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No Acre, idoso completa 111 anos e comemora longevidade: ‘Vinho e chocolate são meus remédios’
João da Silva Lima, mais conhecido como Zuzu, completa 111 anos nesta quarta-feira (31). Ele mora na cidade de Rodrigues Alves, no interior do Acre, e não dispensa vinho e chocolate.
Por Alcinete Gadelha
Sobre o aniversário de 111 anos ele diz que não sabe se vai ter bolo, mas afirma que as muitas décadas que tem fazem com que continue aprendendo e conhecendo pessoas.
Filho de seringueiros, criado no meio da floresta de onde tirou o sustento por muitas décadas, o amazonense João da Silva Lima, mais conhecido como Zuzu na cidade onde mora, em Rodrigues Alves, no interior do Acre, comemora 111 anos nesta quarta-feira (31). Lúcido, ele brinca e diz que o segredo da longevidade dele é o vinho que toma todos os dias e um bom chocolate.
Bem humorado, ele brinca: “Dom Bosco [o vinho] é meu remédio. Tomo duas doses por dia. Chocolate sempre tem também. Eu não tenho outra diversão a não ser umas besteirinhas que como. Então, é isso. Não gasto meu dinheiro à toa, então, vou comer.”
Lima nasceu no dia 31 de março de 1910, no seringal São Luiz, em Ipixuna, no Amazonas, segundo os documentos que apresentou. Ele não lembra há quantos anos mora no Acre, mas, para ele, é tempo suficiente para se sentir em casa e querido pelos moradores. Atualmente, mora em um bairro do Centro da cidade.
Lúcido e independente, apesar de um problema nas pernas que o impede de andar, ele afirma que toma banho sozinho, cozinha a própria comida e diz que é privilegiado por ter chegado a tantos anos de vida. Devoto de São José, padroeiro da cidade de Rodrigues Alves, ele carrega na bagagem o orgulho da fé que tem.
Solteiro, ele nunca casou e não teve filhos. Conhecido na cidade, seu Zuzu é acompanhado por uma irmã de 61 anos que mora ao lado da casa dele e também recebe acompanhamento das irmãs da igreja católica, local que ele sempre frequentou e contou que já ouviu todos os sermões do missionário José Peregrino, que era famoso na região.
“De saúde vou levando. Moro ao lado da minha irmã, mas, fico na minha casinha com meus cachorros. A minha irmã vem e faz algumas coisas. Mas, mesmo de joelhos, me viro aqui”, contou ele que também cria várias galinhas.
Sobre a doença que afetou as pernas, ele também não sabe o que aconteceu, só relembra que foi há muitos anos, quando começou a sentir dores, mas, como na época não tinha acesso a médicos, ele não sabe o que fez com que perdesse o movimento. E, apesar de ter a cadeira de rodas, dentro de casa, ele prefere se arrastar para fazer as tarefas básicas do dia a dia.
Antes da pandemia ele ia à igreja e frequentava as missas regularmente. “Na igreja até que não tenho ido, agora minha visão não está muito boa, mas assisto pela televisão.”
A conversa ocorreu por meio do telefone do vizinho Orleildo Bussons, que admira a história do idoso, que afirmouque não gosta de telefone.
Sobre a pandemia, seu Zuzu não soube falar muito, mas, de acordo com o vizinho, ele já tomou a vacina contra a Covid-19 e está imunizado.
Centenário
Sobre o aniversário de 111 anos ele diz que não sabe se vai ter bolo, mas afirma que as muitas décadas que tem fazem com que continue aprendendo e conhecendo pessoas.
“A pessoa não vive esse tempo todo porque quer, é a morte quem decide e quando ela chega, você vai. Só conheci uma pessoa que viveu tantos anos e com 114 anos ele morreu, mas foi só esse, não teve outro, agora tem eu. A gente está conhecendo, aprendendo com as pessoas que vêm aqui”, conta.
Além disso, ele ressalta que é um privilégio e comemora que o único problema é o das pernas e que, mesmo assim, tem boa saúde.
“Ah, tô, estou sim [feliz], por aqui diz que ninguém alcançou essa idade e eu estou alcançando. Não tenho nada [doença], porque o doutor veio aqui, botou aparelho e examinou da cabeça ao pé, o corpo todo, e disse: ‘Esse homem é muito sadio’, foi o que ele disse”, finaliza.
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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