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Indígenas do Alto Acre recebem equipamentos para produção sustentável

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Indígenas de três terras indígenas localizadas próximas a Assis Brasil receberam do governador Tião Viana equipamentos para o fomento da produção sustentável (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Indígenas de três terras indígenas localizadas próximas a Assis Brasil receberam do governador Tião Viana equipamentos para o fomento da produção sustentável (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Tatiana Campos – Agência Acre

Eles pediram e o governo cumpriu a palavra. Indígenas de três terras indígenas localizadas próximas a Assis Brasil receberam do governador Tião Viana nesta sexta-feira, 5, equipamentos para o fomento da produção sustentável e gestão dos territórios. A ação faz parte do Projeto de Fortalecimento da Produção Sustentável em Terras Indígenas, uma política que é fruto do trabalho participativo onde todas as comunidades foram ouvidas para montagem de planos gestores.

A meta é garantir produção sustentável, segurança alimentar e oferta de assistência técnica através dos agentes agroflorestais. Com a ação foram beneficiados dois povos indígenas (manchineri e jaminawa), atingindo 336 famílias e mais de 1,6 mil indígenas. O investimento total, entre recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Proacre é de R$ 232 mil.

Foram contemplados com os equipamentos as Terras Indígenas Mamoadate, Cabeceira do Acre e Guajará (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Foram contemplados com os equipamentos as Terras Indígenas Mamoadate, Cabeceira do Acre e Guajará (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Foram contempladas as Terras Indígenas Mamoadate, Cabeceira do Acre e Guajará. O assessor especial dos Povos Indígenas junto ao gabinete do governador, Zezinho Kaxinawá, explicou que esta é uma medida importante para garantir o desenvolvimento das comunidades, garantindo segurança alimentar e o fortalecimento da cultura.

Sabá Manchinere acrescenta que os benefícios levados até a aldeia são importantes para manter os indígenas em suas terras, fortalecer a identidade cultural e a união nas aldeias, além de oferecer segurança alimentar e evitar a entrada de álcool e outras problemáticas que podem atingir as comunidades. Um dos caciques do povo jaminawa, Alidão Barbosa, diz que os equipamentos, principalmente os barcos, serão importantes para ampliar a produção e o garantir o escoamento. “Vamos poder trazer nossa banana, nossa macaxeira e também o nosso povo para a cidade. Isso vai facilitar muito”.

O governador Tião Viana citou o exemplo dos indígenas de Tarauacá, que receberam R$ 1,8 milhão em investimentos no mês passado, e já entregam os produtos da agricultura familiar para a merenda escolar da rede pública, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), gerenciado pela Secretaria de Produção (Seaprof), e enviam o excedente para a venda na Central de Abastecimento (Ceasa), em Rio Branco. “Isso tudo cultivando a cultura e a espiritualidade de cada povo, o que pra nós é o mais importante”, disse o governador.

O secretário de Produção, Lourival Marques, explica que estão previstos a implantação de roçados e sistemas agroflorestais, apoio a piscicultura e ao manejo da pesca, equipamentos para escoamento da produção, criação de hortas, galinhas caipiras, além de apoio a gestão e monitoramento das terras indígenas.

O governador Tião Viana fez a entrega dos equipamentos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Tião Viana fez a entrega dos equipamentos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“O Estado do Acre tem grande potencial para a agricultura familiar e os indígenas podem ajudar nesta produção. O uso da tecnologia é essencial para isso”, observou a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento, que acompanhou a agenda do governador no Alto Acre.

Entre os materiais entregues, estão:

Terçados

Enxada

Boca de lobo

Botas sete léguas

04 barcos em alumínio de 08 metros

04 motores de rabeta de 13 HP

01 gerador de energia

01 máquina de solda

Tachos

02 moendas de cana-de-açúcar

Peneiras

Regadores

Tesouras de poda

 

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Acre

Prefeitura de Rio Branco intensifica ações de emergência para famílias afetadas por fortes chuvas

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Diante da situação crítica, a administração municipal, em conjunto com a Defesa Civil estadual, está concentrando esforços nos 19 bairros mais atingidos pelos alagamentos

O volume acumulado de água em razão das fortes chuvas, fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.

O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas. Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.

Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.

“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências. Foto: capadas 

Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas. Foto: assessoria

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Com 40 bairros atingidos pela cheia do Rio Acre e enxurradas, Prefeitura de Rio Branco já abrigou mais de 70 famílias

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 Chuvas intensas deixam famílias desalojadas e mobilizam força-tarefa da Prefeitura de Rio Branco

A rápida elevação no nível das águas do Rio Acre, principal manancial da capital acreana e a enxurrada provocada pelas fortes chuvas que atingiram Rio Branco nos últimos dias têm causado alagamentos em vários bairros, quarenta no total, de acordo com a última atualização da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec).

A enxurrada provocada pelas fortes chuvas que atingiram Rio Branco nos últimos dias têm causado alagamentos em vários bairros, quarenta no total. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

De acordo com o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil municipal, dos 40 bairros atingidos, 19 estão recebendo ações das equipes municipais, justamente aqueles em situação mais crítica.

“Estamos em constante monitoramento, inclusive com acompanhamento em tempo real desses 40 bairros. Temos 19 bairros com situação mais preocupante”, explicou o coordenador Cláudio Falcão. (Fotos: Marcos Araújo/Secom)

“Estamos em constante monitoramento, inclusive com acompanhamento em tempo real desses 40 bairros. Temos 19 bairros com situação mais preocupante e, por conta disso, estamos com equipes realizando ações nessas localidades. Já abrigamos 35 famílias desses bairros, totalizando 115 pessoas, e outras 39 famílias, ou 122 pessoas, foram levadas para a casa de familiares”, explicou o coordenador.

Já abrigamos 35 famílias desses bairros, totalizando 115 pessoas, e outras 39 famílias, ou 122 pessoas, foram levadas para a casa de familiares”, explicou o coordenador.(Foto: Val Fernandes/Secom)

Duas comunidades rurais já sofrem com os efeitos da alagação do Rio Acre: as comunidades do Panorama e do Catuaba, na região do Belo Jardim. Essas comunidades também estão recebendo auxílio da Prefeitura de Rio Branco.

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Vídeo: Cheia do Rio Acre vira cenário de lazer para donos de jet-skis e lanchas em Rio Branco

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Calçadão da Gameleira e bairro da Base reuniram banhistas, famílias e embarcações recreativas durante a tarde de domingo

A cheia do Rio Acre em Rio Branco, que tem causado transtornos a dezenas de famílias ribeirinhas, também acabou se transformando em cenário de lazer para proprietários de veículos aquáticos, como jet-skis e lanchas, que aproveitaram o nível elevado do rio para se divertir neste domingo.

As regiões da Gameleira e do bairro da Base concentraram a maior movimentação. Em meio à descida de balseiros e à água barrenta, diversos condutores colocaram suas embarcações na água para realizar passeios e manobras, atraindo a atenção de quem acompanhava tudo do calçadão.

No calçadão da Gameleira, centenas de pessoas — entre adultos, crianças e até animais de estimação — aproveitaram a tarde ensolarada para caminhar, socializar e observar a movimentação no rio, transformando o local em um ponto de encontro informal.

Apesar de algumas manobras consideradas arriscadas, não houve registro de acidentes envolvendo jet-skis ou lanchas ao longo do dia, segundo informações apuradas.

As autoridades, no entanto, reforçam o alerta para que os condutores mantenham cautela, especialmente durante o período de cheia, quando há aumento do fluxo de balseiros, troncos e outros obstáculos que podem representar riscos à navegação recreativa.

 

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