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No Acre, ministra da Agricultura destaca possibilidade de conciliar desenvolvimento com sustentabilidade
“É possível aumentar a produção sem comprometer o meio ambiente. O desenvolvimento e a sustentabilidade podem andar juntos, para isso temos a tecnologia”, garantiu a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, durante encontro com agricultores e pecuaristas realizado na manhã desta sexta-feira, 22, na Federação da Agricultura do Estado do Acre (Faeac).
A ministra cumpre agenda no Acre para conhecer as demandas e as potencialidades do setor apontado pela atual gestão do governo do Estado como pilar para o desenvolvimento econômico, o agronegócio.
A aposta de abrir o estado para o setor faz parte do plano de governo. O governador Gladson Cameli acredita que o fortalecimento da iniciativa privada resultará em uma economia mais forte e rentável que gere divisas para o Estado. “O Acre está pronto para o agronegócio. Vamos criar novas oportunidades de emprego para a nossa população. O fortalecimento da iniciativa privada gera emprego e renda e aquece a economia. Precisamos aproveitar a proximidade com o mercado andino, acabar com a burocratização e aliar a sustentabilidade ao agronegócio”.
O presidente da Faeac, Assuero Veronez, apresentou à ministra um conjunto de fatores que têm dificultado a ampliação da área rural do estado, como o elevado custo para a produção, as altas taxas para a compra de máquinas, as questões burocráticas que têm impedido a exportação de carne, a dificuldade de alfandegamento e operacionalização junto à Receita Federal.
“A vinda da ministra de uma pasta tão importante, logo no início do governo, demostra o compromisso assumido pelo governo do Estado de trabalhar para fomentar o agronegócio”, disse o presidente.
A ministra se comprometeu em visitar os ministérios do governo federal e definir agendas para atender as demandas apontadas pelo setor como estraves. Dentre assuntos a serem levados a Brasília estão à ampliação e desburocratização do acesso ao crédito, as questões alfandegárias e também a regularização fundiária. “O Mapa está à disposição do Acre, do governo, da bancada federal e da iniciativa privada. Vamos buscar parcerias para garantir o sucesso das políticas de fomento do agronegócio. Vamos simplificar os processos, cumprindo as leis”.
A vinda da ministra ao Acre é fruto de um esforço conjunto da bancada federal, em especial do deputado federal Alan Rick e do governador Gladson Cameli, por entenderam a necessidade de estreitar laços com o Mapa. Estiveram presentes no encontro o vice-governador do Acre, Major Rocha, os deputados estaduais Antônia Sales, Nenem Almeida, Nicolau Junior, os federais Jéssica Sales, Alan Rick, Mara Rocha e Sérgio Jesus e os senadores Mailza Gomes e Sérgio Petecão.
“Estamos apresentando as nossas dificuldades, mas também as nossas potencialidades. Entregamos à ministra um documento com informações e apostamos no sucesso do setor. Reforço a necessidade de ampliar o acesso ao crédito e desburocratização das ações”, salientou Alan Rick.
Após a reunião com produtores, a ministra segue para a Fazenda Mariana, de propriedade de Raiolando Oliveira, cujo plantio de soja chega a 500 hectares, onde dará início simbólico à colheita do grão. Ainda no local, a ministra concederá entrevista coletiva à imprensa.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.





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