Acre
Lixão de Brasiléia será um dos maiores problemas da gestão de Everaldo

O prefeito Everaldo Gomes (PMDB) terá muito trabalho a cumprir no município de Brasiléia até o final do seu mandato, que iniciou-se neste primeiro de janeiro.
Um dos problemas mais graves que ele irá enfrentar é um lixão a céu aberto, localizado no km 11 da BR-317, no caminho ao município de Assis Brasil.
O lixão, onde se concentram milhares de ururbus, moscas e outros insetos é uma espécie de herança maldita deixada pela ex-prefeita Leila Galvão (PT). Quem passa no ‘corredor’ que leva ao Pacífico, não pode deixar de notar o lixo à margem direita da rodovia.
As vísceras e as carcaças de animais tipo bovino e suíno depositadas no local, chocam as pessoas que passam na estrada. Menos um grupo de mulheres e crianças que estiveram por várias horas na manhã desta quarta-feira (2) entre as moscas e os urubus, e que não demonstraram se importam nem mesmo com o forte odor que vem da carne podre dos ossos espalhados por todos os lugares.
Prefeito Everaldo (centro) com o secretário de Finanças e assessores, no seu primeiro dia de gestão, na prefeitura de Brasiléia
A reportagem da Agência ContilNet não conseguiu acompanhar o grupo, que se embrenhou lixão adentro ao perceber que estava sendo fotografado.
Além de ter que cercar o local para evitar a entrada de pessoas não autorizadas, o prefeito Everaldo vai enfrentar outro problema: ele terá que impedir que um abatedeouro de aves instalado no município, continue despejando durante a semana, cerca de 100 mil litros de salmora no local.
Igarapé poluído
O lixão de Brasiléia vem poluindo há vários anos o igarapé Balanço. E pode, também, estar afetando alguns aquíferos da região.
Waldir Cabala, 47 anos, que vive em Brasiléia desde seu nascimento, diz que já viu caminhões depositando lixo dentro do igarapé.
Mulheres e crianças somem dentro do lixão
“Uma ignorância muito grande de quem autorizou a fazer uma coisa dessas. Isso é um caso de polícia”, diz Cabala.
O lixo produzido no município de Epitaciolândia, que é separado de Brasiléia apenas pelo rio Acre, também é depositado no km 11 da BR-317. Outro grande problema a ser resolvido pela nova administração municipal.
O lixão é moradia de milhares de urubus, moscas e outros insetos
Sem transição
Ao chegar na prefeitura de Brasiléia na manhã desta quarta-feira (2), o prefeito Everaldo Gomes estava ‘perdido’. Ele disse que a ex-prefeita Leila Gavão não permitiu que sua equipe entrasse na prefeitura para fazer o processo de transição entre as gestões.
“Não sabemos onde está nenhuma documentação, o que foi feito na prefeitura nem mesmo nos últimos dias de mandato da ex-prefeita”, disse à reportagem da Agência ContilNet.
Cercado por assessores e pelo secretário de Finanças, Jakson Aroudo, o novo prefeito falou sobre o problema do lixo no município. “Vou procurar o Ministério Público e o Imac ainda neste primeiro mês da minha administração para saber como anda o processo do lixão. Este é um problema grave, muito sério que teremos que resolver até 2014”, adianta.
Everaldo disse também que vai se reunir com o prefeito de Epitaciolândia, André Hassém, ainda esta semana para, juntos, tentarem encontrar uma forma de resolver o problema.
Prefeitura já foi advertida pelo Ministério Público
Há cerca de quatro meses uma Ação Civil Púbica foi ajuizada pelo promotor Teotônio Junior, que denunciou as prefeituras de Brasiléia e Epitaciolândia por crime ambiental. Ele pediu a intervenção da Justiça para obrigar as duas instituições, a pelo menos, enterrar o lixo até a construção de um aterro sanitário.
“Só que o tempo passou e nada foi resolvido. Não sei se a Justiça se manifestou. O que sei é que o lixão continua no mesmo lugar. E cada dia que passa fica pior. É uma grande ameaça a saúde dos moradores de Brasiléia”, diz Waldir Cabala.
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Acre
Feira e Vila Natalina seguem com programação até domingo no centro de Rio Branco
A programação do Fim de Ano da Família, realizada na capital acreana, segue garantindo a festa para famílias e amigos, neste mês de dezembro. Com a presença do público e o sucesso das vendas, a Feira Natalina teve a programação estendida e seguirá até o próximo domingo, acompanhando o cronograma da Vila Natalina no início de 2026.
Com organização do governo do Acre, por meio da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), em parceria com a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), a Feira Natalina, oferta desde gastronomia regional e internacional a doces e brinquedos, das 17h às 22h, até o dia 4 de janeiro, na Av. Arlindo Porto Leal, ao lado do Palácio Rio Branco.

Já na Praça Eurico Dutra, em frente ao Palácio Rio Branco, a Vila Natalina conta com a participação de empreendimentos de artesanato, doces e presentes. O espaço, que foi montado pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), também recebe o público das 17h às 22h, até o dia 4 de janeiro.

De acordo com a chefe do Departamento de Pequenos Negócios da Sete, Sirlânia Venturin, apoio do governo por meio da Sete e instituições parceiras tem sido fundamental no incentivo da geração de renda para os pequenos negócios: “O resultado parcial da feira já tem apresentado excelentes resultados e esperamos que até o final possamos superar todas as expectativas dos empreendedores e público visitante”, destacou.
Som ao vivo
Para animar as noites de fim de ano, a Feira Natalina também conta com apresentações musicais, com o apoio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). Confira a programação:
29 de dezembro (segunda-feira):
Das 20h às 22h – Som ao vivo com Franklin Pinheiro
04 de janeiro (domingo):
Das 19h30 às 21h30 – Encerramento com Jhon Rabelo

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Governo ativa sala de situação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde para monitorar período de chuvas
Diante do aumento das chuvas e da elevação dos níveis dos rios em diversas regiões do estado, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) ativou, nesta segunda-feira, 29, a Sala de Situação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). O espaço passa a funcionar no novo prédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Rio Branco, e será fundamental para o monitoramento dos impactos das condições climáticas na saúde da população.

A ação faz parte das medidas adotadas pelo governo do Estado para se preparar e responder de forma mais rápida aos efeitos do período chuvoso, quando aumentam os riscos de enchentes, alagamentos, deslocamento de famílias e problemas de saúde ligados às condições ambientais.
“Conforme determinado pelo nosso governador Gladson Camelí, estamos colocando em prática as medidas de antecipação e prevenção aos eventos que possam vir a acontecer. Diariamente, estaremos acompanhando os níveis de subida de rio, o nível de chuva em cada município, para que as decisões tomadas sejam assertivas e que a gente consiga minimizar os danos à nossa população”, pontua o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal.

A coordenadora do Cievs, Débora dos Santos, explica que a abertura da sala segue o que já está previsto no plano de contingência do Estado: “Hoje nós estamos num cenário de alerta, que é de ativação de sala de situação. O plano de contingência foi pactuado no início de 2025, ele ainda está vigente. Um plano de contingência é criado com validade de um a dois anos, justamente para orientar as ações diante de situações como essa”.
Débora também aponta sobre o caráter atípico das chuvas registradas neste período: “A última vez que nós tivemos uma enchente dessa proporção no estado do Acre foi no ano de 2006. O que está acontecendo agora é um grande volume de chuvas que está refletindo em todos os rios do estado”.

Com a Sala de Situação em funcionamento e integrada com a Defesa Civil, a Sesacre passa a acompanhar diariamente os níveis dos rios, o volume de chuvas e as ocorrências que possam afetar a saúde da população nos municípios. Esse monitoramento orienta a organização do envio de equipes, insumos e apoio às áreas mais afetadas, com respostas mais rápidas diante das situações de risco, tanto para a população quanto para os profissionais que atuam na linha de frente.
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Governo do Acre decreta situação de emergência em cinco municípios afetados por inundações
O governo do Acre decretou situação de emergência de nível 2 nos municípios de Feijó, Plácido de Castro, Rio Branco, Santa Rosa do Purus e Tarauacá, em razão das inundações provocadas pelo aumento expressivo do volume de chuvas e pela elevação dos níveis dos rios Acre, Purus e Tarauacá. O Decreto nº 11.812, publicado em edição extra do Diário Oficial (DOE) desta segunda-feira, 29, foi assinado pela governadora em exercício, Mailza Assis, e tem validade de 180 dias.
A medida considera os altos índices pluviométricos registrados em dezembro de 2025, especialmente em Rio Branco, onde o acumulado chegou a 483 milímetros, volume 97% superior à média esperada para o período, estimada em 265 milímetros. Apenas nos últimos quatro dias, foram registrados 246 milímetros de chuva, quantidade superior ao esperado para todo o mês de dezembro na capital acreana.

Em Brasileia, o volume de precipitação alcançou 436,80 milímetros no mesmo período, representando um aumento de 82% em relação à média histórica de 222 milímetros. Nos últimos quatro dias, o município registrou 176 milímetros de chuva, o equivalente a 66% do esperado para todo o mês .
O decreto também destaca os impactos registrados em Plácido de Castro, onde o transbordamento dos igarapés Visionário e Santa Elena provocou o isolamento dos ramais 58, Monte Alegre e Cabo Severino.
Além disso, medições realizadas nesta manhã indicaram que os rios nos municípios afetados atingiram ou ultrapassaram as cotas de alerta e transbordamento. Em Feijó, o nível chegou a 12,09 metros; em Rio Branco, 14,94 metros; em Santa Rosa do Purus, 9,42 metros; e em Tarauacá, 10,05 metros .
A situação de inundação é caracterizada pelo aumento significativo e exponencial dos níveis dos rios, gerando custos elevados para a população vulnerável, para os municípios localizados nas bacias hidrográficas afetadas e para o Estado, além de despesas operacionais relacionadas às ações de resposta.
O decreto leva em consideração, ainda, os prognósticos técnicos que indicam precipitações acima da média climatológica, bem como notas técnicas do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que alertam para novas chuvas nas principais bacias do Acre .
De acordo com o texto, o Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Acre, publicado pelo SGB no último domingo, 28, aponta, com base em modelos hidrológicos, a possibilidade de elevação do nível do rio nos próximos dias.
Com o decreto, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) passa a ser responsável por articular ações com autoridades federais, estaduais e municipais, mobilizar recursos humanos e materiais, coordenar atividades de socorro às comunidades isoladas e prestar assistência e apoio logístico aos municípios afetados. Os órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) sediados no estado também estão autorizados a prestar apoio suplementar às regiões atingidas. A CEPDC foi designada como unidade gestora orçamentária, com autorização para ordenar despesas destinadas às ações de apoio aos municípios em situação de emergência.
O decreto estabelece atendimento prioritário às demandas da Defesa Civil por parte dos órgãos da administração pública estadual, incluindo despesas para instalação e manutenção de abrigos, fornecimento de insumos, equipamentos, veículos, mão de obra, adoção de medidas administrativas urgentes e realização de campanhas informativas .
O documento também autoriza, em casos de risco iminente, que autoridades administrativas e agentes de defesa civil ingressem em residências para prestar socorro ou determinar evacuação, além do uso temporário de propriedade particular em situações de perigo público, com indenização posterior em caso de danos.
O decreto entra em vigor na data de sua publicação, em 29 de dezembro de 2025.
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