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Megaoperação da PF também cumpre mandados em Rondônia e Acre

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Megaoperação da PF apreende R$ 2 milhões e US$ 730 mil em Santos; veja

Os Estados onde são realizadas as atividades da Caixa Forte 2 são: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Assessoria

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (31) a megaoperação Caixa Forte 2, para investigar tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa.

Para a ação, foram mobilizados 1,1 mil policiais federais, que cumprem 623 mandados judiciais em 20 unidades federativas (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Chile.

Ao todo, foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão. Também foi ordenado o bloqueio judicial de R$ 252 milhões.

Em Cuiabá (MT), houve confronto e um policial acabou baleado. Ele foi salvo pelo colete à prova de balas, durante operação ‘Caixa Forte – Parte 2’ — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Segundo a Polícia Federal, parte das ordens também são cumpridas no Chile. Dos alvos de prisão, 172 já estão presos em 31 estabelecimentos prisionais em 14 estados. Somente em um endereço com mandado de prisão em Santos (litoral de São Paulo), foram apreendidos R$ 2 milhões e US$ 730 mil.

A cidade é tida como uma das mais importantes para o PCC, porque, a partir do porto, grandes remessas de cocaína são exportadas pela facção para outros continentes, o que representa grande parte do lucro do grupo. De acordo com a PF, a “Operação Caixa Forte – Fase 01” identificou os responsáveis pelo chamado “Setor do Progresso” da facção, que se dedica à lavagem de dinheiro proveniente do tráfico.

Essa fase teria revelado que os valores obtidos no tráfico de drogas eram, em parte, canalizados para outras contas bancárias da facção, inclusive para as contas do “Setor da Ajuda”, responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios.

Em nota, a PF informou que, na primeira fase da operação, descobriu a existência do núcleo “Setor do Progresso”, que tinha como função promover lavagem de dinheiro dos valores gerados com a atividade de tráfico de drogas.

As investigações também conduziram a polícia ao chamado “Setor da Ajuda”, criado para recompensar membros de uma facção recolhidos em presídios e que mantinham contas bancárias para onde parte do dinheiro oriundo das atividades era destinada. Em alguns casos, as quantias eram depositadas em contas de pessoas que não pertenciam ao grupo criminoso, para despistar as autoridades policiais.

A PF apurou, ainda, que 210 suspeitos desempenham as funções no alto escalão da facção criminosa, como a execução de servidores públicos. Todos cumprem penas em presídios federais. Os presos deverão responder por crimes de participação em organização criminosa, associação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 28 anos de prisão.

Essa fase teria revelado que os valores obtidos no tráfico de drogas eram, em parte, canalizados para outras contas bancárias da facção, inclusive para as contas do “Setor da Ajuda”, responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios.

“Foram identificados 210 integrantes do alto escalão da facção, recolhidos em presídios federais, que recebiam valores mensais por terem ocupado cargos de relevo na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos”, diz a polícia, por meio de nota.

Para garantir o recebimento do auxílio, a PF diz que os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.

“A atuação da Polícia Federal visa desarticular a organização criminosa por meio de sua descapitalização, atuando em conformidade com as diretrizes do órgão de enfrentamento à criminalidade organizada por meio da abordagem patrimonial, além da prisão de lideranças”, afirma a corporação. Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 28 anos de prisão. A ação ocorre no dia do aniversário de 27 anos da fundação da facção, ocorrida dentro do presídio de Taubaté (SP).

Força-tarefa realiza operação contra tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 19 estados e no DF — Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação

Locais onde há alvos da operação:

  1. Acre
  2. Alagoas
  3. Amazonas
  4. Ceará
  5. Distrito Federal
  6. Goiás
  7. Minas Gerais
  8. Mato Grosso do Sul
  9. Mato Grosso
  10. Pará
  11. Paraíba
  12. Pernambuco
  13. Paraná
  14. Rio de Janeiro
  15. Rio Grande do Norte
  16. Rondônia
  17. Roraima
  18. Rio Grande do Sul
  19. Santa Catarina
  20. São Paulo

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Festival de Praia movimentou economia local e fortalece empreendedores de Assis Brasil

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A Prefeitura de Assis Brasil encerrou com sucesso a 19ª edição do Festival de Praia da Tríplice Fronteira, e além do grande público e das atrações culturais, o evento também se destacou pelo impacto positivo na economia local. Durante os dias de festa, as Praças de Alimentação e Bebidas se tornaram ponto de encontro de moradores e visitantes, gerando renda, movimentando pequenos negócios e fortalecendo o comércio do município.

Segundo Milly Oliveira, presidente da Associação Comercial de Assis Brasil, o evento mais uma vez atendeu às expectativas dos empreendedores.

“A Associação dos Fornecedores de Alimentação participou novamente do festival. As vendas foram boas, conseguimos atender a grande demanda da festa e muitos barraqueiros estão satisfeitos com os resultados. A cada edição, o festival se fortalece como vitrine para os nossos negócios locais”, afirmou.

A estrutura organizada e o apoio oferecido pela gestão municipal também foram elogiados por quem participou diretamente do evento. Para Osvaldo Ramos, presidente da Associação de Bebidas, a experiência foi extremamente positiva: “Nós, da equipe da Praça de Bebidas, agradecemos sinceramente à Prefeitura de Assis Brasil pela oportunidade de estarmos presentes nesse grande evento. O festival foi um sucesso e superou todas as expectativas! A estrutura, a divulgação e o apoio aos expositores foram excelentes. Foi um prazer contribuir para a energia positiva da festa e esperamos estar juntos nas próximas edições”, destacou.

Empreendedora tradicional em eventos do município, a barraca Crepe da Loura também celebrou os bons resultados.

“Agradeço ao prefeito Jerry Correia e toda a organização. Mais uma vez fomos lembrados e valorizados. As vendas foram excelentes, superaram nossas expectativas. Que cada edição continue crescendo e beneficiando ainda mais os comerciantes locais”, comentou.

Além do entretenimento, o Festival de Praia se consolidou como uma importante ferramenta de valorização da economia, promovendo inclusão produtiva, visibilidade para pequenos negócios e geração de renda para dezenas de famílias assis-brasilenses.

A Prefeitura de Assis Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento econômico e cultural do município, e agradece a todos que contribuíram para o sucesso do evento.

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Cruzeiro do Sul: MPAC apura morte de mulher atingida por linha com cerol

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente de Cruzeiro do Sul, instaurou notícia de fato para apurar as circunstâncias da morte de Jéssica Souza dos Santos, ocorrida na tarde do último sábado, 19, no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul.

De acordo com relatos de testemunhas, a vítima trafegava de motocicleta pela ladeira da Rua do Purus, quando foi atingida no pescoço por uma linha com cerol e morreu no local antes da chegada do Samu.

O uso de cerol e de outros materiais cortantes, como a linha chilena, representa risco à integridade física das pessoas e tem sido motivo de atenção por parte do Ministério Público e de outros órgãos de controle.

Desde 2024, está em vigor no Acre a Lei Estadual nº 4.394, que proíbe a posse, o uso, a fabricação, a comercialização e a importação dessas substâncias, bem como estabelece critérios para a prática segura da atividade de empinar pipas, que deve ocorrer em locais adequados e regulamentados.

Além da legislação estadual, o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 132, prevê punição para condutas que exponham a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, com pena de detenção de três meses a um ano, sem prejuízo da responsabilização por crimes mais graves eventualmente configurados.

O MPAC acompanhará o caso e adotará as providências legais cabíveis diante dos fatos apurados.

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Com apoio da FAB, Acre realiza 104º transplante de fígado e reforça importância da doação de órgãos

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e da Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), realizou o 104º transplante de fígado do estado, na última quinta-feira, 17. A cirurgia foi possível graças ao gesto de uma família do interior de Goiás, que autorizou a doação do órgão após a perda de um ente querido, beneficiando um paciente com hepatite B e delta, que agora pode recomeçar com mais qualidade de vida.

Cirurgia foi realizada no centro cirúrgico da Fundhacre com suporte da logística interestadual. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A captação do fígado aconteceu durante a madrugada, na cidade de Santa Helena (GO), e exigiu uma operação logística delicada, envolvendo a equipe médica e o suporte aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB), que viabilizou o transporte ágil até Rio Branco. A ação envolveu profissionais comprometidos com o objetivo de salvar uma vida.

O cirurgião hepatologista Leonardo Mota, que conduziu o procedimento, exaltou o esforço coletivo por trás de cada transplante e fez questão de lembrar: “Isso tudo só acontece por causa de uma doação. E a gente reforça: precisamos de mais doadores. Cada ‘sim’ salva uma vida. É isso que mantém esse trabalho vivo”, pontua o médico.

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, reforçou o papel do poder público em proporcionar acesso à saúde especializada, mesmo diante dos desafios logísticos em estados da Amazônia. “Fazer o SUS funcionar é fazer com que quem está na fila de um transplante não espere em vão. Esse procedimento acontece porque existe uma corrente de trabalho com políticas públicas sérias, equipe comprometida e famílias que dizem sim mesmo diante da dor”.

Procedimento marca 104 transplantes de fígado realizados no estado. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A Fundhacre é hoje o único centro habilitado para transplantes de fígado no Acre, sendo referência em todo o Norte do país. Para a presidente da instituição, Sóron Steiner, cada transplante simboliza esperança. “Não é só uma cirurgia. É uma família que volta a ter futuro, é alguém que reencontra a vontade de viver. Cada transplante que realizamos carrega muito mais do que técnica, carrega responsabilidade e compromisso com a vida”, destaca.

O governo do Acre tem investido no acesso aos transplantes, assegurando estrutura adequada, capacitação de equipes e parceria com o Ministério da Saúde para que procedimentos complexos continuem sendo realizados no estado. Mas todo esse esforço só se concretiza com a decisão de quem escolhe doar. Por isso, é essencial conversar com a família sobre esse tema. Dizer que deseja ser um doador é o que permite que sua vontade seja respeitada.

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