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Cotidiano

Mãe acredita que filha que sumiu há cinco anos no Acre está viva e cobra resposta da polícia: ‘espero ela voltar’

Rairleny Ganum e Arnaldo Praxedes sumiram no dia 2 de junho de 2016 de Rio Branco e não deram mais notícias. No dia seguinte, carro que o casal usava foi achado incendiado no Ramal do Pica-Pau. Polícia disse que segue sem pistas, mas que caso não foi arquivado.

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Rairleny Ganum sumiu no dia 2 de junho de 2016 em Rio Branco — Foto: Arquivo da família

Por Aline Nascimento

Há cinco anos a dona de casa Rarifa Nunes Ganum, de 53 anos, espera a filha Rairleny Ganum da Silva voltar para casa. Para ela, a jovem está viva, mas não sabe dizer onde e nem como. Rairleny e o idoso Arnaldo Reis Praxedes sumiram no dia 2 de junho de 2016 em Rio Branco.

“Para mim, ela está viva e espero ela voltar. Não sei o que aconteceu, quarta-feira [2] fez cinco anos que ela sumiu. Quero uma resposta, porque não estão procurando ela. Tem alguém no cativeiro com ela, alguém está segurando ela”, disse emocionada Rarifa.

A estudante e o idoso tinham um relacionamento, inclusive, eram pais de um menino de 4 anos, na época. No dia do sumiço, Praxedes foi até a casa da namorada buscá-la para fazer uma faxina na casa dele. Do bairro Eldorado, onde Rairleny morava com a família, o idoso levou a namorada, a mãe dela e a cunhada, Rairla Ganum, até o Centro da capital acreana. Rarifa e Rairla ficaram em uma loja e Praxedes saiu com Rairleny para a casa dele.

Rarifa Nunes acredita que a filha Rairleny Ganum está viva e espera ela voltar para casa após cinco anos – Foto: Arquivo pessoal

Essa foi a última vez que o casal foi visto. No dia seguinte, 3 de junho, o veículo de Praxedes foi encontrado incendiado no Ramal do Pica Pau, na Estrada do Amapá. Na época, a polícia falou que a casa do aposentado foi invadida e dois televisores furtados.

O G1 entrou em contato com o delegado do caso na época, Pedro Paulo Buzolin, para tentar uma resposta sobre as investigações. O delegado disse que o caso segue sem novidades e que não foi arquivado.

Filho pergunta pela mãe
Além do menino, atualmente com 9 anos, Rairleny também é mãe de uma menina, que tinha menos de um ano quando ela sumiu. A menina é fruto de outro relacionamento da jovem. Rarifa ficou com a guarda do neto e conta que ele pergunta constantemente pela mãe.

“Ele diz: ‘vó, cadê minha mãe que não chega?’ Digo que a mamãe vai chegar, para não falar outras coisas. Mas, sempre fica perguntando, diz que está com saudade dela, que ela não aparece. A menina fica mais com o pai dela e quando chega aqui pergunta ‘cadê minha mãe’? Isso parte o coração”, contou a dona de casa.

Rairleny Ganum da Silva e Arnaldo Reis Praxedes estão desaparecidos há cinco anos – Foto: Arquivo Pessoal

Após o sumiço da filha, Rarifa guardou as roupas e os pertences de Rairleny dentro de malas. Ela explicou que não se desfez de nada para caso a jovem volte para casa. “Ela tinha se separado do marido, que é o pai da menina, e morava aqui comigo. Tirei as coisas dela do guarda-roupa, está tudo guardado. Guardei tudo, roupas, fotos dentro das minhas coisas”, revelou.

Sem nenhuma pista do paradeiro da filha, Rarifa cobra uma resposta da polícia. “Acham outras pessoas e não acham minha filha. Quero uma resposta. A gente ia falar com o delegado e ele dizia que não tinha novidades. Seis meses depois do sumiço pararam de procurar”, criticou.

Dia do sumiço

Rairla Ganum lembra com detalhes o dia 2 de junho de 2016. Ela foi junto no carro com Arnaldo Praxedes, a mãe e a irmã para o Centro. Rairla recorda que a irmã parecia triste e preocupada com algo, mas não chegou a perguntar nada.

“Saímos juntos no carro e ela estava meio triste e preocupada com alguma coisa. Fomos para o Centro, ele nos deixou lá e saiu com ela para fazer a faxina. Daí ela nunca mais apareceu. O telefone dela sumiu. Ela não estava normal, mas não falou nada. Ele conversou normal, não aparentou nada estranho”, frisou.

Rairla confirmou que a família não teve mais notícias das investigações após esse tempo. “Não falaram mais nada, mas temos esperança dela voltar. Não imagino o que aconteceu, não sei falar, já está com cinco anos, a polícia não descobriu nada. Não descobriram nada sobre nenhum dos dois”, concluiu.

A família de Arnaldo Praxedes afirma que também não tem notícias sobre o paradeiro do casal. Ao G1, Conceição Praxedes, que mora no Rio Grande do Norte, contou que dois irmãos que moram no Acre ficaram acompanhando as investigações com a polícia. Porém, esses parentes estão doentes atualmente e não têm acesso mais à polícia

“Ele continua desaparecido, não temos mais notícias. Meus irmãos acompanharam, mas eles estão muito velhinhos e doentes e não mexem mais com isso. Eu moro fora do Acre e, pelo o que sei, a polícia não deu mais notícias”, resumiu.

Carro em que casal estava foi encontrado após ser incendiado em um ramal de Rio Branco – Foto: Arquivo Pessoal

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Nuvens carregadas persistem no Acre nesta sexta-feira, alerta Censipam

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De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.

O Acre segue sob influência de instabilidade atmosférica nesta sexta-feira (7), conforme o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O fluxo de umidade em baixos níveis da atmosfera mantém o tempo fechado em grande parte do estado.

De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens.

“O dia será de céu nublado a encoberto com chuva a qualquer hora do dia nas cidades do oeste acreano. Já na capital e demais regiões do estado a previsão é de sol entre muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas entre a tarde e a noite”, disse o Censipam.
Confira abaixo as temperaturas por região.
Alto Acre

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.

Baixo Acre

Mínima de 22°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.

Vale do Juruá

Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 31ºC.

Vale do Purus

Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 22ºC e 31ºC.

Vale do Tarauacá/Envira

Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 23ºC e 31ºC.

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Após veto, PL que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica e sexual é reapresentado em Rio Branco

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Vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação em cargos públicos municipais. Prefeito Tião Bocalom vetou PL em 2024

Projeto de Lei visa proibição de condenados por violência doméstica volta para a câmara. Foto: Reprodução

A vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais. O PL foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom no início de dezembro do ano passado depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital.

O veto se baseou no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a caracterização de condenações anteriores e penas já cumpridas como maus antecedentes. Além disso, o veto questionou a competência do legislativo municipal para tratar sobre o tema.

Cerca de dois meses depois, a vereadora justificou que atualizou a redação do PL, fez os ajustes sugeridos pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal e que o projeto mantém o mesmo objeto e essência da versão anterior.

“Trata-se de uma medida que encontra sustentação tanto no ordenamento jurídico brasileiro quanto em princípios sociais e éticos fundamentais, e que se justifica pelo imperativo de se garantir que o exercício de funções públicas, especialmente em cargos administrativos e políticos, seja pautado pela moralidade, integridade e respeito aos direitos humanos”, disse.

Aprovação do projeto

Os vereadores de Rio Branco aprovaram, em outubro do ano passado, o projeto proibindo a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais, durante sessão no dia 24 de outubro. Na ocasião, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) n.º 28/2024 foi aprovado por sete votos a um.

“A aludida vedação inicia com a certificação do trânsito em julgado da decisão judicial de condenação definitiva e se encerra com a sentença judicial que julga extinta a punibilidade pelo cumprimento integral da pena”, afirmava o paragrafo único do PLO.

A proibição, segundo o texto, seria válida apenas após o trânsito em julgado e durante o cumprimento da pena.

O texto revogava a Lei 2.321/2019, de autoria do então vereador Mamed Dankar, aprovado em uma legislatura anterior. Elzinha reconheceu que um projeto semelhante já havia sido aprovado, mas afirmou que este amplia para além da violência doméstica, que era a abrangência do texto anterior.

O único parlamentar que votou contra o projeto foi o vereador não reeleito Arnaldo Barros (Podemos). Para ele, o texto dava margem para injustiças, e culpou até mesmo a imprensa por supostas “armações”.

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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024

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Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência

Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet

Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.

O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.

Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.

Criado em 1º de agosto de 2008,  o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.

Combate a incêndios no MT

No último dia 24, o  Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)  anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.

Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.

A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.

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