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Justiça concede à polícia acesso a dados da tornozeleira de suspeito de matar professor em Epitaciolândia
Victor Oliveira da Silva está preso desde o dia 1º de outubro e é o principal suspeito de matar Reginaldo Silva Corrêa e, em seguida, enterrá-lo em uma cova rasa em Epitaciolândia. Ele era monitorado eletronicamente devido a outro crime

Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, monitorado da Justiça, confessou ter assassinado e enterrado professor Reginaldo Silva Correa. Foto: Reprodução
Por Victor Lebre
A Justiça do Acre autorizou a Polícia Civil a ter acesso aos dados da tornozeleira eletrônica de Victor Oliveira da Silva, principal suspeito de matar o professor de dança Reginaldo Silva Corrêa e, em seguida, enterrá-lo em uma cova rasa em Epitaciolândia, no interior do Acre.
Silva está preso desde o dia 1º de outubro. Sua vizinha, Marijane Maffi, também responde por suspeita de ajudar a esconder o carro da vítima.

No processo, a defesa de Marijane alega que ela é dependente química e, por isso, solicitou a internação em uma clínica terapêutica. Marijane Maffi foi solta após a Justiça liberá-la de pagar R$ 10 mil. Foto: captada
Conforme a decisão da juíza de Direito Joelma Ribeiro Nogueira, a polícia pediu autorização judicial para acessar a geolocalização do suspeito, que era monitorado eletronicamente devido a outro crime, a partir da data do desaparecimento de Reggis.
Após o parecer favorável à disponibilização dos dados, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) terá 10 dias para compartilhar o que foi solicitado.
Em depoimento, Victor confessou o crime e afirmou ter atraído o professor até sua casa para um encontro, onde os dois acabaram discutindo.
Ele contou que aplicou um golpe “mata-leão”, percebeu que a vítima não tinha mais batimentos cardíacos, dormiu ao lado do corpo e enterrou o professor no dia seguinte.
Ainda segundo a investigação, Marijane teria ajudado o suspeito a tentar ocultar o crime, pois levou o carro do professor até Cobija, na Bolívia, sob o pretexto de que o veículo estava sendo vendido.

Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como Reggis. Foto: Arquivo pessoal
Crime
Reggis foi encontrado morto em uma cova rasa no dia 1º de outubro, seis dias após desaparecer. O caso provocou comoção entre familiares, amigos e alunos. A Polícia Civil prendeu Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, e Marijane Maffi, de 46, apontados como suspeitos de envolvimento no assassinato.
Reggis, como era conhecido, havia desaparecido na noite de 29 de setembro, quando disse à ex-esposa, Keloiza Lima Paiva, que iria fazer uma entrega. Como a maior parte dos parentes dele não mora em Epitaciolândia, foi a mulher quem registrou boletim de ocorrência.
Ele havia retornado de uma viagem a Fortaleza e chegou a falar com Keloiza pouco antes de sumir. Reggis teve o corpo localizado em um terreno entre as casas dos dois suspeitos.
Acadêmico de Educação Física, ele também era agente territorial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), coreografo e professor de dança no estilo zumba.
Ele deixou uma filha de seis anos. Após a confirmação da morte, parentes, amigos e instituições divulgaram notas lamentando o ocorrido.

Corpo foi encontrado em cova rasa em Epitaciolândia. Foto: Arquivo pessoal
Como a polícia chegou até os suspeitos?
Foi entregue aos investigadores um notebook que pertencia a Reggis. No equipamento, descobriram a conversa da vítima com Victor em um aplicativo de mensagens.
Como o suspeito já era monitorado eletronicamente pela Justiça devido um outro crime, os agentes conseguiram o endereço de uma obra onde ele estava trabalhando e o levaram para depor.
Logo que foi abordado pelos policiais, segundo a própria guarnição, ele começou a chorar e admitiu ter matado Reggis.
O suspeito também levou os policiais até o local onde o corpo do professor estava enterrado. Além disso, agentes da polícia boliviana localizaram o carro do professor e o entregaram à Polícia Civil do município vizinho.
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Polícia Civil detém suspeito pela morte do ativista cultural Moisés Alencastro em Rio Branco
A Polícia Civil do Acre (PC-AC) deteve um suspeito pela morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro (foto), assassinado a facadas em seu apartamento, em Rio Branco. Durante a ação, os investigadores localizaram objetos pessoais da vítima na residência do suspeito, que teve o nome preservado para não comprometer o andamento das investigações.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que trabalha para concluir as oitivas até a manhã desta terça-feira, quando deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a Polícia Civil informou que não irá se manifestar para não interferir nas apurações.
O caso está sendo conduzido pelo delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com duas principais linhas de investigação: a primeira aponta para crime motivado por homofobia; a segunda considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).
A perícia do Instituto Médico Legal (IML) realizada no apartamento da vítima e no veículo abandonado na estrada do Quixadá, encontrado com os pneus furados e o porta-malas aberto, pode ser determinante para esclarecer a dinâmica do crime. Dentro do carro, foram encontrados alguns pertences pessoais de Moisés.
Segundo o delegado, o estado em que o veículo foi localizado reforça, até o momento, a hipótese de latrocínio. “O modus operandi indica que o homicídio ocorreu primeiro e, em seguida, o autor teria se aproveitado da situação para subtrair os bens da vítima”, afirmou.
Os peritos não encontraram sinais de arrombamento no apartamento, o que indica que Moisés provavelmente conhecia o autor do crime. Vizinhos relataram à polícia que viram o carro da vítima deixando o estacionamento do condomínio por volta das 21h. O motorista, em atitude apressada, teria batido duas vezes no portão antes de fugir em rumo ignorado.
O corpo de Moisés Alencastro foi encontrado ao lado da cama, com diversas perfurações provocadas por faca, dentro do apartamento localizado no Condomínio Nehine, no bairro Morada do Sol.
A Polícia Civil recolheu material biológico e outros vestígios tanto no local do crime quanto no veículo abandonado em uma estrada vicinal na parte alta do bairro São Francisco. Exames genéticos e papiloscópicos foram realizados para auxiliar na reconstituição dos fatos e na identificação da autoria.
“Agora estamos buscando novas pistas no veículo abandonado na zona rural para esclarecer completamente o caso”, afirmou o delegado Sandro Martins.
As investigações seguem em andamento.
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Prefeitura Municipal de Assis Brasil – AVISO DE LICITAÇÃO
Estado do Acre
Prefeitura Municipal de Assis Brasil
Comissão Permanente de Licitação
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL Nº 013/2025
OBJETO: “Contratação destinada a fornecer material de consumo, higiene, limpeza, descartável e utensílios domésticos. Visando atender as necessidades da Secretaria Municipal de Administração, no âmbito da Prefeitura Municipal de Assis Brasil”
Origem: Secretaria Municipal de Saúde.
Data da Abertura: 15.01.2026 as 09:00h
Retirada do Edital: 23/12/2025 à 14/01/2026
Local De Retirada: site do TCE: https://externo.tceac.tc.br/portaldaslicitacoes/menu/ e e-mail: [email protected] e no site da Prefeitura Municipal de Assis Brasil – Ac www.assisbrasil.ac.gov.br
Horário: de Segunda – Feira à Quinta – Feira das 07:00 às 12:00 horas e de Sexta – Feira das 07:00 às 13:00 horas.
Assis Brasil -AC, 22 de dezembro de 2025.
Willian Azevedo Bandeira
Pregoeiro PMAB
DECRETO Nº022/2025
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Homem é encontrado morto com sinais de espancamento em Assis Brasil; polícia investiga execução por “disciplina” de facção
Corpo de Erivaldo Pereira, o “Badinha”, foi localizado no bairro Cascata; moradores relatam que vítima teria sido punida por suposta série de furtos na cidade

Informações apuradas no local, a Polícia Militar foi chamada até a Rua Otília Marinho de Amorim, onde constatou que a vítima já não apresentava sinais vitais. O cenário indicava sinais evidentes de violência extrema. Foto: cedida
Um homem identificado como Erivaldo Pereira, conhecido como “Badinha”, foi encontrado morto na noite deste domingo (21) no município de Assis Brasil, interior do Acre. O corpo apresentava sinais de violência extrema e foi localizado no bairro Cascata, na Rua Otília Marinho de Amorim, após moradores acionarem a Polícia Militar.
De acordo com relatos preliminares de testemunhas, a vítima teria sido submetida a uma ação conhecida como “disciplina” — termo usado por facções criminosas para punições brutais. A suposta motivação seria uma sequência de furtos atribuídos a Erivaldo na cidade, mas a polícia reforça que todas as linhas de investigação estão em aberto.
A análise inicial do local indicou que a morte pode ter sido resultado de fortes pancadas no tórax e abdômen, compatíveis com espancamento. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), que irá determinar a causa oficial do óbito.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que busca apurar as circunstâncias da morte e confirmar ou descartar a possível ligação com ações de grupos criminosos na região de fronteira.



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