Geral
IBGE, IBAMA, MPU e Receita Federal; veja os concursos para 2021 com salários que passam de 20 mil reais
Veja a lista dos certames que devem ser realizados no ano que vem.
O ano de 2020 é considerado fraco em relação a quantidade de concursos públicos. Além das eleições municipais, que diminuem a quantidade de certames devido a legislação, a pandemia de coronavírus diminuiu consideravelmente os processos seletivos em empresas públicas. Desta forma, os concursos previstos para 2020 estenderam oseu prazo para 2021.
O novo concurso IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para contratações em caráter temporário, iniciado no primeiro semestre e com inscrições suspensas em decorrência da crise de saúde, deve mesmo ser reiniciado em 2021. Acontece que a seleção já está prevista no projeto de lei do orçamento 2021, entregue na última segunda-feira, 31 de agosto, ao Congresso Nacional. O documento confirma a realização do Censo. Para isto, as contratações temporárias são indispensáveis. Por isto, um novo edital deve ser liberado, para o preenchimento de 208.695 vagas, sendo 180.557 para o cargo de recenseador, 5.462 para agente censitário municipal e 22.676 para agente censitário supervisor. Novas informações em breve.
De acordo com o órgão, a nova previsão é de que o Censo agora ocorra no período de 1 de agosto a 31 de outubro de 2021 .
IBAMA
Cresce a expectativa pela realização do novo concurso Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Após o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, confirmar que estão sendo feitos estudos para a nova seleção, a assessoria técnica da vice-presidência confirma que o assunto está em discussão entre a Casa Civil e o Ministério do Meio Ambiente. Mourão tem se posicionado publicamente sobre a necessidade de contratação deservidores para o órgão.
A expectativa é de que um novo edital seja publicado até 2021. O órgão encaminhou novo pedido de autorização para o Ministério da Economia para o preenchimento de 2.311 vagas, destinadas para as carreiras de técnico administrativo, analista administrativo e analista ambiental. “São essas agências que possuem know how para realizar a fiscalização necessária”, disse. “Não podemos ficar com 10, 12 fiscais trabalhando em um estado do tamanho do Pará ou Amazonas”, disse.
O aguardado novo concurso Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) pode finalmente ocorrer em 2021. Acontece que a seleção conta com decisão favorável por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2019 e vem sendo defendida, inclusive, pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que considera necessário reduzir a ação de militares de atividades de fiscalização, com o reforço de pessoal próprio de órgãos como oIbama e o Incra.
MPU
Embora ainda não exista uma previsão de quando poderá ser publicado o edital do próximo concurso MPU (Ministério Público da União), uma novidade para quem pretende ingressar no órgão é que o projeto de lei do orçamento 2021, entregue ao Congresso Nacional no último dia 31 de agosto, prevê o preenchimento de 127 vagas no decorrer do próximo ano. O documento não especifica para quais cargos, nem mesmo se haverá nova seleção ou apenas convocação de remanescentes de concursos em validade, apenas especifica a previsão de recursos para novas contratações.
RECEITA FEDERAL
Quem possui ensino médio e pretende participar do próximo concurso Receita Federal pode contar com ótimas oportunidades. Acontece que o órgão aguarda parecer por parte do Ministério da Economia sobre um pedido para o preenchimento de nada menos do que 3.360 vagas no decorrer do próximo ano, sendo 1.000 destinadas somente a quem possui este nível escolar. As demais 2.360 oportunidades são para carreiras com exigência exclusivamente de superior. As remunerações iniciais dos cargos chegam a R$ 21.029.09.
Comentários
Geral
Motociclista embriagado atropela duas crianças em calçada no bairro João Eduardo I
Um grave acidente envolvendo um motociclista embriagado e duas crianças sentadas em uma calçada mobilizou moradores e autoridades na noite deste domingo (13), na Travessa João Raimundo, no bairro João Eduardo I, em Rio Branco (AC). O caso ocorreu nas proximidades da Escola Marilda Gouveia e gerou comoção entre os moradores da região.
De acordo com informações apuradas no local, o condutor da motocicleta, identificado como Reginaldo de Souza Oliveira, de 48 anos, pilotava uma Yamaha YS150 Fazer, de cor laranja e placa NAF-7755, quando perdeu o controle da direção, subiu na calçada e atropelou violentamente duas meninas, identificadas pelas iniciais S.O.S. e S.O.S., que estavam sentadas atrás da unidade escolar.
Uma das crianças sofreu trauma na cabeça, escoriações na região lombar e chegou a vomitar após o impacto. Ela foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada à UPA da Sobral. A segunda vítima teve ferimentos na perna esquerda e na mão direita e foi levada por familiares para a mesma unidade.
Testemunhas afirmaram que, após o atropelamento, Reginaldo tentou fugir, mas foi impedido por uma guarnição da Polícia Militar, que chegou rapidamente ao local. O motociclista também apresentava ferimentos no rosto, entre eles um corte na boca e a perda de quatro dentes superiores, sendo levado ao Pronto-Socorro de Rio Branco para atendimento médico.
Após os procedimentos hospitalares, o condutor foi submetido ao teste do bafômetro, que confirmou a embriaguez. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde foi autuado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor sob influência de álcool, conforme o artigo 303 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Acre. As crianças seguem em observação e seu estado de saúde é considerado estável.
Comentários
Geral
MPAC realiza tratativas com Sejusp para acordo de cooperação técnica sobre monitoramento de agressores
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) se reuniu nesta sexta-feira, 11, com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado do Acre (Sejusp) para tratar da proposta de celebração de um acordo de cooperação técnica voltado à gestão da monitoração eletrônica de agressores e à utilização do “botão do pânico” por mulheres em situação de vulnerabilidade.
Representaram o MPAC na reunião a procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Mulher (CaopMulher), promotora de Justiça Dulce Helena Franco.
O objetivo do acordo é estabelecer mecanismos conjuntos de atuação voltados à aplicação de medidas protetivas de urgência decorrentes de violência doméstica, familiar ou afetiva contra a mulher, com base em legislações como a Lei Maria da Penha, além do Modelo de Gestão para Monitoração Eletrônica de Pessoas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Nosso objetivo é construir esse acordo de cooperação técnica para estabelecer um fluxo eficiente de monitoramento, tanto dos agressores quanto das mulheres vítimas”, destacou a procuradora Rita de Cássia.
Durante a reunião, a promotora Dulce Helena ressaltou a importância de estruturar um fluxo padronizado de comunicação e atuação. “Viemos entender de que forma a Sejusp pode contribuir com o aprimoramento desse fluxo. A ideia é identificar as práticas que já existem, os fluxos já estabelecidos e, a partir disso, melhorar o que for necessário”, afirmou.
O MPAC continuará as tratativas com a Sejusp e demais instituições envolvidas, com o objetivo de consolidar o termo de cooperação técnica e garantir maior proteção às mulheres em situação de violência no estado.
Participaram da reunião o secretário de Justiça e Segurança Pública José Américo Gaia, o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), Marcos Frank, além de demais integrantes da Segurança Pública.
Texto: Marcelina Freire
Fotos: Jean Oliveira
Agência de Notícias do MPAC
Comentários
Geral
Bujari: Justiça atende pedido do MPAC e determina convocação de 82 professores aprovados em concurso público
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa do Bujari, obteve decisão favorável em uma ação civil pública ajuizada para garantir a convocação de professores aprovados em concurso público municipal.
A decisão da Vara Única da Comarca do Bujari determina que o Município convoque, no prazo de 15 dias, 82 aprovados no concurso regido pelo Edital nº 002/2023, suspendendo, ainda, um processo seletivo simplificado que havia sido aberto para contratar temporariamente professores e mediadores.
A medida foi concedida após o MPAC apontar que o Município vinha preterindo os aprovados em concursos anteriores (Editais nº 002/2023 e nº 001/2024), ao abrir novo processo seletivo para contratações temporárias, mesmo havendo cadastro de reserva com candidatos aptos a assumir os cargos.
Conforme a ação, mais de 300 pessoas foram aprovadas para o cargo de professor em cadastro de reserva. No entanto, em março deste ano, a Prefeitura publicou edital para processo seletivo simplificado, com objetivo de contratar temporariamente professores e mediadores pelo prazo de 12 meses, prorrogável por igual período, apesar da existência de candidatos aprovados em concurso público aguardando convocação.
Consta na ação ajuizada pelo promotor de Justiça Antonio Alceste Callil que o Município contratou 82 professores temporários em detrimento dos aprovados, mesmo estando o concurso dentro do prazo de validade.
Para o Ministério Público, a situação viola os princípios constitucionais que regem o acesso ao serviço público e configura afronta à ordem legal de nomeação.
Em sua decisão, o Judiciário reconheceu a existência de fundamentos jurídicos e elementos de urgência que justificam a concessão da tutela antecipada, além de reforçar a prevalência do direito constitucional ao concurso público sobre eventuais alegações de dificuldades orçamentárias por parte da administração municipal.
Além de suspender o processo seletivo simplificado (Edital nº 002/2025) e as contratações dele decorrentes, a decisão estabelece multa diária de R$ 5 mil, limitada a R$ 300 mil, em caso de descumprimento.