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Mailza Gomes pede ao governo federal o fechamento das fronteiras do Acre com Peru e Bolívia

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Senadora Mailza gomes (PP) – Foto: Alexandre Lima/arquivo

A senadora argumentou que Bolívia e Peru fecharam suas fronteiras para os brasileiros como medida de contenção do COVID-19, mas o governo brasileiro ainda não tinha determinado o fechamento

Após o Governo do Acre decretar situação de emergência devido à pandemia de coronavírus e casos serem confirmados no estado, a senadora Mailza Gomes (Progressistas-AC) solicitou ao Governo Federal na manhã desta quarta-feira, 18, fechamento urgente da fronteira do Acre com Peru e Bolívia. A medida, segundo a parlamentar, é extremamente necessária para evitar a proliferação do vírus no estado e na região.

“Encaminhei ofícios ao Governo do Acre e ao Governo Federal solicitando o fechamento com urgência da fronteira brasileira com a Bolívia em Brasiléia e Epitaciolândia, com o Peru em Assis Brasil e em Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, que divisa com a cidade peruana de Pucallpa. Estamos enfrentando uma pandemia, a situação é muito grave, temos milhares de mortes em todo o mundo, então é necessário medidas para nos proteger agora e futuramente em nome da saúde e bem estar de todos”, destacou Mailza.

Para Mailza, o fechamento deve ocorrer por razões preocupantes e de proteção “Bolívia e Peru fecharam suas fronteiras para os brasileiros como medida de contenção do COVID-19, mas a providência recíproca ainda não foi tomada. Com as fronteiras abertas, cidadãos desses países têm, diuturnamente, atravessado a fronteira com o estado do Acre para comprar insumos, deixando nossa população desabastecida de toda sorte de produtos” justificou a parlamentar.

Preocupada, Mailza também sugere que os governos federal e estadual se reúnam com as autoridades peruanas e bolivianas para ajustar medidas emergenciais e protetivas contra a pandemia e num comum acordo, fechar as fronteiras. “O momento de manter a calma, nos unir e tomar medidas efetivas que evitem a propagação do vírus pelo nosso estado”, finalizou a parlamentar.

Um decreto do governo peruano já determinou o fechamento da fronteira por 15 dias, podendo ser prorrogado por tempo indeterminado. Nesta terça-feira (17), o Governo da Bolívia fechou a fronteira pelas próximas 48 horas.

Medidas adotadas pelo Governo do Acre

Dentre as medidas, estão suspensas as visitas nos presídios, está proibida a realização de eventos de qualquer natureza com público superior a 100 (cem) pessoas. As aulas em toda a rede pública e privada de ensino estão suspensas em todo o Acre a partir desta quarta-feira, 18.

O decreto 5.465, válido por 30 dias e podendo ser prorrogado, aponta ainda que as recomendações valem até que a emergência em saúde prevaleça, assim como determinou o Ministério da Saúde.

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Governador Gladson Camelí participa da 1ª Reunião do Consórcio da Amazônia Legal sobre a COP30

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O governador Gladson Camelí participou na tarde desta terça-feira, 12, no Palácio dos Despachos, em Belém, no Pará, da 1ª Reunião Ordinária da Assembleia Geral dos Governadores da Amazônia Legal, cujo objetivo foi debater e repassar aos estados informes sobre as articulações para COP30.

Governador participou da reunião ordinária na tarde desta terça-feira, 12, em Belém. Foto: Pedro Devani/Secom

Organizada pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), a reunião discutiu estratégias do consórcio para o evento, ratificando o trabalho das Câmaras Setoriais dos estados membros, sendo que o Acre tem assento em todos os grupos de trabalho, além de estratégias de comunicação nacional e internacional, entre outros informes gerais.

O governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores, Helder Barbalho, deu as boas-vindas aos seus pares, destacando as pautas a serem apresentadas na reunião, ressaltando a importância das discussões acerca da estrutura do consórcio para que a COP30 resulte em avanços para todos os setores da sociedade, sobretudo ao meio ambiente.

Helder Barbalho destacou a importância das discussões para que a COP30 resulte em avanços, principalmente ao meio ambiente. Foto: Pedro Devani/Secom

Marcelo Brito, secretário executivo do CAL, apresentou as estratégias para espaços na COP30, compartilhando propostas organizacionais sobre os espaços a serem ocupados pelos estados da Amazônia e eventos nacionais que serão realizados em zonas específicas do evento.

De acordo com Marcelo Brito, os nove estados da Amazônia Legal, por meio dos seus governadores, e as respectivas Câmaras Técnicas do CAL, estão participando ativamente do planejamento da COP30, com destaque para a Câmara Setorial de Comunicação, que está com estrutura montada para atender todos os estados.

Marcelo Brito, secretário executivo do CAL, durante apresentação. Foto: Pedro Devani/Secom

Ainda no setor de mídias, o CAL pretende dispor de um painel intitulado “Amazônia 2050”, projetado em vários idiomas com escala e tecnologia de ponta para divulgar as potencialidades e belezas da  Amazônia brasileira.

Camelí reafirma apoio do Acre na organização do CAL para a COP30

Com participação ativa nas atividades do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, Gladson Camelí agradeceu a 1ª Reunião da Assembleia Geral e apresentou propostas no setor da agricultura, destacando o excelente desempenho do estado do Acre no tocante à produção agroflorestal, e colocando-se à disposição para ampliar a contribuição do estado na organização da COP30.

Durante a reunião, foram apresentados, ainda, informes gerais sobre o evento e outras pautas a serem analisadas pelos governadores juntamente com suas equipes técnicas,  a serem concluídas nesta quarta-feira, 13, durante a 17ª Reunião do Fórum Nacional de Governadores, que será realizada também em Belém, a partir das 10h, no Parque da Cidade, incluindo a apresentação de uma agenda federativa de todos os estados da Amazônia Legal para a COP30.

Governador Gladson Camelí apresentou propostas no setor da agricultura e destacou o desempenho do estado do Acre na produção agroflorestal. Foto: Pedro Devani/Secom

“Para o Acre é sempre uma grande satisfação participar desses encontros em que a pauta é a construção coletiva em torno do bem comum, pois é assim que o Consórcio de Governadores da Amazônia e o Fórum Nacional de Governadores atua. Estamos trabalhando unidos para que a Amazônia e sua preservação, a cultura e a beleza dos nossos povos sejam conhecidas e reconhecidas por seu valor, sua dignidade e hospitalidade, entre tantas outras virtudes que o mundo verá durante a COP30”, disse Camelí.

A COP30 será realizada pela primeira vez no Brasil entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, sendo o maior evento global em torno dos debates e negociações sobre a preservação da Amazônia e os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

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Prefeito Jerry Correia participa de reunião na SEAGRI com comunidades tradicionais e indígenas de Assis Brasil

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Nesta terça-feira (12), o prefeito Jerry Correia deu continuidade às agendas em Rio Branco, acompanhado por representantes das comunidades tradicionais de Assis Brasil, incluindo a Reserva Extrativista Chico Mendes, e das Terras Indígenas Riozinho, Mamoadate e Cabeceira do Rio Acre.

O grupo esteve reunido na Secretaria de Agricultura (SEAGRI), onde discutiu o incentivo à produção agrícola dentro da Reserva Chico Mendes e nas Terras Indígenas. As comunidades expressaram o desejo de ampliar suas atividades produtivas, reforçando a necessidade de apoio não só da Prefeitura de Assis Brasil, mas também do Governo do Estado, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e de outras instituições.

O encontro contou com o apoio do vereador Jurandir Araújo, representante da Câmara Municipal e um dos grandes idealizadores desta missão em Rio Branco. Também estiveram presentes Wendel Araújo, presidente da AMOPREAB, José de Araújo, representante da Cooperacre e Coopaeb, além dos líderes indígenas da região.

O prefeito Jerry Correia segue firme nessa caravana, buscando melhorias concretas para as reservas extrativistas e para as comunidades indígenas, reforçando o compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das populações tradicionais de Assis Brasil.

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Pesquisador diz que pavimentação da BR-317 sem um plano de educação ambiental foi catastrófico para o Rio Acre

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Por Dell Pinheiro

O pesquisador Claudemir Mesquita, que há anos estuda o comportamento das águas do Rio Acre, disse que a pavimentação da BR-317, ligando Rio Branco a Assis Brasil, foi um projeto “brutalmente criminoso” para o rio que abastece a capital acreana. A fala dele foi proferida nesta segunda-feira (11/8), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em audiência realizada a pedido do deputado Eduardo Ribeiro (PSD).

“O governo anunciou a pavimentação asfáltica da rodovia transoceânica, já aberta sob o interflúvio do rio acre, com um discurso inovador. Dizia o governo que a região iria avançar 20 anos de atraso crônico, com a construção da BR, mas esqueceu de colocar na alça do projeto um plano de educação ambiental. Foi um projeto politicamente audacioso para os governos federal, estadual e municipal. No entanto, brutalmente criminoso para o Rio Acre. O projeto cuidou apenas do asfalto e das pontes milionárias. O projeto foi executado totalmente descalço e despido dos elementos essenciais para a cultura do povo e dos rios”, disse o geógrafo.

Além disse, Mesquita menciona que a pavimentação da rodovia provocou uma corrida pela terra na região. Pecuaristas de outros estados brasileiros começam a comprar fazendas ao longo da BR-317, com isso “o desmatamento avançou por quilômetros rumo ao Rio Acre”.

“E, é exatamente nas laterais da estrada que as fontes de água corriam para o Rio Acre. Aterraram centenas de nascentes e assoreamento, terra suja para o curso dos rios no colo da enxurrada”, mencionou.

Nesta segunda-feira, em Rio Branco, o Rio Acre alcançou uma das menores marcas para o período: 1,31 metro.

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