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Joesley e Ricardo Saud se entregam à PF em SP

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Prisão foi decretada pelo ministro Edson Fachin, do STF, que também suspendeu acordo de benefícios

G1

O empresário Joesley Batista, em São Paulo – 09/08/2017 (Leonardo Benassatto/Reuters)

O empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, do grupo J&F, se entregaram à Polícia Federal em São Paulo na tarde deste domingo (10). A informação foi confirmada pela assessoria da empresa. A prisão temporária foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido de prisão foi feito depois de Janot concluir que os colaboradores esconderam do Ministério Público fatos criminosos que deveriam ter sido contados nos depoimentos. A conclusão de que os delatores omitiram informações passou a ser investigada pela PGR a partir de gravações entregues pelos próprios delatores como complemento do acordo.

A PGR também pediu a prisão do ex-procurador da República Marcelo Miller, mas Fachin disse que não há elemento indiciário com a consistência necessária à decretação da prisão temporária.

Fachin havia determinado que o cumprimento dos mandados ocorressem com a “máxima discrição e com a menor ostensividade”, evitando o uso de algemas, pois não se trata de pessoas perigosas. “Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública”, diz a decisão.

No sábado, a defesa do grupo JBS colocou à disposição os passaportes do empresário Joesley Batista e do ex-diretor de Relações Institucionais da holding Ricardo Saud. A defesa do ex-procurador Marcelo Miller também colocou os documentos dele à disposição.

De acordo com decisão do ministro os delatores terão de cumprir inicialmente prisão temporária, com prazo de cinco dias. Depois, o encarceramento pode ser estendido por igual período ou convertida em prisão preventiva, sem prazo para acabar.

O pedido para prender os dois delatores da J&F e o ex-procurador Marcelo Miller havia sido apresentado ao STF sob sigilo pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, na noite da sexta-feira, no momento em que o ex-procurador estava depondo no procedimento aberto pelo chefe do Ministério Público Federal (MPF) para revisar o acordo de delação premiada de Joesley, Saud e do advogado Francisco de Assis e Silva, também diretor do grupo.

(Com Veja e Agência Brasil)

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Oposição consegue 41 assinaturas e impeachment de Moraes ganha força no Senado

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Oposição alcança 41 assinaturas e viabiliza pedido de impeachment de Moraes
Wilton Junior/Estadão Conteúdo – 01.08.2025

Para que o impeachment seja aprovado, são necessários 54 votos favoráveis; Alcolumbre, no entanto, não deu sinalizações que vai pautar o pedido

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

A oposição no Senado alcançou, nesta quinta-feira (7), 41 assinaturas para protocolar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O número representa maioria simples dos senadores. O movimento ganhou força após Moraes decretar, no início da semana, a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os 41 votos favoráveis são necessários para que o processo de impeachment comece a tramitar na Casa, após ele ser pautado. Para ser aprovado, no entanto, são precisos 54 votos a favor.

O 41º apoio foi confirmado com a assinatura do senador Laércio Oliveira (PP-SE), consolidando o esforço articulado por parlamentares da base bolsonarista. Com isso, os oposicionistas anunciaram o fim da obstrução dos trabalhos no Senado e desocuparam a Mesa Diretora, prometendo agora concentrar a pressão sobre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), a quem cabe decidir se o pedido será aceito e tramitado. O senador, no entanto, não deu sinalizações que vai

“Estamos desobstruindo e a oposição vai participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, para além das questões ideológicas”, afirmou o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição.

Durante coletiva, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou o momento de “histórico” e reforçou críticas ao ministro do STF. “Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites. Estive com meu pai ontem e é muito duro ver uma pessoa honesta passando por tudo isso. Mas ele está firme e isso nos fortalece.”

Pauta depende de Alcolumbre

Apesar da articulação da oposição e da coleta das 41 assinaturas, a tramitação só acontece se for autorizada pelo presidente do Senado. E, Davi Alcolumbre já declarou que não pretende pautar os pedidos de impeachment contra ministros do STF.

A fala foi feita na quarta-feira (6) após reunião com lideranças partidárias. De acordo com os senadores Cid Gomes (PSB-CE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), Alcolumbre garantiu que não cederá a pressões e reafirmou que essa é uma atribuição exclusiva da presidência do Senado.

“Não aceitarei pressões externas. A decisão sobre avançar com processos contra ministros da Corte cabe exclusivamente à presidência da Casa”, afirmou o senador.

Como está o placar

  • 41 senadores já assinaram o pedido de impeachment.
  • 19 senadores declararam voto contra.
  • 21 senadores permanecem indefinidos.

Para que o processo de impeachment de Moraes avance de fato e resulte em destituição, são necessários os votos favoráveis de 54 senadores, o equivalente a dois terços do plenário. Até hoje nunca foi aprovado um pedido de impeachment contra ministro do STF.

Sanções dos EUA e prisão de Bolsonaro impulsionam ofensiva

A mobilização pelo impeachment se intensificou após Moraes se tornar alvo de sanções do governo dos Estados Unidos, por meio da Lei Magnitsky, que bloqueia transações com instituições financeiras norte-americanas. O episódio reacendeu críticas à atuação do ministro nos inquéritos que envolvem Jair Bolsonaro — especialmente o que investiga uma tentativa de golpe e os atos de 8 de janeiro.

A decisão de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente, anunciada na última segunda-feira (4), sob acusação de violar medidas cautelares, serviu como estopim para que a oposição unificasse esforços e desse andamento ao pedido de impeachment. A medida foi rapidamente incorporada ao discurso de “perseguição política” usado pelos aliados de Bolsonaro.

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Em SP, governo Lula tem 55,1% de desaprovação; 44,6% avaliam gestão como ruim ou péssima

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Segundo levantamento do Paraná Pesquisa, 25,8% veem administração como regular, e 1,6% não sabe ou não opinou

Para 44,6% dos eleitores de SP, governo Lula é ruim ou péssimo
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 01.08.2025

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é desaprovada por 55,1% da população da cidade de São Paulo e aprovada por 41,9%, segundo o instituto Paraná Pesquisas. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (7), mostra que outros 3% não souberam ou não opinaram.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 6 de agosto. O instituto ouviu 1.020 moradores da cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Segundo o levantamento, quando perguntados sobre a avaliação do governo, 44,6% dos paulistanos consideram a administração de Lula ruim ou péssima contra 28% que a classificam como ótima ou boa. Outros 25,8% veem a gestão como regular, e 1,6% não sabe ou não opinou.

Avaliação e aprovação da administração do presidente Lula Luce Costa/Arte R7

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EUA aumentam recompensa por captura de Maduro para US$ 50 milhões

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Anteriormente, governo dos EUA oferecia US$ 25 milhões por informações que levassem a captura de Nicolás Maduro

Por Metrópoles

O governo norte-americano aumentou a pressão contra Nicolás Maduro, e aumentou a recompensa por informações que possam levar à captura do presidente da Venezuela para US$ 50 milhões. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (7/8) pela procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Jo Bondi.


Relação entre EUA e Maduro

  • Com forte discurso anti-imperialista, os EUA são um dos principais alvos das declarações polêmicas de Nicolás Maduro.
  • A legitimidade do governo de Maduro é questionada por grande parte da comunidade internacional, pois muitos países enxergam fraude eleitoral nas últimas eleições realizadas na Venezuela.
  • Assim como seu antecessor, Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito venezuelano.

A medida surgiu após a Administração de Repressão às Drogas (DEA) ter apreendido cerca de 30 toneladas de cocaína. A droga, de acordo com Bondi, está vinculada ao presidente venezuelano, acusado pelo governo dos EUA de ser “chefe de cartel” — apesar da falta de provas concretas.

“Hoje, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado estão anunciando uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro”, disse a procuradora-geral dos EUA em um comunicado.

Além disso, Bondi prometeu que Maduro não “escapará da Justiça” no novo governo de Donald Trump.

Anteriormente, Washington já oferecia US$ 25 milhões por Maduro. Valor que agora pula para quase R$ 300 milhões, quando convertido o valor de dólar para real.

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