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Justiça condena réus do caso ‘Mundico’ a quase dois séculos de cadeia

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Caso chocou moradores da fronteira em 2019.

O juiz de direito da Comarca de Brasiléia, Juiz Clovis Lodi, sentenciou o caso ‘Mundico’ na última sexta-feira, dia 28, condenando os cinco envolvidos no latrocínio, agravado de roubo e corrupção de menor, ocorrido no dia 14 de julho de 2019. A sentença foi divulgada nesta terça-feira, dia 3.

O caso que chocou toda a sociedade na fronteira pelo requinte de crueldade, onde resultou na morte do pecuarista morto com um tiro de espingarda na frente da esposa e amigos. Em menos de 48 horas, foi possível identificar e deter os principais suspeitos.

Na ação ocorrida na casa, após o quarteto assassinar o proprietário, foram levadas duas caminhonetes, cerca de R$ 12 mil reais e um rifle calibre 22. Mesmo com a prisão dos maiores e apreensão do menor, as investigações continuaram. Por último, um taxista foi detido, fechando o grupo.

Acusado foram ouvidos em dezembro de 2019 e esperavam o pronunciamento da Justiça.

Islomar Geronimo de Lima, vulgo ‘Lorim’; Weliton Fernandes Filho, vulgo ‘Principe do Gueto’; Vanderson Felipe Marcelo Santana, vulgo ‘Top 2’; Cleberson Alves Moreira, vulgo ‘Cowboy’ e o taxista Alexandre Amorim Oliveira, foram julgados a cumprir quase 200 anos de cadeia em regime fechado.

Durante todo o processo, os advogados de defesa tentaram desqualificar o crime de latrocínio, para que o julgamento fosse levado à júri popular. Com uma robusta materialidade de provas, os réus foram julgados pelo latrocínio, roubo e corrupção de menores.

As sentenças deferidas pelo juiz ficaram da seguinte forma:

Alexandre Amorim Oliveira: 41 anos e 20 dias;

Islomar Geronimo de Lima, vulgo ‘Lorim’: 47 anos e 10 meses;

Weliton Fernandes Filho, vulgo ‘Principe do Gueto’: 41 anos;

Vanderson Felipe Marcelo Santana, vulgo ‘Top 2’: 47 anos e 10 meses;

Cleberson Alves Moreira, vulgo ‘Cowboy’: 34 anos;

O adolescente que foi envolvido no caso, já está cumprindo medidas no Instituto Sócio Educativo (ISE).


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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre

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Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.

Academia localizada na cidade de Brasiléia teve suas portas lacradas com correntes.

A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.

 

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.

Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.

 

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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco

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Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local

Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.

Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.

A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira

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O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.

A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.

Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.

Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.

As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.

As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.

 

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