Cotidiano
Manifesto denuncia abandono, descaso e briga de egos na Suframa
O apelo ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para, dentre outras coisas ponha fim nas indicações políticas, valorize os quadros da casa e que dê condições humanitárias dignas e decentes para o trabalho no órgão
Manifesto publicado em nota paga em jornais da capital, neste domingo, pelo Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), alerta para a falência política, administrativa e moral a que chegou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
A autarquia é o órgão responsável pela gestão do modelo de desenvolvimento que gera, só no Polo Industrial de Manaus, 80% de toda a riqueza da economia do Estado do Amazonas.
Mas que, em todo o país, segundo o manifesto da entidade geral hoje 769.002 empregos em todo o território nacional.
“É preocupante o quadro de constante descaso e abandono sofrido nos últimos anos pela autarquia”, diz o sindicato no primeiro parágrafo do documento, que aponta a ingerência política como responsável pelo atual quadro a que se encontra a Suframa:
“Hoje, autarquia é comandada por pessoas indicadas por três deputados federais e um senador. Parte delas sem preparo técnico equivalente à importância dos cargos que ocupam”.
Em outro trecho, o sindicato fala de condutas pessoais e “caprichos pessoais” bancados com verba pública:
“Soma-se a isso a briga de egos nada velada entre os integrantes da alta cúpula, e a Suframa vai perecendo ano após ano por caprichos individuais bancados pela verba pública”.
Em seguida do sindicato diz, sem citar nomes, que “certos superintendentes” caíram em em descrédito e fragilizaram politicamente a autarquia:
“Certos superintendentes estão em descrédito com o governo federal, com o empresariado local e, principalmente, com os servidores da autarquia, o que agrava ainda mais o enfraquecimento político da Suframa”.
Sobre questões administrativa, o manifesto relata situações de rotina emperradas “porque os gestores não conseguem fazer um mero contrato”:
“Na sede da autarquia em Manaus, os gestores não conseguem fazer um mero contrato de água e outro de confecção de crachás; no Amapá, Acre, Rondônia e Roraima a situação ainda é pior. Nesses estados, há cidades onde os servidores não têm estrutura física decente nem conexão com a internet para trabalhar”.
O documento finaliza com o apelo ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para, dentre outras coisas ponha fim nas indicações políticas, valorize os quadros da casa e que dê condições humanitárias dignas e decentes para o trabalho no órgão
Leia o documento:
Manifesto em defesa da Suframa
Com o novo cenário político que se configurou após as eleições deste ano, iniciaremos 2019 de esperanças renovadas nas instituições e nos entes públicos do país.
No entanto, é preocupante o quadro de constante descaso e abandono sofrido nos últimos anos pela autarquia mais importante da Amazônia Ocidental e do Amapá: a Suframa.
Responsável por gerir os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e promover o desenvolvimento regional no Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, a Suframa gera hoje 769.022 empregos em todo o território nacional através da compra de mercadorias nacionais pelas empresas incentivadas com o modelo.
Mesmo com toda essa importância, predomina hoje na Suframa o descaso com os profissionais técnicos e loteamento político nos cargos de direção.
Hoje, a autarquia é comandada por pessoas indicadas por três deputados federais e um senador. Parte delas sem preparo técnico equivalente à importância dos cargos que ocupam.
Soma-se a isso a briga de egos nada velada entre os integrantes da alta cúpula, e a Suframa vai perecendo ano após ano por caprichos individuais bancados pela verba pública.
Certos superintendentes estão em descrédito com o governo federal, com o empresariado local e, principalmente, com os servidores da autarquia, o que agrava ainda mais o enfraquecimento político da Suframa.
Na sede da autarquia em Manaus, os gestores não conseguem fazer um mero contrato de água e outro de confecção de crachás; no Amapá, Acre, Rondônia e Roraima a situação ainda é pior.
Nesses estados, há cidades onde os servidores não têm estrutura física decente nem conexão com a internet para trabalhar.
Mas sombram promessas vazias de algumas superintendentes a disjuntos.
Nosso compromisso como representantes dos servidores é lutar pelo fortalecimento da autarquia, e, para isso, é necessário que a Suframa tenha tratamento diferenciado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
E que sejam tomadas as seguintes medidas:
a) Fim das indicações políticas;
b) Nomeação de servidores técnicos para os cargos de chefia;
c) Comprometimento real da alta cúpula administrativa com fortalecimento da Suframa;
d) Engajamento dos gestores com o desenvolvimento multissetorial da Amazônia Ocidental e do Amapá;
e) Atuação conjunta e contínua entre auditoria interna da Suframa, a CGU e o TCU;
f) Desenvolvimento instalação de sistemas de informação e indicadores em todas as áreas de atuação da Suframa;
g) Valorização dos servidores;
h) Condições de trabalho (estruturais e humanitárias) dignas e decentes, principalmente nas unidades descentralizadas.
Tais demandas estão consonância com o relatório do Tribunal de contas da união sobre a Suframa: https://meapffc.app.tcu.gov.br/relatórios/304.pdf
Sindicato dos Servidores da Suframa – Sindframa.
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Chuvas intensas causam pontos de alagação em cerca de 10 bairros em Rio Branco

A forte chuva que atinge Rio Branco desde a madrugada desta quarta-feira (17) deixou pontos de alagação em ao menos 10 bairros da capital e causa elevação rápida de igarapés. As informações foram repassadas pelo repórter David Medeiros durante o ac24horas Play desta quarta-feira (17).
De acordo com dados da Defesa Civil Municipal, ao menos 10 bairros de Rio Branco amanheceram com pontos de alagamento. A informação foi confirmada pelo tenente-coronel Cláudio Falcão, que coordena o órgão e acompanha a situação desde as primeiras horas do dia. A previsão indica que a chuva deve persistir pelo menos até as 10h, mantendo o cenário de alerta na cidade

Foto: David Medeiros/ac24horas
Imagens exibidas ao vivo pelo ac24horas mostram a situação crítica da Rua 7 de Setembro, no bairro Habitar Brasil. O local apresenta dificuldade de acesso para veículos devido ao acúmulo de água, refletindo problemas recorrentes de drenagem agravados pelo alto volume de chuva em curto intervalo de tempo.
Segundo a Defesa Civil, Rio Branco registra uma média de 10 milímetros de chuva por hora. O volume é considerado extremamente elevado, já que, em apenas uma hora, chove o equivalente ao esperado para um dia inteiro. O volume intenso tem sobrecarregado os sistemas de drenagem e provocado a elevação rápida dos igarapés que cortam a capital.

Foto: David Medeiros/ac24horas
Ao todo, pelo menos oito igarapés atravessam a área urbana de Rio Branco e vários deles estão em situação crítica. Um dos mais afetados é o igarapé São Francisco, que recebe grande volume de água proveniente de afluentes menores. Na região do bairro Conquista, onde o repórter acompanhou a situação in loco, é possível observar igarapés em ritmo de enxurrada e despejando água diretamente no São Francisco.
Como consequência, algumas residências amanheceram com água nos quintais e ruas completamente alagadas. Além disso, há preocupação com o nível do Rio Acre, que na manhã desta quarta-feira marcou 6,30 metros. A previsão da Defesa Civil é de que o manancial possa subir entre três e quatro metros nas próximas horas, caso o volume de chuva se mantenha.
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Rio Branco começa a preparação e vai tentar voltar a ser protagonista

Foto PHD: Jogadores do Mais Querido realizaram o primeiro treino físico
O elenco do Rio Branco iniciou nesta terça, 16, no José de Melo, a preparação para a disputa do Campeonato Estadual. Os dirigentes do Mais Querido se reuniram com os atletas antes da primeira movimentação e deixaram claro a meta do clube, conquistar um calendário nacional para a temporada de 2027.
“Sabemos das dificuldades financeiras do clube, mas estamos vivendo um novo processo. O futebol é muito importante dentro do Rio Branco e precisamos voltar a ser protagonistas”, declarou a diretora Marina Lavocat.
Trabalho físico
Os atletas participaram do primeiro trabalho físico sob o comando do professor Selcimar Maciel e a partir desta terça, 17, os treinamentos serão em dois períodos.
“Não temos o tempo adequado de preparação e por isso vamos acelerar o processo. Quero um time forte na estreia contra o Vasco”, afirmou o técnico Ulisses Torres.
Matheus Nego
O meia Matheus Nego retorna ao Rio Branco depois de três temporadas longe do José de Melo. O atleta, formado na base do Estrelão, chega como uma contratação importante.
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Dirigentes aprovam mudança no estatuto da Federação de Futebol

Com 12 votos a favor, 1 contra, 1 com ressalvas, e uma ausência, os dirigentes dos clubes aprovaram nesta terça, 16, a mudança no estatuto da Federação de Futebol do Acre (FFAC). A principal alteração é com relação à eleição para o próximo presidente da entidade. A partir do pleito o futuro mandatário do futebol acreano terá direito somente a duas reeleições.
“Fiz um estudo dos estatutos de todas as federações e da CBF para realizar as mudanças. Conseguimos atualizar as normas da entidade, inclusive, com conselho de administração e diretoria executiva”, explicou o advogado Marco Antônio Mourão.
Rio Branco e Independência
O presidente do Rio Branco, Valdemar Neto, votou contra a mudança no estatuto e o Independência, representado por Illimani Suarez, aprovou com ressalvas. O Humaitá não foi representado na reunião.
Agradeceu o apoio
O presidente da FFAC, Adem Araújo, agradeceu o apoio da maioria dos dirigentes para a mudança e acredita na evolução do futebol acreano nos próximos anos.
“Contar com apoio da maioria dos dirigentes em um momento importante aumenta responsabilidade. Vamos seguir trabalhando para melhorar o nosso futebol”, declarou Adem Araújo.


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