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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação

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O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada 

O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.

De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.

O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.

Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.

O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.

Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.

Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364

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Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.

Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.

O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.

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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros

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A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
    Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.

A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.

No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.

A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.

A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.

A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).

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Idaf fortalece ações para manter Acre livre da praga mosca-da-carambola

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Ministério da Agricultura e Pecuária registrou a detecção de espécimes suspeitos da praga quarentenária no estado do Amazonas, que estão sob análise em laboratório oficial. E mesmo sem registros da mosca-da-carambola no Acre

O Acre realiza o monitoramento da mosca-da-carambola em parceria com o Mapa. Foto: Flávio Daniel/Idaf

Garantir a segurança sanitária da produção agrícola é uma das prioridades do governo do Acre. Com esse objetivo, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) mantém ações permanentes de monitoramento e vigilância contra a mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), praga quarentenária presente no Brasil desde 1996, quando foi identificada pela primeira vez no estado do Amapá e, posteriormente, nos estados do Pará e de Roraima.

O Acre realiza o monitoramento da praga em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As ações incluem a instalação de armadilhas em pontos estratégicos, tanto em áreas rurais quanto urbanas, especialmente em locais com maior fluxo de pessoas, como portos, aeroportos e regiões de fronteira, além da fiscalização do trânsito de frutos hospedeiros.

De acordo com o coordenador do Programa Estadual da Mosca-da-Carambola, Flávio Daniel, o trabalho contínuo é essencial para preservar o status fitossanitário do estado. “A mosca-da-carambola representa um risco elevado para a fruticultura. Por isso, o Idaf atua de forma preventiva, com monitoramento permanente, fiscalização e ações educativas, para impedir a entrada e a disseminação da praga no Acre”, destacou.

Em dezembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária registrou a detecção de espécimes suspeitos da praga quarentenária no estado do Amazonas, que estão sob análise em laboratório oficial. E mesmo sem registros da mosca-da-carambola no Acre, e por fazer divisa com o estado vizinho, o Idaf intensificou as ações preventivas de vigilância.

O monitoramento é realizado principalmente por meio de armadilhas do tipo Jackson, que utilizam feromônio específico para a captura de machos. As armadilhas são vistoriadas regularmente, em média a cada 14 a 16 dias, conforme estabelecido pelo Mapa, permitindo a identificação precoce de qualquer ocorrência suspeita. Até o momento, não foram identificados insetos suspeitos da praga no estado.

Monitoramento é realizado principalmente por meio de armadilhas do tipo Jackson. Foto: Flávio Daniel/Idaf

Atualmente, 40 armadilhas estão distribuídas em cinco regionais do Acre. Ao longo do ano, já foram realizados mais de 500 monitoramentos, e a previsão é que, até o final do ano, o número chegue a cerca de 700 ações em todo o estado.

A mosca-da-carambola possui mais de 40 espécies de frutos como hospedeiros, entre elas carambola, manga, goiaba, jambo, acerola, pimenta-de-cheiro, caju, tomate e jaca. A introdução da praga pode causar prejuízos significativos à cadeia produtiva, além de gerar barreiras sanitárias e restrições ao comércio interestadual e internacional.

Flávio Daniel, que também atua diretamente nas ações de campo, explica que o monitoramento permite uma resposta rápida em caso de suspeita. “As armadilhas são verificadas periodicamente e qualquer inseto suspeito é encaminhado para análise. Esse trabalho preventivo é fundamental para garantir que o Acre continue livre da praga e para proteger os produtores rurais. Também pedimos à população que não retire ou danifique as armadilhas instaladas”, ressaltou.

Atualmente, 40 armadilhas estão distribuídas em cinco regionais do Acre. Foto: Fabiana Matos/Idaf

Paralelamente, o Idaf, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Acre), por meio de Acordo de Cooperação Técnica, realiza, desde o início de 2025, atividades de monitoramento e coleta de insetos em armadilhas do tipo McPhail, instaladas em seis municípios das regionais do Alto Acre e do Baixo Acre. As ações têm como foco identificar as espécies de moscas-das-frutas que ocorrem no estado. As amostras coletadas são encaminhadas pelo Idaf à Embrapa Acre para análise e identificação taxonômica, visando detectar espécies que possam causar danos severos à fruticultura e que ainda são pouco conhecidas ou estudadas na região.

Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Rodrigo Souza Santos, a parceria contribui para ampliar o conhecimento científico sobre a fauna de moscas-das-frutas no estado.

“O Acre é um dos estados da Amazônia onde ainda há pouco conhecimento sobre a ocorrência de espécies de moscas-das-frutas. Essa parceria com o Idaf é fundamental para ampliar o entendimento sobre o registro, a distribuição geográfica e as espécies que ocorrem nas regionais do Alto e do Baixo Acre. Esse conhecimento subsidia futuras pesquisas, a avaliação do impacto econômico na fruticultura regional e o desenvolvimento de estratégias de controle e mitigação de danos”, destacou.

As armadilhas são verificadas periodicamente e qualquer inseto suspeito é encaminhado para análise. Foto: Flávio Daniel/Idaf

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