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Brasil

No Piauí, homem passa bem após levar facada no crânio

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Faca atravessou o olho esquerdo e ainda atingiu o maxilar inferior. Paciente passou por cirurgia de 3h e encontra em estado estável no HUT.

G1

Em tomografia é possível ver a faca cravada no crânio do homem (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Em tomografia é possível ver a faca cravada no crânio do homem (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

O mototaxista Juacelo Nunes de Oliveira, 39 anos, contou ao G1 os momentos de sofrimento e dor que passou após ter uma faca cravada na cabeça durante uma discussão na cidade de Água Branca, a 98 km de Teresina. A vítima sofreu quatro perfurações, passou por cirurgia no domingo (28), mas segundo os médicos não terá sequelas. Juacelo permanece internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

“Pensei que fosse morrer e só passei a acreditar quando vi que aconteceu comigo, porque se alguém contasse não acreditaria. Eu estava na seresta quando discuti com um homem na porta do banheiro e ele chamou outras três pessoas para me agredir. Não vi o momento das facadas, mas em nenhum momento desmaiei e permaneci consciente mesmo com dor”, declarou.

Faca passou por trás do olho esquerdo e parou no maxilar  (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Faca passou por trás do olho esquerdo e parou no
maxilar (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Para o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque, Juacelo Nunes teve sorte, pois a cirurgia que durou três horas foi delicada e o paciente corria risco de morte. “Ele sofreu quatro perfurações de faca, sendo uma no pulmão esquerdo, duas no tórax e na cabeça. Esta última passou por trás do olho esquerdo e só parou quando atingiu o maxilar inferior do lado direito”, contou.

Francisca Pereira e o marido Juacelo Nunes (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Francisca Pereira e o marido Juacelo Nunes
(Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Ainda segundo o médico, a facada ultrapassou várias artérias e o procedimento para retirar o objeto foi bastante difícil. Apesar da gravidade, o médico garantiu que o mototaxista não terá sequelas e que o corte não afetou as funções do ofato, paladar e visão. “O paciente encontra-se no leito em recuperação e o seu estado é estável. A faca foi retirada e entregue para a polícia, assim que ele tiver alta irá prestar o seu depoimento”, disse Gilberto Albuquerque.

A mulher do mototaxista, Francisca Pereira, relatou que soube do incidente por populares e entrou em estado de choque ao vê-lo com a faca cravada na cabeça. “Eu não acreditei na hora que vi o meu marido daquele jeito. Achei que ele fosse morrer. Foi um verdadeiro milagre”, desabafou.

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Criança de dois anos morre engasgada com moeda em Porto Velho

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Um menino de dois anos morreu na noite de quarta-feira (13) após engasgar com uma moeda de 50 centavos, no distrito de Calama, em Porto Velho (RO). A criança chegou a ser levada às pressas para a Unidade de Saúde local, mas não resistiu e veio a óbito antes de receber atendimento médico.

Segundo familiares, o garoto brincava sozinho quando colocou a moeda na boca e começou a apresentar dificuldade para respirar. Ele foi colocado em um carro e encaminhado imediatamente à unidade de saúde. Exames confirmaram que o objeto era uma moeda de 50 centavos.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho e deve ser sepultado nesta quinta-feira (14). A Polícia Civil informou que irá apurar se houve crime de responsabilidade.

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Marina Silva mantém veto à pavimentação da BR-319 e critica licenciamento do governo Bolsonaro

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Ministra do Meio Ambiente afirma que obra só avançará com licença ambiental completa e defende conexão sustentável entre Amazonas e Rondônia

A declaração foi feita durante participação no programa Bom Dia, ministra reforçou o veto do presidente Lula a um trecho da Lei de Licenciamento Ambiental que poderia facilitar a obra. Foto: captada 

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reafirmou nesta quinta-feira (14) sua oposição à pavimentação da BR-319, única ligação terrestre entre o Amazonas e o restante do país. Durante participação no programa Bom Dia, Ministra, do Canal Gov, ela justificou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um trecho da Lei de Licenciamento Ambiental que poderia flexibilizar a obra, classificando o projeto como de “altíssimo impacto ambiental no coração da Amazônia”.

Marina destacou que a recuperação dos 400 km de asfalto deteriorado só poderá avançar com licenciamento ambiental completo, descartando atalhos legais. “Para obras pavimentadas, só é possível seguir adiante aquelas que já têm licença. As que não têm, não poderiam ser pavimentadas por esses instrumentos”, explicou.

A ministra criticou a condução do processo no governo anterior, lembrando que a licença prévia foi emitida apenas no último ano da gestão Bolsonaro: “É curioso que ficaram quatro anos no poder e não fizeram nada. Só no final deram a licença, ignorando padrões atuais de proteção ambiental”.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reafirmou sua posição contrária à pavimentação da BR-319, estrada considerada a única ligação terrestre entre o Amazonas e o restante do país. Foto: captada 

Ao reconhecer a legitimidade da demanda por conexão terrestre, Marina defendeu uma solução sustentável: “Isso não precisa ser feito em detrimento da Amazônia ou dos interesses de médio e longo prazo do Estado”. O impasse sobre a BR-319 permanece, com o governo federal exigindo estudos robustos para evitar danos ao bioma e às comunidades tradicionais.

Marina argumentou que o projeto, que busca recuperar cerca de 400 quilômetros de asfalto deteriorado, não pode avançar sem licenciamento ambiental completo. Foto: captada 

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Pessimismo dos empresários da indústria completa oito meses após queda em agosto

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Levantamento da CNI aponta que juros altos e incertezas internacionais continuam afetando expectativas do setor

A confiança do empresário industrial brasileiro voltou a cair em agosto, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (13). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou 46,1 pontos, recuo de 1,2 ponto em relação a julho, e permanece abaixo da linha de 50 pontos pelo oitavo mês seguido, que representa sinal de falta de confiança no setor.

O movimento foi influenciado principalmente pela piora das projeções para os próximos meses. O Índice de Expectativas, que mede a percepção sobre o futuro da economia e das próprias empresas, caiu de 49,7 para 47,8 pontos, acumulando dois meses consecutivos em quadro negativo, após mais de dois anos de resultados positivos.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a combinação de juros elevados desde o fim de 2024 e o agravamento das incertezas no cenário externo vêm enfraquecendo a confiança. “A confiança vem sendo contaminada pela elevação das taxas de juros desde o final do ano passado. Isso vem contaminando tanto as expectativas quanto a avaliação das condições de negócio. Isso aconteceu ao longo de todo o primeiro semestre deste ano, mas agora em agosto, além disso, a gente tem um agravamento do cenário externo. Trouxe bastante incerteza e certamente isso também ajuda a explicar essa piora nas expectativas”, avalia.

Para Hugo Leonard, economista, o resultado mostra que o pessimismo já se tornou estrutural. “O setor industrial segue navegando em águas turbulentas. O fato de este ser o oitavo mês consecutivo abaixo da linha dos 50 pontos indica um quadro estrutural de incerteza, e não apenas um soluço momentâneo. Em termos práticos, esse desânimo na indústria pode se traduzir em menos contratações, cortes de produção e adiamento de projetos. É um alerta não apenas para o setor, mas também para formuladores de política econômica: se a confiança não reagir, a recuperação industrial pode ser mais lenta que o previsto”, analisa.

O Índice de Condições Atuais, que reflete a percepção sobre o momento presente, oscilou de 42,4 para 42,6 pontos, mantendo avaliação negativa sobre a situação das empresas e da economia. José Augusto Almeida, sócio e head de Inteligência e Dados da empresa Rock Mais, observa que o cenário já afeta diretamente decisões estratégicas. “Quando a confiança da indústria se mantém abaixo da linha do otimismo por vários meses, o reflexo no mercado é claro, empresas adiam investimentos, desaceleram contratações e evitam assumir riscos. Esse comportamento cria um efeito em cadeia, apertando fornecedores, reduzindo demanda por insumos e pressionando cadeias produtivas”, explica.

O ICEI é apurado mensalmente pela CNI e nesta edição ouviu 1.177 empresas, sendo 474 de pequeno porte, 423 de médio porte e 280 de grande porte, entre 1º e 7 de agosto de 2025.

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