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Homem que matou sogro, esfaqueou ex-esposa e duas cunhadas é julgado pelo Tribunal do Júri

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Caso ocorreu em março de 2022, no bairro Cidade do Povo, durante uma briga em família; sentença deve sair no final da tarde

Imagem ilustrativa/internet

Está sentado no banco de réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, na Cidade da Justiça, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (19), o trabalhador braçal  Wellington Silva de Matos, de 24 anos. Ele está sendo julgado por assassinar o sogro José Bernardo de Lima, então 52 anos, e tentar matar a ex-mulher e duas cunhadas, a facadas.

O caso ocorreu em março de 2022, no bairro Cidade do Povo, no chamado Ramal do Herculano. Após invadir a casa da vítima tentando reatar o relacionamento com a ex-mulher, Rosineide Nunes de Lima, de 22 anos, com a qual acabou se desentendo e ferindo-a com pelo menos 17 facadas, o pai da mulher, que  morava nas imediações, saiu em socorro à filha e foi morto com duas facadas no peito.

O pai estava dormindo quando notou que a filha estava sendo esfaqueada por Wellington. Aflito, reagiu e acabou executado. Outras duas filhas de José Bernardo também ficaram gravemente feridas, também esfaqueadas por Matos.

As vítimas Rosineide Nunes de Lima, Rosilândia Nunes de Lima e a menor A.R.N, de 16 anos, sobreviveram porque foram encaminhadas ao Pronto-Socorro de Rio Branco.

O genro assassino foi localizado horas depois por policiais militares. Ele apresentava uma perfuração por arma branca. Encaminhado à UPA do 2º Distrito, o agressor recebeu atendimento médico. Após isso, foi levado à Delegacia Central de Flagrantes, para ser preso.

O julgamento do acusado, que pela primeira vez ficará frente a frente com a ex-mulher e as duas cunhadas, que irão depor contra ele, deve perdurar durante todo o dia. A sentença deverá ser anunciada no final tarde de hoje.

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Mulher é encontrada morta em motel de Rio Branco com sinais suspeitos

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Rayza Emanuelle, 26 anos, foi localizada com sangramento na boca e travesseiro sobre a cabeça; polícia investiga se homem visto no local fugiu sem prestar socorro

Rayza Emanuelle, 26 anos, deixou dois filhos e tentava equilibrar maternidade, trabalho e estudos antes de ser encontrada morta em Rio Branco. Foto: captada 

O corpo de Rayza Emanuelle Oliveira Souza, 26 anos, foi encontrado na noite desta quinta-feira (18) em um quarto de motel na Via Chico Mendes, no bairro Triângulo Velho, em Rio Branco. A vítima apresentava sangramento na boca e um travesseiro sobre a cabeça, segundo relatos preliminares. Testemunhas informaram à Polícia Civil que um homem não identificado chegou ao local de moto pouco antes do ocorrido e saiu sozinho, sem solicitar ajuda.

O delegado Leonardo Ribeiro, da Delegacia de Homicídios (DHPP), afirmou que aguarda o laudo cadavérico para determinar se houve crime ou se a morte foi natural. “Se configurar violência doméstica, o caso seguirá para a DEAM”, declarou. Funcionários do motel acionaram o Samu após encontrar a vítima desacordada na cama, mas os socorristas confirmaram o óbito no local. A polícia isolou a área e realizou perícia para esclarecer as circunstâncias da morte.

Morte de jovem em motel revela história de vulnerabilidade e luta por recomeço

Além da investigação sobre as circunstâncias de sua morte, a história de Rayza Emanuelle Oliveira Souza, 26 anos, revela um cotidiano de vulnerabilidade e esforços para reconstruir a vida. Moradora do bairro Estação Experimental em Rio Branco, a jovem trabalhava como profissional do sexo na Via Verde há mais de um ano, mas tentava diversificar suas fontes de renda – anunciava-se como “especialista em venda sob encomenda” nas redes sociais e chegou a iniciar um curso de técnica de enfermagem, interrompido por falta de recursos.

Uma vizinha não identificada contou que Rayza havia voltado à prostituição após abandonar os estudos. Mãe de dois filhos pequenos, ela documentava nas redes sociais sua rotina de cuidados maternos – mostrando compras para as crianças, idas à academia e até medicamentos buscados no posto de saúde da Vila Ivonete.

Na quinta-feira (17), um dia antes de ser encontrada morta, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra a própria mãe, detalhe que pode integrar as investigações sobre seu contexto de vida. Seu perfil nas redes era um misto de anúncios de produtos à venda, registros do cotidiano e tentativas de organização financeira.

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Homem é preso em Cruzeiro do Sul após romper tornozeleira e voltar a cometer furtos

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Condenado por crimes patrimoniais teve prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao presídio

A Polícia Civil do Acre prendeu, nesta sexta-feira (19), em Cruzeiro do Sul, um homem identificado pelas iniciais I.P.F., condenado por crimes patrimoniais. Ele cumpria pena em regime com monitoramento eletrônico, mas rompeu a tornozeleira, o que levou a Justiça a determinar a regressão de regime e expedir novo mandado de prisão.

Segundo as investigações, o suspeito também é apontado como autor de uma série de furtos ocorridos recentemente na região central da cidade. Apenas nas últimas semanas, ele teria praticado pelo menos três delitos, o que reforçou a necessidade da medida preventiva.

Após a prisão, o homem foi encaminhado ao presídio de Cruzeiro do Sul, onde permanecerá à disposição da Justiça para o cumprimento da decisão judicial.

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Policial Civil do Acre conclui curso de alto nível em técnicas de arrombamento tático e se torna o primeiro explosivista da instituição

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Foto oficial de conclusão do curso, que reuniu 19 unidades nacionais e forças internacionais parceiras. Foto: cedida

O policial civil do Acre, Iury Saboia, integrante da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE/AC), concluiu com êxito o II Breacher Blaster, curso técnico de alto nível realizado entre os dias 25 de agosto e 18 de setembro, em Goiás.

O treinamento é voltado à capacitação de operadores em técnicas de arrombamento e entrada controlada (breaching), com o emprego de recursos explosivos, mecânicos e balísticos, tornando Iury o primeiro policial civil do Acre certificado como explosivista dentro da instituição.

O objetivo do curso é preparar policiais para situações críticas, como resgates de reféns, combate em ambientes confinados e enfrentamento de organizações criminosas fortemente armadas.

Durante quase um mês de instrução intensiva, os participantes vivenciaram treinamentos de alto risco e complexidade, entre eles:emprego de explosivos de ruptura para entrada tática em edificações, aplicação de fogo real em cenários simulados de combate, técnicas avançadas de arrombamento mecânico e balístico e coordenação de forças em operações de crise.

Policial civil do Acre, Iury Saboia, durante instrução de explosivos no curso Breacher Blaster, em Goiás. Foto: cedida

O curso reuniu representantes de 19 unidades nacionais de operações especiais, além da participação de forças internacionais parceiras, o SEK Sudbayern (Munique, Alemanha) e o IE Scorpion (Zurique, Suíça).

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, a conquista é histórica para a instituição. “É um orgulho para a Polícia Civil do Acre ter o primeiro policial certificado como explosivista. Esse resultado é fruto do esforço individual do policial Iury e do investimento constante da instituição em qualificação. A capacitação em técnicas tão específicas e avançadas fortalece a CORE/AC e amplia nossa capacidade de atuação em situações críticas, protegendo vidas e garantindo maior eficiência no combate ao crime organizado”, destacou.

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