Como um centro de conhecimento e debate sobre a questão ambiental, Rio Branco recebeu a Reunião do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, na última quarta-feira, 10, reunindo líderes ambientais dos estados que compõem a região. O evento concentrou-se em abordar os desafios atuais e as oportunidades para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável e ocorreu no âmbito do 27° Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Diversas instituições estiveram envolvidas, desde órgãos governamentais até agências executoras e representantes do setor privado.
Secretária Julia Messias abriu o evento do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal. Foto: Alexandre Cruz-Norinha/Sema
A abertura foi marcada pela fala de Julie Messias, secretária de Meio Ambiente do Acre e presidente do Fórum, trazendo uma visão ampla que demonstra o tamanho dos debates realizados ao longo do dia.
“Estamos reunidos aqui, os secretários de meio ambiente da Amazônia Legal, com diversos parceiros muito importantes, como o Ministério do Meio Ambiente, com a cooperação internacional, com representantes do Reino Unido, da Alemanha, da Noruega e dos Estados Unidos, com representantes do setor privado, com as agências executoras, ou seja, uma reunião para que a gente possa ter os diferentes olhares para os desafios e as lições aprendidas que temos na Amazônia,” afirmou a secretária.
Um dos focos principais do encontro é a restauração florestal, com destaque para a iniciativa do Acre. “Temos um foco hoje nessa reunião que é falar da agenda de restauração florestal. O Estado do Acre vem elaborando o seu Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa (Peveg), e temos buscado ouvir as iniciativas, esse relacionamento mais estreito com o Ministério do Meio Ambiente, para que a gente possa atender ao Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa”, explicou.
No evento, estavam presentes instituições e órgãos nacionais e internacionais, além dos secretários de Meio Ambiente e representantes das pastas. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
O fórum destacou temas como cooperação internacional para o desenvolvimento e conservação da Amazônia, a implementação de políticas e incentivos econômicos para a restauração florestal e as estratégias do setor privado para o impacto ambiental positivo. A secretária enfatizou a importância da colaboração entre diferentes setores e países no apoio à sustentabilidade da Amazônia. “O ambiente de cooperação internacional já vem de longos anos, apoiando iniciativas na Amazônia e assim como todos os outros parceiros que aqui estão,” disse
O evento visa criar um “ecossistema de inovação e restauração florestal”, segundo Julie, agregando diversas perspectivas para um objetivo comum: a conservação dos recursos naturais da Amazônia. Assim, os debates, organizando nos diversos painéis, se construíram como plataforma para discussões profundas sobre cooperação internacional, políticas de restauração florestal, e o papel do setor privado e das agências executoras na gestão ambiental.
Essa foi a segunda reunião do fórum de 2024. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Painel Cooperação Internacional para a Amazônia
Este painel focou nas perspectivas da cooperação internacional. Moderado por Julie Messias, contou com a presença de Franziska Troger, da Embaixada da Alemanha; Erika Gouveia, do Reino Unido; Vedis Vik, representante da Noruega; Catherine Hamlin, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional; e Yuri Guimarães de Souza, da Agência Brasileira de Cooperação. Em debate, o estado atual e o futuro das parcerias internacionais em projetos ambientais na Amazônia, ressaltando a importância do apoio contínuo e eficaz para o desenvolvimento sustentável da região.
Painel “Marco e Perspectiva da Cooperação Internacional para a Amazônia”. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Painel Desafios e Oportunidades nas Negociações da COP e REDD+
O segundo painel, liderado por Marcelo Theoto Rocha, consultor do Projeto IDH/GCFTF, e Carlos Aragon, secretário Executivo do Fórum, abordou as negociações climáticas recentes, especialmente relacionadas à Conferência das Partes (COP) e aos programas de REDD+. Foram discutidas as estratégias para fortalecer os programas jurisdicionais de REDD+ na Amazônia, com um foco em como esses programas podem beneficiar a região de forma sustentável e equitativa.
Painel “Desafios e Oportunidades nas Negociações da Conferência das Partes pelo Clima (COP) e as Perspectivas dos Programas Jurisdicionais de REDD+”. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Painel Incentivos Econômicos e Políticas para Restauração Florestal
Moderado por Eduardo Taveira, secretário de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, este painel contou com a participação de Fernanda Garavini, chefe do Departamento de Gestão do Departamento de Gestão do Fundo Amazônia, e representantes estaduais como Julie Messias e Raul Romão, secretário Adjunto de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, que discutiram sobre os planos de recuperação da vegetação nativa de seus respectivos estados, Acre e Pará. O debate girou em torno das políticas e incentivos econômicos que podem acelerar a restauração florestal na Amazônia, um componente crítico para manter a biodiversidade e combater as mudanças climáticas.
Painel “Incentivos Econômicos e Políticas para Restauração Florestal”. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Painel Transformando Paisagens e Florestas: Experiências Inspiradoras
Rodrigo Freire moderou este painel que incluiu Laura Lamonica da Conservação Internacional Brasil, Karen Oliveira da The Nature Conservancy, Mirela Sandrini do World Resources Institute Brasil e Francisca Arara, secretária Extraordinária das Políticas Indígenas do Acre. Eles compartilharam casos de sucesso e estratégias eficazes na transformação de paisagens e práticas de conservação na Amazônia.
Painel “Transformando Paisagens e florestas: Experiências Inspiradoras”. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Painel Impacto Econômico e Ambiental da Restauração Florestal
Bruno Pena, chefe-gerla da Embrapa Acre, liderou discussões sobre as estratégias inovadoras do setor privado para a restauração florestal, com participações de João Paulo Mastrangelo da Belterra, Caio Franco da Mombak, Gracie Selva da MyCarbon e Marcelle Grumberg da Black Jaguar Foundation. Este painel explorou como o engajamento do setor privado pode complementar os esforços públicos e de agências executoras, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental.
Painel “Impacto Econômico e Ambiental da Restauração Florestal: Estratégias Inovadoras do Setor Privado”. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Representação Federal
Fabiola Zerbini, diretora do Departamento de Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, apresentou uma visão abrangente sobre a recuperação da vegetação nativa e o manejo florestal sustentável. Sua apresentação delineou os pilares da retomada da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, incluindo uma meta ambiciosa de restaurar 12 milhões de hectares até 2030, com um horizonte de alcançar 25 milhões de hectares até 2050.
Zerbini destacou a importância de uma governança público-privada revitalizada, através do Conselho Nacional de Vegetação Nativa (Conaveg), para a implementação eficaz de políticas de restauração. Ela também mencionou a revisão e atualização de planos estratégicos como o Provege o Planaveg, alinhados com os planos climáticos nacionais e objetivos de mitigação climática da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD).
Um dos principais focos da apresentação foi o estabelecimento de Câmaras Consultivas Temáticas, que visam fortalecer a integração entre diferentes atores, incluindo governos subnacionais, entidades governamentais, agências executoras e o setor privado, para impulsionar a economia da recuperação. Zerbini mencionou o envolvimento de mais de 60 organizações nessas câmaras, destacando a colaboração entre diversas entidades como a Aliança pela Restauração da Amazônia, Articulação pela Restauração do Cerrado, Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, e outras redes de restauração ecológica.
Diretor de Meio Ambiente da Sema, André Pellicciotti, falou sobre o processo de regularização ambiental aplicado no Acre. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
A economia da recuperação foi discutida como um elemento vital, abordando a necessidade de mapear mecanismos, incentivos financeiros e a cadeia produtiva da restauração, com foco na geração de empregos, segurança alimentar e climática, e conservação da biodiversidade. As consultas para a revisão do Planaveg são esperadas para incentivar uma abordagem coordenada que beneficie tanto a restauração com fins produtivos quanto a adequação ambiental.
Fabiola Zerbini ressaltou a importância de sistemas robustos de monitoramento e inteligência espacial para apoiar a tomada de decisões estratégicas e otimizar investimentos em restauração florestal. A apresentação de Zerbini foi um chamado à ação para uma colaboração mais estreita entre os governos, setor privado e sociedade civil, visando a recuperação e o manejo sustentável das florestas no Brasil, destacando a necessidade urgente de restaurar áreas degradadas e de manter a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos da região.
Estavam presentes secretários de Meio Ambiente dos estados da Amazônia Legal. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Financiamento nacional
Um ponto importante da agenda institucional para a restauração foi debatido no Painel 3: o projeto “Restaura Amazônia”. Este plano ambicioso tem como meta restaurar 24 milhões de hectares na região Amazônica até 2050, começando pelas áreas de menor complexidade e custo. A restauração não só visa conservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, mas também impulsionar o desenvolvimento social e econômico sustentável para os 30 milhões de habitantes da região.
Estratégias e Metas
– A primeira fase do projeto, até 2030, envolve a restauração de 6 milhões de hectares com um investimento inicial de R$ 51 bilhões (aproximadamente USD 10 bilhões).
– A segunda fase, que se estende até 2050, pretende restaurar mais 18 milhões de hectares, com um custo adicional de R$ 153 bilhões (cerca de USD 30 bilhões).
– As iniciativas incluem o desenvolvimento de viveiros, sistemas agroflorestais e a integração de florestas com lavouras e pecuária, destacando a importância da bioeconomia e da restauração produtiva.
Financiamento
– O Fundo Amazônia e o Fundo Clima desempenham papéis cruciais no financiamento dessas iniciativas, com uma alocação inicial de R$ 450 milhões pelo Fundo Amazônia e R$ 550 milhões pelo Fundo Clima previstos para 2024.
– Os recursos são aplicados principalmente em operações não reembolsáveis e financiamentos com proteção de risco para a recuperação das florestas.
– O financiamento adicional pode vir de países, instituições multilaterais e o mercado de capitais, por meio de doações e outras operações financeiras.
Reunião do Fórum ocorreu na capital acreana. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Políticas Públicas e Engajamento Social
– O projeto alinha-se com várias políticas públicas chave, incluindo a Política Nacional da Biodiversidade, a Estratégia Nacional para REDD+ do Brasil e a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
– A gestão dos projetos envolve parceiros gestores selecionados através de editais, focados no impacto social, mitigação climática e conservação da biodiversidade.
– Estima-se a geração de 14 mil empregos e a remoção de 165 bilhões de toneladas de carbono da atmosfera, contribuindo significativamente para as metas globais de redução de emissões.
Este projeto é um exemplo prático de como incentivos econômicos e políticas públicas podem ser alinhados para alcançar restauração em grande escala e conservação eficaz.
União e inovação
Para finalizar o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, foi anunciada a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre e a Embrapa Acre. Este acordo é parte de um plano de trabalho detalhado para avançar na aplicação de geotecnologias no monitoramento da recuperação florestal no estado do Acre.
Assinatura de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre e a Embrapa Acre. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Além do monitoramento, o acordo prevê a capacitação de técnicos e a transferência de tecnologias essenciais, incluindo o uso de drones. Estas ferramentas ajudarão no desenvolvimento do etnozoneamento e na ampliação do zoneamento ecológico, além de fortalecer as ações de educação ambiental. O acordo foi assinado por Julie Messias e Bruno Pena, chefe-geral da Embrapa Acre.
“O nosso é desafio em combater o desmatamento, em combater as queimadas, em promover um ambiente de regularização ambiental, seja para atender o Código Florestal, seja para adesão voluntária, mas acima de tudo, gerando desenvolvimento social, gerando desenvolvimento econômico,” afirmou Julie. E ao longo do dia, ficou claro que a união de diversos setores para a agenda da restauração florestal é também uma inovação importante para o melhor andamento desta agenda. “Nós ouvimos de todos os setores que estiveram aqui reunidos os desafios, as lições aprendidas e as inovações que estão aparecendo dentro da agenda ambiental,” relatou a gestora.
Finalizando, Julie reforçou a importância da inclusão de todas as vozes locais, incluindo populações indígenas e comunidades tradicionais, na formulação de políticas públicas que respeitem as particularidades culturais e ambientais. “Mas acima de tudo, reconhecendo a vocação local, a vocação da população do nosso estado, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais, de todos nós que moramos no Acre,” concluiu.
Fórum de Secretários da Amazônia Legal ocorreu no âmbito do Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Foto:Alexandre Cruz-Noronha/Sema
Quarta-feira (31) terá tempo quente e abafado, com sol entre nuvens e baixa probabilidade de chuva forte
Sipam prevê quarta-feira (8) com céu claro a parcialmente nublado e possibilidade de chuvas no AC — Foto: Juan Vicent/Arquivo pessoal
A quarta-feira (31), último dia do ano, será marcada por tempo quente e abafado em todo o Acre. A previsão indica predomínio de sol entre nuvens e ocorrência de chuvas rápidas e pontuais ao longo do dia, conforme informações do portal O Tempo Aqui. Apesar da possibilidade de pancadas mais intensas em áreas da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia e Mato Grosso, o risco de chuva forte no território acreano é considerado baixo.
Leste e sul do estado
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o dia será de calor, com variação de nuvens e chuvas isoladas. A umidade relativa do ar deve variar entre 40% e 50% durante a tarde, podendo alcançar entre 80% e 90% nas primeiras horas da manhã. Os ventos sopram fracos a calmos, predominando da direção norte, com variações de noroeste e nordeste.
Centro e oeste do Acre
No centro e oeste do estado, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário será semelhante, com tempo quente, abafado, sol entre nuvens e chuvas pontuais. A umidade mínima varia entre 45% e 55% à tarde, enquanto a máxima pode chegar a 95% ao amanhecer. Os ventos seguem fracos a calmos, com predominância do quadrante norte.
Temperaturas nos municípios
Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C.
Já em Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, os termômetros devem marcar mínimas entre 22°C e 24°C e máximas mais elevadas, entre 33°C e 35°C.
Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C.
Para Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus, a previsão indica mínimas entre 22°C e 24°C e máximas de até 34°C.
Nos municípios de Tarauacá e Feijó, as temperaturas variam entre 22°C e 24°C nas mínimas, com máximas entre 33°C e 35°C.
No Vale do Juruá, incluindo Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, enquanto as máximas oscilam entre 33°C e 35°C.
Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, os termômetros devem registrar mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 32°C e 34°C.
A Prefeitura de Rio Branco segue prestando todo o suporte necessário às famílias que precisaram deixar suas casas em decorrência da Cheia do Rio Acre. Em uma ação coordenada entre diversas secretarias municipais, os abrigos montados pelo município oferecem acolhimento, atendimento em saúde, alimentação e acompanhamento diário às famílias afetadas.
Atualmente, os abrigos instalados nas escolas Jorge Kalume e Álvaro Vieira acolhem, cada um, 14 famílias, totalizando cerca de 100 pessoas atendidas. Nos locais, equipes realizam atendimentos médicos e mantêm acompanhamento constante da situação de cada família, garantindo segurança, cuidado e dignidade durante o período de permanência.
Equipes realizam atendimentos médicos e mantêm acompanhamento constante da situação de cada família, garantindo segurança, cuidado e dignidade durante o período de permanência (Foto: Val Fernandes/Secom)
Além do acolhimento, as famílias recebem todas as refeições diárias — café da manhã, almoço e jantar — asseguradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. O cuidado também se estende aos animais de estimação. Os abrigos contam com atendimento específico para os pets, com o apoio da equipe de Zoonoses, que realiza o recolhimento e o acompanhamento dos animais.
De acordo com a coordenadora do abrigo da Escola Jorge Kalume, Daniele da Silva, o trabalho integrado tem sido fundamental para atender às necessidades dos acolhidos. (Foto: Val Fernandes/Secom)
De acordo com a coordenadora do abrigo da Escola Jorge Kalume, Daniele da Silva, o trabalho integrado tem sido fundamental para atender às necessidades dos acolhidos.
“A Escola Jorge Kalume está com 14 famílias, somando 52 pessoas. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos está oferecendo toda a questão da alimentação, assistência e atendimento médico na área da saúde e a Zoonoses está vindo para recolher e acompanhar os animais”, destacou.
Entre as pessoas acolhidas está o senhor Rosimar Lopes, morador do bairro Triângulo Novo. Pessoa com deficiência, ele precisou deixar sua residência após o imóvel ser tomado pelas águas e ressaltou o apoio recebido do poder público municipal. (Foto: Val Fernandes/Secom)
Entre as pessoas acolhidas está o senhor Rosimar Lopes, morador do bairro Triângulo Novo. Pessoa com deficiência, ele precisou deixar sua residência após o imóvel ser tomado pelas águas e ressaltou o apoio recebido do poder público municipal.
“Está ótimo, graças a Deus, as meninas tratam a gente muito bem. Não tenho o que reclamar. O atendimento, a alimentação, tudo certinho”, afirmou.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que continuará mobilizada para garantir assistência às famílias afetadas, priorizando o bem-estar, a dignidade e a segurança da população durante este período. As famílias que necessitarem de apoio podem entrar em contato pelo telefone 193. As equipes seguem de prontidão para atender e garantir assistência à população afetada.
Boletim da Defesa Civil aponta redução para 14,75 metros, mas rio segue acima da cota de transbordo
Foto: Sérgio Vale
O nível do Rio Acre manteve tendência de vazante nesta terça-feira (31) em Rio Branco, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com o monitoramento, às 5h16 o rio marcava 14,88 metros, apresentando queda em relação aos dias anteriores. Na medição das 9h, o nível baixou ainda mais, atingindo 14,75 metros, confirmando a redução do volume do manancial.
A Defesa Civil informou que não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas na capital, com volume acumulado de 0,00 milímetro, fator que contribuiu para a manutenção da vazante.
Apesar da redução gradual, o Rio Acre permanece acima da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e ainda ligeiramente acima da cota de transbordo, estabelecida em 14,00 metros. As autoridades seguem monitorando a situação e mantendo o estado de atenção nas áreas ribeirinhas.
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