Brasil
INSS elimina perícia para facilitar a concessão de auxílio-doença e reduzir fila
Novidade no processo de concessão de benefícios por incapacidade deve reduzir a fila de espera por atendimento.
O auxílio-doença é um importante benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para trabalhadores afastados das atividades laborais, mas sua concessão depende de uma perícia médica. O agendamento é feito pela internet, mas a espera pode atrasar bastante a liberação.
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Para reduzir a fila que atualmente conta com cerca de 1,1 milhão de segurados, o instituto passou a permitir a solicitação à distância. Em alguns casos, o trabalhador não precisa mais agendar o exame médico ou passar pela perícia.
Segundo portaria do Ministério da Previdência Social publicada no Diário Oficial da União, o benefício por incapacidade ligado ao trabalho (natureza acidentária) poderá ser solicitado, analisado e aprovado diretamente pelo site ou aplicativo Meu INSS. O órgão utiliza o novo sistema Atestmed para realizar o processamento.
Documentos necessários
Como a liberação do auxílio-doença à distância é feita exclusivamente por meio de documentos, o segurado precisa enviar um atestado médico comprovando a necessidade de afastamento e a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Esse atestado deve incluir os seguintes dados para ser aceito:
- Nome completo do segurado;
- Data de emissão;
- Diagnóstico por extenso ou código da CID (Classificação Internacional de Doenças);
- Assinatura do médico;
- Identificação do profissional, com nome e registro no conselho de classe, no Ministério da Saúde ou carimbo;
- Data de início do repouso ou de afastamento das atividades;
- Prazo necessário para a recuperação (pode ser uma estimativa).
Vale mencionar que a concessão do auxílio sem a necessidade de perícia presencial também está disponível para quem já tinha perícia agendada. Além disso, o pedido feito pela internet não garante a liberação e tem validade apenas para períodos de até 180 dias.
Caso o INSS entenda ser necessário, pode convocar o beneficiário a realizar a perícia presencial em uma agência da Previdência Social.
Como solicitar o auxílio-doença pela internet
- Acesse o site ou aplicativo Meu INSS;
- Informe o CPF e a senha do Portal Gov.br;
- Selecione a opção “Pedir benefício por incapacidade”;
- Toque em “Novo requerimento”;
- Clique em “Benefício por incapacidade (Auxílio-doença)” e confirme em “Ciente”;
- Leia as informações e vá para “Avançar”;
- Informe os dados pessoais solicitados e clique em “Sim”;
- Responda as perguntas sobre seu trabalho e toque no sinal de mais (+);
- Anexe os documentos como identidade, CPF e atestado médico;
- Informe o CEP de sua residência;
- Verifique as informações na tela, toque em “Declaro que li e concordo com as informações acima” e aperte em “Avançar”;
- Anote o número do protocolo para acompanhar o pedido.
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Jorge Viana nega rivalidade com Bittar, Gladson e Rick: “Não são meus inimigos políticos”
Pré-candidato ao Senado em 2026 afirma buscar votos de todos os eleitores, inclusive de adversários, e destaca que disputa tem duas vagas

O presidente da Apex/Brasil, ex-governador Jorge Viana, afirmou durante entrevista ao jornalista Roberto Vaz que não vê os senadores Alan Rick e Márcio Bittar e Gladson como inimigos políticos. Foto: captada
Em entrevista ao jornalista Roberto Vaz na quinta-feira (18), o presidente da ApexBrasil e ex-governador do Acre, Jorge Viana, minimizou tensões políticas com potenciais adversários na eleição para o Senado em 2026.
Ao ser questionado sobre a disputa que deve incluir o governador Gladson Cameli, o senador Márcio Bittar e o ex-prefeito Petecão, Viana afirmou: “Eles não são meus inimigos. Espero votos de todos, inclusive dos eleitores do Gladson, do Bittar e do Petecão”.
O ex-governador lembrou que tanto Cameli quanto o senador Alan Rick (que não disputará reeleição) iniciaram suas carreiras na Frente Popular, coalizão que ele próprio liderou.
Sobre Bittar, brincou:
“Ele tenta me ter como inimigo, mas eu não vejo dessa forma”.
Viana destacou que a disputa oferece duas vagas e defendeu uma campanha focada em propostas rather than em confrontos pessoais.
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Expo Fronteira 2025 terá entrada solidária: 1 kg de alimento por pulseira de show
Prefeitura anuncia que entradas para shows de Gabriel Lener, Vitinho Imperador e Gabi Martins serão convertidas em doações para famílias vulneráveis; troca de pulseiras inicia na segunda-feira (22) na Praça das Bandeiras

Prefeitura de Assis Brasil anuncia que os três grandes shows do evento em outubro terão acesso mediante doação de alimentos não perecíveis. Foto: captada
A comissão organizadora da Expo Fronteira 2025, em Assis Brasil, definiu um formato solidário para o acesso aos três grandes shows do evento. Segundo anunciou o prefeito Jerry Correia, o público deverá doar 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) para garantir a pulseira de cada dia de espetáculo. A medida visa incentivar a participação social e destinar as doações a famílias em vulnerabilidade do município.
O evento, marcado para outubro na tríplice fronteira (Brasil-Peru-Bolívia), contará com atrações nacionais – incluindo a cantora Gabi Martins no encerramento – e deve movimentar milhares de pessoas. A iniciativa reforça o caráter comunitário da feira, que também terá rodeio profissional, exposições agropecuárias e gastronomia.
Atrações confirmadas
🎵 Gabriel Lener
🎵 Vitinho Imperador
🎵 Gabi Martins
Como participar da troca
📅 Data: A partir de segunda-feira (22/12)
⏰ Horário: 8h-12h e 14h-17h
📍 Local: Praça Henoch Timóteo (Praça das Bandeiras)
Impacto social
A iniciativa, idealizada pela comissão organizadora e apoiada pelo prefeito Jerry Correia, reforça o caráter solidário do evento:
“Cada show será uma oportunidade de celebrar a música e, ao mesmo tempo, ajudar quem mais precisa”, destacou o gestor.
A medida alia entretenimento e responsabilidade social em um município fronteiriço que enfrenta desafios socioeconômicos, criando um modelo replicável para outros eventos na região acreana.
Atração confirmada na ExpoFronteira!
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Comunidade de Porto Walter interior do Acre sofre com fechamento de estrada: viagem de 4 horas vira até 5 dias
Comerciantes do Vale do Juruá relatam prejuízos com perda de alimentos; Justiça exige estudos ambientais para liberar ramal, mas estado precisa de R$ 1,5 milhão

Moradores e comerciantes relatam prejuízos com perda de produtos perecíveis; Justiça reduziu multa para estado, mas mantém exigência de estudos ambientais. Foto: captada
Há cerca de um ano, o fechamento de um ramal rodoviário por decisão judicial transformou o acesso a cidade de Porto Walter, no interior do Acre, em um desafio logístico e econômico. O que era uma viagem terrestre de cinco horas agora pode levar até cinco dias de barco – especialmente durante o período de seca dos rios da região.
Comerciantes enfrentam prejuízos crescentes:
“Muitos alimentos perecíveis, como tomates e frango, estragam no caminho”, relatou o comerciante Demétrio da Silva.
A solução alternativa – usar parte da estrada até Foz do Paraná e depois seguir de barco – ainda mantém a viagem inviável para produtos perecíveis. Enquanto isso, a Justiça reduziu a multa do estado de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, mas mantém a exigência de estudos ambientais para reabertura.
O impasse judicial persiste
A Justiça reduziu a multa do estado de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, mas mantém a exigência de novos estudos ambientais antes da reabertura. Enquanto isso, comunidades ribeirinhas e comerciantes seguem dependendo de uma logística precária e onerosa, aguardando uma solução que restaure a conectividade terrestre da região.
O deputado Zezinho Barbary liberou R$ 200 mil para o processo, mas o estado ainda precisa de R$ 1,5 milhão para cumprir as exigências. Moradores aguardam uma solução que restaure a conectividade terrestre e devolva a viabilidade econômica à região.

Há cerca de um ano, o fechamento de um ramal rodoviário por decisão judicial transformou o acesso a Porto Walter, no interior do Acre, em um desafio logístico e econômico. Foto: captada
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