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Acre

Marcio Bittar dá início às visitas institucionais pela área de Segurança Pública

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O deputado federal Marcio Bittar (PSDB), e pré-candidato ao governo do Estado, deu início nesta quinta-feira, 17, ao ciclo de visitas institucionais.

A pedido do deputado estadual Major Rocha (PSDB), Bittar esteve no Quartel Geral da Polícia Militar, onde está localizado o 1º Batalhão, ao 3º Batalhão e ao Quartel do BOPE.

A série de visitas teve início no 1º BPM, onde Bittar presenciou policiais militares registrando Boletins de Ocorrências (B.O.) em uma sala improvisada no quartel. O ambiente, mesmo que provisório, possui mofo e o deslocamento até o QCG atrasa o registro de ocorrências, tendo-se em vista que os policiais precisam fazer o registro e se dirigir a uma delegacia de polícia, para deixar o cidadão infrator. Esta situação perdura desde um conflito ocorrido entre militares e civis, no inicio de março deste ano, em uma delegacia de Rio Branco.

“Não há interesse do Governo em resolver esta questão, pois enquanto os policiais contornam como podem uma crise interna para não prejudicar a população, não questionam esta situação de abandono”, informou Major Rocha.

Ainda no Primeiro Batalhão os tucanos visitaram o alojamento da guarda do quartel, onde estão alguns colchões classificados pelos militares como “curupiceira”. “Este termo é a junção de curuba, com pira e coceira, resultado para quem usar um colchão deste”, explicou Isaac Ximenes, presidente da Associação de Militares do Acre (AME-AC), que acompanhou a visita aos quartéis.

O local que mais chamou atenção de Bittar foi o quartel do Batalhão de Operações Especiais – BOPE –  a polícia de elite do Acre. O ambiente exala forte cheiro de mofo, as paredes estão sujas e sem pintura há anos e no alojamento dos policiais, o teto é amparado por uma viga improvisada de madeira.

A cela para detenção de policiais está com infiltração, proliferando o bolor. As cadeiras para utilização durante aulas ou outras atividades estão extremamente velhas, necessitando de, no mínimo, reforma.

“São 16 anos de abandono. A Polícia Militar do Estado do Acre está há quase duas décadas sem receber atenção do poder público”, disse Rocha.

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“Durante esta visita foi possível entender claramente o limiar que os militares acreanos vivem. Se não agir são acusados de omissão, mas se realizam seu trabalho são acusados de abuso de poder. Se o pior acontece, em uma fatalidade ceifarem a vida de um acusado, são cruelmente condenados por todos. Principalmente por seus superiores. E estes homens e mulheres estão nas ruas nos defendendo, sem ter quem olhe por eles”, constatou Marcio Bittar.

Antes de concluir a visita, os militares que acompanharam o deputado federal Marcio Bittar, fizeram questão de recordar o colega de farda morto em novembro de 2009. Edvânio da Silva Figueiredo, de 33 anos, foi assassinado a tiros, ao tentar frustrar um assalto na Travessa Guaporé, bairro Cerâmica. O militar era do Bope. No local está afixada, em um armário, uma homenagem ao policial. “Nenhum militar acreano é reconhecido pelo seu trabalho. Mesmo que dê a vida por ele”, observou Marcio.

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Assessoria

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Acre

Véspera de Natal no Acre será marcada por tempo instável e chuvas intensas

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Previsão indica céu encoberto, pancadas fortes e temperaturas mais amenas em várias regiões

Foto: Sérgio Vale

A véspera de Natal no Acre, nesta quarta-feira (24), será de tempo instável, com muitas nuvens e chuvas a qualquer hora do dia, que podem ser intensas em diversas regiões do estado. A previsão é do portal O Tempo Aqui, que alerta para atenção redobrada de quem pretende se deslocar ou realizar confraternizações ao ar livre.

Segundo o levantamento meteorológico, o cenário de instabilidade atmosférica também atinge áreas do sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de regiões da Bolívia e do Peru, com possibilidade de volumes elevados de chuva ao longo do dia.

Nas microrregiões do leste e sul do Acre, que incluem Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo permanece fechado, com chuvas frequentes e chance de precipitações fortes. As temperaturas ficam mais amenas e a umidade relativa do ar varia entre 65% e 75% à tarde, podendo chegar a 100% nas primeiras horas do dia. Os ventos sopram fracos, predominantemente do norte, com variações de noroeste e nordeste.

No centro e oeste do estado, abrangendo Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o clima será quente e abafado, com sol entre nuvens e pancadas de chuva isoladas, que também podem ser intensas em alguns pontos. A probabilidade de chuvas fortes é considerada média. A umidade do ar oscila entre 55% e 65% no período da tarde, alcançando até 95% ao amanhecer.

As temperaturas mínimas em todo o Acre devem variar entre 20°C e 23°C, enquanto as máximas ficam entre 25°C e 32°C, dependendo da região. Em Rio Branco e municípios vizinhos, os termômetros não devem ultrapassar os 27°C. Já no Vale do Juruá, incluindo Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as máximas podem chegar a 32°C.

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Acre

Rio Acre recua mais de um metro em 24 horas, apesar do aumento das chuvas em Rio Branco

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Nível do manancial caiu 1,34 metro entre terça e quarta-feira, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do Rio Acre, em Rio Branco, apresentou nova redução entre a terça-feira (23) e a quarta-feira (24) de dezembro, conforme boletins divulgados pela Defesa Civil Municipal. Em apenas 24 horas, o manancial recuou 1,34 metro, mesmo com o aumento do volume de chuvas registrado na capital acreana.

Na manhã da terça-feira (23), às 5h12, o rio foi medido em 9,01 metros, com registro de 8,60 milímetros de chuva nas 24 horas anteriores. Já na quarta-feira (24), às 5h16, o nível caiu para 7,67 metros, apesar de uma precipitação maior, que totalizou 14,80 milímetros no mesmo período.

Em ambos os dias, o Rio Acre permaneceu bem abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e distante da cota de transbordo, que é de 14 metros, afastando, por ora, o risco de alagamentos na capital.

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Acre

Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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