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Incêndio destrói tendas de comerciantes de frutas e verduras no centro de Cruzeiro do Sul
Após cerca de duas horas, as guarnições controlaram o fogo e retornaram ao batalhão. Das tendas, metade foi destruída, mas aproximadamente 12 foram preservadas.

O coordenador da Defesa Civil, Tenente Lima, informou que o levantamento dos danos ainda está sendo realizado e que uma perícia será feita para identificar a causa do incêndio. Foto: cedida
Com Juruá Comunicação
Na madrugada deste domingo, 8, um incêndio destruiu várias tendas de comerciantes de frutas e verduras no centro de Cruzeiro do Sul, Acre. O Corpo de Bombeiros do 4° Batalhão foi acionado às 1h40 para conter as chamas no Mercado Municipal, localizado em frente ao mercado do Peixe, conhecido como Minhocão.
O fogo consumiu tendas de lona e a madeira usada por comerciantes para acondicionar frutas e verduras, que também foram extraviadas com a situação.
Com a chegada dos bombeiros, o incêndio foi combatido com dois caminhões e uma viatura de salvamento. A Energisa interrompeu o fornecimento de energia para evitar maiores danos, enquanto a Polícia Militar foi chamada para proteger os comerciantes de possíveis saques.

Também aguardam a conclusão das obras do novo mercado, onde poderão ter mais garantias da preservação do seu único meio de subsistência.
Após cerca de duas horas, as guarnições controlaram o fogo e retornaram ao batalhão. Das tendas, metade foi destruída, mas aproximadamente 12 foram preservadas.
A comerciante Antônia Rodrigues, de 38 anos, chegou ao local assim que soube do incêndio e expressou sua angústia: “Não sabemos como vamos recuperar. Freezer, geladeira, polpas de frutas, arroz, feijão, tudo o que empregamos está aí. Não sabemos nem por onde começar. Vamos ver o que a Prefeitura vai dizer sobre nossa situação. Estavam de entregar o Mercado em 45 dias, e já fazem mais de dois meses. Agora estamos com esse prejuízo, e nem todos têm de onde tirar para se manter. Avisamos várias vezes sobre uma fiação que estava em risco, mas ninguém apareceu para arrumar. Meu prejuízo é estimado em R$ 70 mil.”

O Corpo de Bombeiros do 4° Batalhão foi acionado às 1h40 para conter as chamas no Mercado Municipal, localizado em frente ao mercado do Peixe, conhecido como Minhocão.
O coordenador da Defesa Civil, Tenente Lima, informou que o levantamento dos danos ainda está sendo realizado e que uma perícia será feita para identificar a causa do incêndio. “Ainda é cedo para falar se foi um ato criminoso ou não. As câmeras de segurança do local também serão verificadas para ajudar na investigação”, afirmou.
Os comerciantes aguardam respostas das autoridades sobre a reconstrução de suas barracas e o ressarcimento dos produtos e materiais destruídos. Também aguardam a conclusão das obras do novo mercado, onde poderão ter mais garantias da preservação do seu único meio de subsistência.
Veja vídeo:
O Corpo de Bombeiros esteve no local e debelou as chamas na madrugada e voltou ao local na manhã deste domingo, porque ainda havia fogo. “Para o combate às chamas foi utilizado linhas de magueira e aproximadamente 9.000 mil litros de água. Durante a atuação foi necessário apoio da Energisa para realizar o corte do fornecimento de energia elétrica no local, bem como da Polícia Militar para fazer a segurança para que os vandalos não saqueassem as bancas que estavam parcialmente queimadas”, pontuou o relatório da corporação.

Os comerciantes aguardam respostas das autoridades sobre a reconstrução de suas barracas e o ressarcimento dos produtos e materiais destruídos
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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