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Morador do Acre que quebrou a perna após cair em bueiro aberto em obra ganha mais de R$ 30 mil na Justiça

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Obra na Avenida Getúlio Vargas começou em 2014 e em 2016 ainda não tinha sido concluída — Foto: Assis Lima/Ascom Prefeitura de Rio Branco/Arquivo

Por Aline Nascimento

Duas construtoras de Rio Branco foram condenadas a pagar mais de R$ 30 mil de indenização para um morador que caiu em um bueiro deixado aberto durante a duplicação da Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, em 2016. A vítima ia para o trabalho quando caiu no buraco e quebrou a perna.

A duplicação da Avenida Getúlio Vargas começou em 2014 pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além dessa avenida, mais sete ruas e outros pontos de Rio Branco também sofreram intervenções para desafogar o trânsito. Em junho de 2014, a Câmara de Vereadores aprovou um empréstimo para a prefeitura no valor R$ 30 milhões, financiado pela Caixa Econômica Federal.

Dois anos depois, alguns trechos da Avenida Getúlio Vargas ainda estavam interditados para construção de galerias.

Acidente

O morador passou por cirurgias e ficou com sequelas sem conseguir andar direito. As duas construtoras foram condenadas em primeira instância, recorreram, mas a 1ª Câmara Cível manteve a condenação.

Com isso, as construtoras devem pagar R$ 25 mil pelos danos morais, R$ 900 pelos danos materiais e R$ 5 mil por danos estéticos. A reportagem não conseguiu contato com os advogados das construtoras citadas no processo.

O advogado do morador, Marcos Paulo, explicou que o bueiro não estava sinalizado e o cliente caiu dentro, quebrando a perna. O acidente ocorreu quando o homem ia para o trabalho, antes das 7 horas, e não viu o buraco.

“Foi perto da Praça do Juventus. Ele estava indo trabalhar de manhã cedo, mora próximo e não colocaram uma placa no bueiro. Tinha só um pedaço de madeira, quando ele foi pisar, quebrou e ele caiu dentro do bueiro. Ficou lá até alguém socorrê-lo”, relembrou.

Ainda segundo o advogado, a vítima ficou com uma sequela permanecente na perna e nunca mais vai conseguir andar normalmente. “Passou por cirurgia, acho que acabou se aposentando e nem trabalha mais. Anda com bastante dificuldade até hoje. A gente pediu esse valor mesmo, recorreram e saiu esse acórdão”, finalizou.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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