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Acre

Jovem sofre descarga elétrica e perde a memória em Xapuri

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‘Ela já me reconheceu, mas não lembra dos filhos’, diz pai de Stéfane.
Jovem falava ao telefone, no viva voz, quando o raio caiu, em Xapuri.

Stéfane Souza Cruz perdeu a memória após sofrer uma descarga elétrica (Foto: Reprodução / Facebook)

Stéfane Souza Cruz perdeu a memória após sofrer uma descarga elétrica (Foto: Reprodução / Facebook)

G1/Acre

Stéfane Souza Cruz, de 27 anos, perdeu a memória e ficou com parte do corpo paralisado, após sofrer uma descarga elétrica, na quinta-feira (27) no município de Xapuri, distante 188 quilômetros da capital acreana. O acidente ocorreu no apartamento em que Stéfane mora, que fica localizado dentro do Clube Sumaré, na Estrada da Borracha, 544.

De acordo com o pai da jovem, Roldão Lucas da Cruz, de 54 anos, ele estava dentro do clube com uns amigos no momento do acidente. Dentro de casa, a filha falava ao telefone, no viva voz, quando caiu um raio nas proximidades do local.

“Tinha chamado ela para onde nós estávamos. Ela estava dentro do apartamento e disse que só iria depois que terminasse de arrumar a casa. Foi quando nós ouvimos o barulho de um trovão, muito alto. Nunca tinha visto nada assim, a terra tremeu, a luz apagou”, diz.

Cruz conta ainda que, em meio à escuridão, chamou pela filha e não obteve resposta. “Estava chovendo muito. Entrei no apartamento e ouvi o grito de desespero ‘pai’ e depois ela não falou mais nada. Chamei meus amigos e a levamos direto para o hospital. Quando ela acordou, não reconhecia ninguém, nem eu, nem a mãe, nem os filhos. Horas depois, me reconheceu, e a mãe também, mas os filhos, de 7 e 8 anos, até ontem [sexta-feira, 28] ela não tinha reconhecido”, conta.

O pai de Stéfane diz que esteve no Hospital Epaminondas Jácome, onde a filha está internada desde o incidente, e que o estado de saúde é estável. “O médico disse que ela está bem melhor, e que vai melhorar ao poucos. Já está mexendo o braço e falando melhor”, explica Cruz.

A mãe de Stéfane, Iranice Barbosa de Souza, de 48 anos, disse que ficou muito assustada quando soube do acidente. “Quando cheguei ao hospital e ela não me reconheceu,  fiquei com medo do que poderia ter acontecido. Agora falta reconhecer os filhos, mas o médico disse que isso vai acontecer aos poucos”, finalizou.

O G1 tentou entrar em contato com o Hospital Epaminondas Jácome, localizado em Xapuri, onde Stéfane está internada, mas ninguém atendeu para dar mais detalhes sobre o estado de saúde da jovem.

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Acre

TJAC mantém condenação de companhias aéreas por extravio de bagagem de jogador profissional

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FOTO: SÉRGIO VALE

Decisão reconhece dano moral presumido e reafirma a responsabilidade solidária de empresas que operam voos em regime de codeshare pelo extravio temporário de bagagem

A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve, por unanimidade, a condenação de companhias aéreas ao pagamento de indenização por danos morais a um jogador de futebol profissional que teve a bagagem extraviada temporariamente durante uma viagem com voos operados em regime de parceria, conhecido como codeshare.

De acordo com os autos, o passageiro adquiriu um único bilhete para trechos operados por empresas diferentes. No entanto, ao chegar ao destino final, sua bagagem — que continha instrumentos essenciais para o exercício da profissão — não foi entregue, sendo localizada apenas três dias depois. Em primeira instância, as companhias foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento de R$ 5 mil a título de danos morais.

Ainda assim, uma das empresas recorreu alegando, entre outros pontos, a inexistência de responsabilidade solidária, a caracterização do episódio como mero aborrecimento e a desproporcionalidade do valor fixado. Os argumentos, porém, não foram acolhidos pelo colegiado.

Ao relatar o caso, o desembargador Júnior Alberto destacou que a relação entre as partes é de consumo, sendo aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Conforme o voto, a compra de passagem única para voos operados em codeshare cria uma cadeia de fornecimento, na qual todas as empresas envolvidas respondem solidariamente por falhas na prestação do serviço, independentemente de qual delas tenha operado o trecho em que ocorreu o problema.

O relator também ressaltou que o extravio temporário de bagagem contendo itens indispensáveis ao trabalho do passageiro ultrapassa o mero dissabor cotidiano. Para o colegiado, a privação dos instrumentos profissionais por três dias gerou angústia e frustração suficientes para caracterizar dano moral presumido, nos termos do artigo 14 do CDC.

Quanto ao valor da indenização, a Câmara entendeu que o montante de R$ 5 mil é razoável e proporcional, levando em consideração a gravidade do dano, a capacidade econômica das empresas e a função pedagógica da condenação, estando em consonância com a jurisprudência adotada em casos semelhantes.

Com a decisão, o recurso de apelação foi negado e a sentença de primeiro grau mantida integralmente. A tese firmada pelo colegiado reforça o entendimento de que companhias aéreas que atuam em regime de parceria respondem solidariamente por falhas no serviço, como o extravio de bagagem, garantindo maior proteção aos direitos dos consumidores.

Apelação Cível n. 0707775-86.2021.8.01.0001

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Acre

Chuva intensa supera volume previsto para dezembro e deixa Defesa Civil em alerta em Rio Branco

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Precipitação extrema provoca alagamentos em pelo menos 10 bairros e elevação rápida dos igarapés da capital

Foto: Jardy Lopes

A forte chuva que atinge Rio Branco desde a madrugada desta quarta-feira (17) já supera, em poucas horas, o volume esperado para todo o mês de dezembro até a data atual e mantém a Defesa Civil Municipal em estado de alerta. A informação foi confirmada pelo coordenador do órgão, tenente-coronel Cláudio Falcão, durante atualização divulgada por volta das 9h.

Segundo Falcão, a intensidade das precipitações tem sido excepcional. “Para que todos tenham uma ideia, a cada hora está chovendo o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro. Já ultrapassamos o esperado para todo o mês até hoje”, destacou.

O cenário preocupa principalmente pelos impactos diretos nos igarapés que cortam a cidade. Equipes da Defesa Civil acompanham de forma contínua o comportamento desses mananciais e já observam elevação rápida do nível da água, em ritmo de enxurrada, o que aumenta o risco de transbordamentos em áreas urbanas.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, ao menos 10 bairros de Rio Branco amanheceram com pontos de alagamento. A capital registra média de 10 milímetros de chuva por hora, volume considerado extremamente elevado, capaz de sobrecarregar os sistemas de drenagem e provocar alagamentos em curto espaço de tempo. O monitoramento segue em regime permanente.

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Acre

Rua da Baixada da Sobral é tomada pela água após forte chuva em Rio Branco

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Foto: Instagram

A Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, ficou tomada pela água após a forte chuva que se iniciou na noite de terça-feira, 16, e segue até a manhã desta quarta-feira, 17.

O volume de água acumulado dificultou a circulação de veículos e pedestres na área e invadiu residências.

Um vídeo publicado pelo perfil Click Acre no Instagram mostra a rua completamente tomada pela água e os quintais das casas alagados.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, nas últimas 24 horas já foram registrados 71,8 milímetros de chuva em Rio Branco. Para efeito de comparação, a cada hora tem chovido o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro.

Ainda segundo a Defesa Civil, o volume de precipitação já ultrapassou o esperado para todo o mês de dezembro até a data de hoje.

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