Acre
“Nós não estamos servindo absolutamente para nada”, diz Edvaldo Souza sobre os deputados estaduais
Da redação, com Ray Melo
Qual é o papel de um deputado estadual? Esta foi o questionamento do deputado Edvaldo Souza (PSDC), na manhã desta quarta-feira (5), na Aleac. O governista questionou o não cumprimento das leis aprovadas no Poder Legislativo. De acordo com ele, uma grande quantidade de leis aprovadas pelos parlamentares do Acre não estariam sendo cumpridas.
“Se pegarmos na internet as leis que são elaboradas por nós, poucas estão sendo colocadas em prática. Nós não estamos servindo absolutamente para nada”, disse Edvaldo Souza ao se lembrar da lei de sua autoria que obriga os bancos a terem um local adequado para carga e descarga de valores que não estaria sendo cumprida na rede bancária do Acre.
Segundo o parlamentar, os bancos tiveram um prazo de 180 dias, para se adequar a lei, mas não o fizeram. “Todos os dias, os carros forte estão estacionados na frente das agências bancárias, atrapalhando o trânsito e levando a insegurança aos populares que circulam nas ruas do centro de Rio Branco”, destaca Edvaldo Souza.
O deputado criticou ainda a falta de fiscalização do cumprimento das leis estaduais pelos órgãos competentes. “O que os órgãos fiscalizadores estão fazendo? Qual o papel desta Casa? Ou nós estamos fazendo leis que estão indo para a lata do lixo? Dá a impressão de que as leis feitas aqui não valem absolutamente nada”, enfatiza Edvaldo Souza.
Edvaldo Souza pediu que a presidência da Mesa encaminhasse comunicado ao MP e ao Detran que a lei existe e precisa ser cumprida. “O que nós estamos fazendo aqui? Estamos brincando de ser deputado? Parece que a assinatura do governador que sanciona as leis também não está sendo respeitada. A presidência da Casa precisa intervir e pedir fiscalização”, diz Souza
O vice-presidente da Aleac, deputado Moisés Dinis (PCdoB) informou que a Mesa Diretora vai acionar o MP para que solicite ao Detran que faça rondas nas agências bancárias para que a lei seja cumprida pelas seguradoras.
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Acre
Em festa histórica, Prefeitura de Brasiléia sorteia mais de 50 prêmios para as mães
A Praça Hugo Poli, tradicional palco de grandes eventos em Brasileia, foi tomada por uma multidão de mães na noite desta sexta-feira (09), durante o Bingão das Mães, o primeiro da gestão do prefeito Carlinhos do Pelado.
A celebração marcou um momento de alegria, emoção e homenagem e um reconhecimento às mulheres que desempenham uma missão materna.
Com prêmios de encher os olhos, como geladeira, TV de 50 polegadas, air fryer, micro-ondas, forno elétrico, fogão a gás, cama box, além de sorteios de brindes e PIX, onde 55 mães foram premiadas com apoio do comércio local, empresários, vereadores, deputados e outros parceiros.
Mesmo sem a presença física de sua mãe, o prefeito Carlinhos do Pelado fez questão de participar ativamente da homenagem “Minha mãe já não está mais entre nós, mas hoje na condição de prefeito meu coração se alegra por poder homenagear cada mãe de Brasileia e escolhemos nesta sexta-feira para que no domingo as mães possam celebrar também com seus filhos e famílias. Vocês Mamães são a força dessa cidade, são guerreiras que merecem todo carinho, respeito reconhecimento e admiração ”, afirmou o prefeito.
As mães que participaram do evento saíram agradecidas pela iniciativa, entre elas a Dona Maria do Socorro de mais de 70 anos. “É muito bom ver esse tipo de festa é a primeira vez que participo tenho 77 anos e 21 filhos e aqui a festa está grande e bonita para as mães o prefeito está fazendo uma festa muito bonita. Me senti muito feliz como mãe”, disse.
O evento contou com as presenças dos vereadores Lucélia Borges, Almir Andrade, Dhjailson Américo, deputado Eduardo Veloso, deputado Tadeu Hassem e do empresário Oswaldo Dias, presidente do Grupo Star Motors e CEO da concessionária Honda no Acre.
O Bingão das Mães se consolida como um evento que vai além da diversão e dos prêmios, promovendo união, reconhecimento e incentivo à valorização das mães brasileenses.
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Acre
Eduardo Velloso realiza cirurgia em criança sem anestesia geral: “Paciente mais novo que operei”

Reprodução
Um momento de coragem marcou a rotina da saúde pública no Alto Acre nesta sexta-feira (09). Alan, um menino de apenas 10 anos, encarou uma cirurgia oftalmológica sem anestesia geral. A decisão ocorreu durante mais uma edição do programa Opera Acre, do Governo do Acre.
Antes do procedimento, Eduardo Velloso, que atua como médico oftalmologista e é também deputado federal, conversou com o paciente de forma descontraída. “Você é o paciente mais novo que eu vou fazer assim, só te deixando calminho, né? E aí eu falei com o Alan que a anestesia é uma picadinha aqui do lado, ele disse que não tem problema nenhum, não é isso, Alan? Então, combinado nós dois? Posso fazer então? Então tá”, pontuou.
A cirurgia foi concluída com sucesso. “Acabamos a cirurgia do Alan agora, nesse momento, foi um sucesso a cirurgia dele. Amanhã, se Deus quiser, ele já vai estar vendo bem melhor do que hoje”, anunciou o médico logo após o procedimento.
Eduardo Velloso ainda destacou a coragem do paciente e sua origem simples. “O Alan tem 10 anos de idade, 10 anos de idade, tinha indicado cirurgia com anestesia geral. Mas eu percebi que o Alan é um cara corajoso, ele monta em touro, é da roça, não ia fazer uma cirurgia dessas, né Alan? Hoje é a recuperação dele e amanhã nós vamos ver ele. Alan, você é a pessoa mais nova que eu operei sem anestesia geral”, destacou.
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Acre
Acre tem o custo mais alto da construção civil na região norte em abril, segundo IBGE

Foto: Reprodução
O Acre registrou, em abril de 2025, o maior custo médio da construção civil do país no cenário nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira, 09, por meio do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).
Com a desoneração da folha de pagamento, o custo por metro quadrado no estado chegou a R$ 2.070,01, o maior entre os estados da federação. Já sem a desoneração, o custo saltou para R$ 2.196,96, colocando o Acre na segunda posição entre todos os estados brasileiros, atrás apenas de Santa Catarina, cujo valor chegou a R$ 2.209,23.
Apesar dos altos valores, o Acre apresentou variação mensal praticamente estável, de apenas 0,01%, mesma taxa observada em março. No acumulado do ano, porém, o estado já registra uma elevação de 4,95% com desoneração e de 5,36% sem desoneração, mais que o triplo da média nacional, que foi de 1,56% e 1,60%, respectivamente.
Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado no Acre é de 9,25% (com desoneração) e 9,92% (sem desoneração), o que representa a maior alta entre os estados da região Norte e uma das maiores do Brasil. Para comparação, Rondônia registrou custo de R$ 2.007,46 (com desoneração) e R$ 2.129,28 (sem), enquanto o Amazonas ficou com R$ 1.832,15 e R$ 1.945,15, respectivamente. A média nacional em abril foi de R$ 1.818,64 (com desoneração) e R$ 1.937,33 (sem).
A composição do custo considera dois principais componentes: materiais e mão de obra. Nacionalmente, os materiais tiveram alta de 0,31% e a mão de obra subiu 0,68%, reflexo de acordos coletivos. Em 12 meses, os aumentos acumulados foram de 3,92% e 5,88%, respectivamente.
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