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Brasil

Menina morre após cair e bater a cabeça durante brincadeira com colegas na escola no RN

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Caso aconteceu em Mossoró. Adolescente de 16 anos teve traumatismo craniano.

Emanuela Medeiros, de 16 anos, morreu após cair e bater a cabeça durante brincadeira com colegas na escola em Mossoró — Foto: Arquivo da Família

Por Isaiana Santos, Inter TV Costa Branca

Uma adolescente de 16 anos morreu na tarde desta segunda-feira (11) em Mossoró, no Oeste potiguar, depois de bater a cabeça no chão ao cair durante uma brincadeira na Escola Municipal Antônio Fagundes.

Emanuela Medeiros sofreu traumatismo craniano, foi socorrida pela direção do colégio e levada ao Hospital Regional Tarcisio Maia, no bairro Aeroporto, na última sexta-feira (8), onde ficou internada.

De acordo com a prima da vítima, a estudante participava de uma brincadeira com outras duas pessoas que a seguraram e tentaram girá-la, como uma espécie de cambalhota. Durante o giro, ela caiu e bateu a cabeça no chão.

Emanuela Medeiros era aluna do 9º ano da Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca

Emanuela era aluna do nono ano. José Altemar da Silva, diretor da escola, contou que não tinha conhecimento a respeito da brincadeira e lamentou a situação. “Infelizmente foi uma fatalidade que não tivemos como evitar”, disse. Ele recomendou que os pais ficassem atentos com o que circula nas redes sociais.

A Secretaria Municipal de Educação de Mossoró decretou luto. A escola voltará a funcionar a partir da próxima segunda (18). A menina foi velada na manhã desta terça-feira (12) e o enterro está previsto para o período da tarde.

Amigos e familiares velam o corpo da adolescente Emanuela Medeiros que morreu durante uma brincadeira com colegas da escola em Mossoró — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca

Na volta às aulas, especialistas alertam para riscos de brincadeiras filmadas dentro de escolas

Vídeos mostram estudantes brincando de derrubar uns aos outros no chão. Ao G1, diretores, psicóloga e neurocirurgião comentaram perigo de acidentes.

Na volta às aulas, especialistas alertam para riscos de brincadeiras filmadas dentro de escolas — Foto: Reprodução

Vídeos em que adolescentes aparecem brincando de derrubar uns aos outros no chão dentro de escolas começaram a circular novamente nas redes sociais e a preocupar pais e mães neste início de ano letivo. Especialistas ouvidos pela reportagem disseram que essas brincadeiras podem causar acidentes e levar à morte.

Em um desses registros, duas adolescentes aparecem dando uma rasteira em uma terceira. Em outros vídeos, a brincadeira é a chamada “roleta humana”, envolve três pessoas – uma delas é girada para trás pelos outros colegas. Em novembro do ano passado, uma adolescente de 16 anos morreu em Mossoró, Oeste potiguar, depois de bater a cabeça enquanto participava da brincadeira.

Em um dos vídeos, o da rasteira, as três alunas que aparecem são do Colégio Marista de Natal. Segundo a vice-diretora educacional da instituição, Ilce Mara da Silva, a escola tomou conhecimento do fato e adotou nesta terça-feira (11) “medidas preventivas”. “Dialogamos, conversamos, explicamos os riscos, junto com a família delas. São ótimas alunas, mas que agiram na impulsividade. Além desse episódio em específico, também adotamos medidas preventivas educativas durante todo o ano”, afirma.

O professor Jorge Rominelli, que é coordenador de uma escola em Natal, diz que, dentro do programa pedagógico, também procura discutir esses temas com os estudantes. Ele conta que essas brincadeiras, que considera perigosas, já foram alvo desses debates.

“Procuramos observar o que está circulando entre eles na internet, e também como estão se relacionando dentro da escola. Orientamos que eles precisam tratar uns aos outros com gentileza, que esse tipo de brincadeira é agressão e não é coisa boa”, argumenta.

A psicóloga Sheila Salustino, que atua no Colégio Nossa Senhora das Neves, defende que o melhor caminho é a orientação. Segundo ela, na escola em que trabalha, ao longo do ano, o tema do autocuidado é abordado nas diferentes atividades.

No entanto, segundo ela, quando as brincadeiras são mais violentas, os alunos recebem orientações direcionadas, com abordagem das consequências e riscos de acidentes. “Nós tomamos conhecimento desses vídeos que voltaram a circular e ainda nesta semana vamos nos organizar para conversar com os estudantes”, disse a psicóloga.

Ainda de acordo com ela, as ocorrências, em geral, envolvem os alunos do final do ensino fundamental, com idades entre 13 e 14 anos de idade. “A cada ano surge uma nova brincadeira dessas. É muito de modismo, da novidade que eles vão lá repetir. Mas nós procuramos alertar dos riscos.”

Neurocirurgião fala sobre risco de lesões

O neurocirurgião Márcio Ramalho, que atende em Natal, alerta para os riscos à saúde representados por essas brincadeiras. De acordo com o médico, uma pancada mais forte na cabeça pode resultar em traumatismo craniano, com hematomas cerebrais.

Além disso, uma queda nessas circunstâncias pode ocasionar lesões na coluna cervical. “Deixando, inclusive, a pessoa que se acidentou tetraplégica. É importante lembrar também que os dois tipos de dano podem também levar à morte. Não são boas práticas brincadeiras desse tipo”, complementa.

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Governador do Acre critica “tarifaço” de Trump e defende acordo comercial para proteger economia brasileira

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Gladson Cameli evita culpar Lula ou Bolsonaro e pede que tema não seja politizado, destacando soberania nacional e otimismo por entendimento com EUA

Cameli expressou otimismo quanto à possibilidade de um acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos para evitar os impactos das tarifas. Foto: captada 

Em entrevista durante o lançamento da ExpoAcre, no sábado (19), o governador do Acre, Gladson Cameli, alertou para os riscos do “tarifaço” proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que pode afetar setores estratégicos do Brasil, como a cafeicultura — vital para a economia acreana.

Ao ser questionado sobre eventuais responsabilidades das gestões de Lula ou Bolsonaro pela medida, Cameli evitou polarização: “Não vou politizar essa situação. Cada país tem suas regras. Governabilidade e questões internas não podem ser politizadas”, afirmou, enfatizando a soberania nacional.

O governador demonstrou otimismo quanto a um acordo comercial entre os dois países, citando o histórico de negociações de Trump, como com a China: “O Brasil é importante para os EUA. Acredito que haverá um recuo, não podemos permitir [o tarifaço]”. A declaração reflete a pressão de estados exportadores, temerosos com impactos econômicos.

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Brasil

Major aposentado da PM é preso por suspeita de envolvimento com garimpos ilegais em Terra Yanomami

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Polícia Federal aponta Ney Raimundo Sampaio como principal fornecedor de armas e munições para organização criminosa em Roraima; três pessoas foram presas

A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira (18), em Boa Vista (RR), o major aposentado da Polícia Militar Ney Raimundo Alvarez Sampaio, de 66 anos, suspeito de integrar uma organização criminosa que abastecia garimpos ilegais com armas, munições e insumos logísticos na Terra Indígena Yanomami.

A ação faz parte da Operação Bellum Aurum, voltada para desarticular esquemas que sustentam a atividade garimpeira ilegal na região. Além de Ney Raimundo, foram cumpridos mais um mandado de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Três pessoas foram presas, incluindo uma em flagrante por comércio ilegal de arma de fogo.

De acordo com a PF, o grupo fornecia armamentos, munições e combustível, oferecendo suporte logístico às ações criminosas nos garimpos. Ney é apontado como o principal investigado no esquema. Sua prisão preventiva foi autorizada pelo juiz Renato Pereira Albuquerque, da 2ª Vara Criminal de Roraima.

As investigações são um desdobramento da Operação Munição Inflamável, deflagrada em março deste ano, na qual o major já havia sido alvo.

A defesa de Ney Raimundo afirma que ele “não cometeu qualquer ato ilícito”, que ainda não teve acesso integral ao inquérito, e que está analisando o material para pedir a revogação da prisão.

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Mega-Sena: sorteio deste sábado (19) pode pagar R$ 25 milhões

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal realiza neste sábado (19) o concurso 2.890 da Mega-Sena.

Sem vencedores no 2.889, a loteria acumulou o prêmio total e pode pagar R$ 25 milhões nesta noite.

O sorteio será realizado às 20h, no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, e será transmitido ao vivo pelas redes sociais da Caixa.

Como apostar

Para concorrer, os apostadores podem registrar seus jogos até uma hora antes do sorteio, às 19h, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, pelo site ou aplicativo do banco. O bilhete simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Para os jogos feitos pelo site da Caixa, o valor mínimo para apostar na Mega-Sena é de R$ 30, seja para uma única aposta ou mais.

Para fazer uma aposta maior, com sete números, o preço sobe para R$ 35. A seguir, confira os valores para se jogar e probabilidades de ganhar a Mega-Sena:

6 números jogados: R$ 5,00, probabilidade de 1 em 50.063.860;
7: R$ 35,00, 1 em 7.151.980;
8: R$ 140,00, 1 em 1.787.995;
9: R$ 420,00, 1 em 595.998;
10: R$ 1.050,00, 1 em 238.399;
11: R$ 2.310,00, 1 em 108.363;
12: R$ 4.620,00, 1 em 54.182;
13: R$ 8.580,00, 1 em 29.175;
14: R$ 15.015,00, 1 em 16.671;
15: R$ 25.025,00, 1 em 10.003;
16: R$ 40.040,00, 1 em 6.252;
17: R$ 61.880,00, 1 em 4.045;
18: R$ 92.820,00, 1 em 2.697;
19: R$ 135.660,00, 1 em 1.845;
20: R$ 193.800,00, 1 em 1.292.

Bolão

Uma forma de apostar na Mega-Sena, além dos jogos individuais, é formar um grupo para escolher os números, o chamado bolão.

Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante, que pode resgatar a sua parte do prêmio individualmente.

Os bolões têm valor mínimo de R$ 15 e cada cota deve ser de pelo menos R$ 6, sendo possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 100 cotas.

O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Basta solicitar ao atendente a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio.

Nesse caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica.

O prêmio bruto corresponde a 43,35% da arrecadação. Dessa porcentagem:

35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (Sena);

19% entre os acertadores de 5 números (Quina);

19% entre os acertadores de 4 números (Quadra);

22% ficam acumulados e são distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5;
5% ficam acumulados para a primeira faixa — sena — do último concurso do ano de final 0 ou 5 (Mega da Virada).
Não havendo acertador em qualquer faixa, o valor acumula para o concurso seguinte, na respectiva faixa de premiação.

 

 

Fonte: CNN

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