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Novo comandante do 61º BIS promete continuar operações conjuntas contra tráfico na fronteira do Acre

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Major Fábio dos Santos Moreira, que assumiu o 61º BIS em novembro, destaca que parceria com polícias estaduais e órgãos de fiscalização amplia capacidade de combate ao crime; ações sociais como o projeto Mão Amiga também serão mantidas

Major Fabio dos Santos Moreira assume Comando de Fronteira Juruá e destaca parceria com forças estaduais; ações sociais como Mão Amiga serão mantidas. Foto: captada 

O novo comandante do Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), major Fábio dos Santos Moreira, afirmou que o Exército Brasileiro dará continuidade às operações integradas com as forças de segurança do estado no combate ao tráfico de drogas e outros crimes na região de fronteira. Em entrevista após assumir o cargo, em 14 de novembro, ele substituiu o coronel Gustavo Moreira Matias e elogiou o nível de articulação já existente.

— Essa parceria entre as forças de segurança federal, do Exército Brasileiro e as forças policiais estaduais vai continuar — disse o major. — Isso reforçou muito na contenção, principalmente do tráfico de drogas. O nível que eu encontrei aqui já está bastante elevado.

Santos Moreira destacou a vantagem estratégica da atuação conjunta: enquanto o Exército tem capacidade de fazer frente a certos crimes, a integração com órgãos como polícias e agências ambientais amplia o leque de atuação sem aumentar significativamente os custos operacionais.

— Quando eu trago uma agência, quando agrego uma capacidade, eu já consigo combater outro tipo de crime. Quando eu trago a polícia e demais órgãos, a operação ganha uma gama muito maior — explicou.

Além das ações de segurança, o novo comandante reafirmou o compromisso com as iniciativas sociais desenvolvidas pelo batalhão, como o projeto Mão Amiga, que oferece apoio a mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e à população local.

— A palavra de ordem que estabeleci no batalhão é justamente a continuidade. Na vertente da Mão Amiga, vamos prosseguir nesse trabalho — afirmou. — É algo que facilita a integração do batalhão junto à comunidade cruzeirense. Vamos manter e apoiar sempre que possível.

A declaração reforça a dupla atuação do 61º BIS na região: além do patrulhamento e do combate aos crimes transfronteiriços, a unidade mantém um vínculo com a população por meio de projetos assistenciais, estratégia que, segundo o comandante, fortalece a presença institucional e a aceitação local.

Estratégia operacional
  • Parceria: Exército + forças policiais estaduais + agências federais
  • Foco: Combate ao tráfico de drogas na fronteira
  • Eficiência: Mesmo custo com maior capacidade de atuação
Continuidade das ações sociais
  • Programa Mão Amiga: Apoio a mães de crianças com TEA
  • Abordagem: Atendimento a militares e população local
  • Integração: Fortalecimento de vínculos com comunidade

A manutenção da estratégia de operações integradas reforça o papel das Forças Armadas na segurança pública na região do Juruá, considerada estratégica por sua localização fronteiriça com o Peru. As ações sociais buscam construir legitimidade junto à população local em área de presença militar permanente.

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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