegacia Geral de Polícia Civil de Comodoro, no Mato Grosso. O mandado de prisão foi efetivado com sucesso, demonstrando a eficácia da colaboração entre as instituições policiais de diferentes estados.

“Esta operação é um exemplo claro da importância da colaboração e da troca de informações entre as polícias interestaduais. Ao unirmos nossos esforços e recursos, conseguimos alcançar resultados mais efetivos no combate à criminalidade”, destacou o Delegado responsável pela operação, Romulo Barros.

O indivíduo detido foi apresentado à Delegacia Geral de Polícia Civil de Comodoro/MT, onde aguardará a realização da audiência de custódia perante o Poder Judiciário. Essa ação reforça o compromisso das autoridades policiais em combater crimes graves como o estupro e garantir a punição dos responsáveis, contribuindo para a segurança e a justiça em ambas as regiões.

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