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“Leis ambientais radicais podem destruir o crescimento econômico e levar pessoas à pobreza”, diz Bittar

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É preciso dar um basta às mentiras e repor a verdade

O pesquisador da Embrapa, doutor Evaristo de Miranda, em livros e palestras, expõe em números a ocupação e o uso das terras do território nacional. Com isso, consegue demolir uma série de mitos verdes criados nas últimas décadas. Nada melhor que a realidade para repor as coisas em seus devidos lugares.

Marcio Bittar, senador da república (MDB/AC)

Vejamos algumas informações trabalhadas pelo brilhante estudioso. Utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR – Embrapa), ele concluí que 66,3% das terras do Brasil são de áreas destinadas à vegetação protegida e preservada, ou seja, unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos rurais, quilombolas, áreas militares, áreas de preservação permanente nos imóveis rurais, terras devolutas e imóveis não cadastrados. É preciso enfatizar: somos o país mais ecológico do mundo, pois, dois terços do território nacional são dedicados à preservação e proteção do meio ambiente.

Apenas 30,2% das terras brasileiras são de uso agropecuário: 8% de pastagens nativas, 13,2% de pastagens plantadas, 7,8% de lavouras e 1,2% de florestas plantadas. O restante, 3,5% do território nacional, é ocupado por cidades, infraestrutura e outros.

Miranda ainda informa que nos Estados Unidos, a nação mais rica do planeta, 74,3% do território é de uso agropecuário, 5,8% ocupados por cidades e infraestrutura e 19,9% dedicados à proteção e preservação da vegetação nativa. Em outros termos, enquanto os brasileiros usam menos de um terço do território em produção agropecuária, os Estados Unidos utilizam quase 75%. Eis uma das razões que o trabalhador americano é mais rico e próspero. O PIB per capta brasileiro é de menos de 15,000 dólares e o dos Estados Unidos de cerca de 59.000 dólares. Eles são praticamente quatro vezes mais ricos.

Ongs e organismos internacionais deveriam nos premiar e render verdes homenagens pelo nosso feito. Qualquer conferência, seminário ou painel internacional, que se diga sério e científico, deve render homenagens e estudos ao nosso profundo senso ecológico, creio que até mesmo exagerado ao ponto de nos impedir de gerar mais riquezas e explorar mais ainda nossos recursos naturais. Hoje, o papel da ecologia radical, fundamentalista e irracional é impedir nosso desenvolvimento. Devem ser desmascarados, desmentidos e combatidos.

O produtor rural deveria ser considerado pela turma verde como um verdadeiro herói. Segundo o cadastro ambiental, produtores rurais dedicam 218 milhões de hectares à área de preservação permanente, ou seja, 50% das áreas dos imóveis rurais ou 25,6% do território do Brasil. O patrimônio fundiário imobilizado pelos proprietários rurais brasileiros a favor do meio ambiente foi calculado por Miranda em 3,1 trilhões de reais, com um custo de manutenção pago pelo produtor de 20 bilhões de reais por ano.

A despeito dessa realidade cristalina, burocratas ecológicos frios e celebridades desinformadas tratam de difamar, caluniar e cercear àqueles que mais preservam a vegetação nativa: os produtores agropecuários.

Em nosso Acre, experimentamos na prática como o discurso e as leis ambientais radicais podem destruir o crescimento econômico e levar as pessoas à pobreza e ao desemprego crônico. Sofremos 20 anos com um grupo governante que comungava uma mistura nefasta e ideológica de socialismo tupiniquim e ecologia radical. Foi a receita do nosso fracasso.

O remédio para os males herdados é produzir! Só poderemos sair do labirinto criado produzindo riquezas. Devemos investir esforços no desenvolvimento de nossas vocações econômicas. Precisamos plantar, criar e vender. O foco deve estar ajustado na liberação de nossas forças produtivas, no investimento do capital humano e na aquisição e desenvolvimento tecnológico. Produção, infraestrutura, preparo técnico e tecnologia devem ser os pilares de um novo tempo para o Acre.

No plano nacional, é preciso flexibilizar e racionalizar as leis e as regras ambientais, resgatando o verdadeiro direito à propriedade privada e o ímpeto dos brasileiros para crescer, plantar, criar e produzir.

Aos ecológicos panfletários, tenho dito e repetido, desde 2014, quando disputei o governo do Acre, que o maior problema ambiental do país é a falta de saneamento básico. Eles deveriam estar concentrados na luta por água potável, coleta e tratamento de esgoto, mas, desprezam as verdadeiras demandas e se esforçam em demonizar, assustar e impor uma espécie de terrorismo verde. Infelizmente, eles dedicam-se, por estratégia política e interesses específicos, a criar mitos e distorcer informações, ou seja, enganam e manipulam a opinião pública.

É preciso dar um basta às mentiras e repor a verdade: o Brasil é o pais que mais preserva sua vegetação nativa e o produtor rural é o mocinho da história ao bancar do próprio bolso a preservação e conservação de um quarto do território nacional.

Márcio Bittar, Senador da República*

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Tudo Viagem

Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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