Brasil
Governo e empresários assinam termo de concessão do 5G
Tecnologia estará disponível em todas as capitais até julho de 2022

Comissão Especial de Licitação da Agência faz à abertura, análise e julgamento das propostas de preço das 15 empresas cadastradas do leilão do espectro (banda) 5G, na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, assinaram na tarde de hoje (7) o termo de concessão de frequências para implementação da quinta geração de internet móvel, o 5G.
Representantes das dez empresas que arremataram os direitos de uso da tecnologia durante o leilão – que arrecadou cerca de R$ 47 bilhões – assinaram o documento. Diversas autoridades do governo também participaram da cerimônia, que aconteceu no salão nobre do Palácio do Planalto.
Durante discurso, o ministro Fábio Faria reafirmou o sucesso do certame, que foi finalizado sem nenhuma ocorrência judicial, ao contrário do que aconteceu em países vizinhos. Faria disse que o leilão realizado no Brasil foi “o maior leilão de radiofrequências do mundo”, e prometeu que os investimentos previstos como contrapartida nos termos do leilão serão a ferramenta de democratização da internet no Brasil.
“Tínhamos 50 milhões de pessoas sem acesso à internet no Brasil quando o governo assumiu. O que celebramos aqui, hoje, é que os 39 milhões restantes – [pessoas] sem celular e sem internet, sem poder estudar a distancia, isoladas do mundo, muitas no norte e nordeste, em comunidades rurais e indigenas – terão acesso”, disse Fábio Faria.
“Um médico em Harvard, ou no Japão, poderá operar alguém em Pau dos Ferros (RN). O que celebramos hoje é que somos os primeiros da América Latina. Vamos buscar empresas para abrir fábricas no Brasil. Talvez de chips, semicondutores – que estao em falta no mundo -. Vamos criar oportunidades de negócio para o Brasil com o 5G”, explicou o ministro.
Para o presidente Jair Bolsonaro, o 5G é uma oportunidade de reforçar a credibilidade do país perante o mercado internacional e de mostrar viabilidade e abertura para investimentos internacionais. “É um salto para as comunicações, bem como em internet das coisas. Para o comércio, isso não tem preço. É o aumento da qualidade dos servicçs. Cada vez mais o povo lá de fora acredita na gente”, frisou o presidente.
“É o brasil recuperando sua credibilidade internacional. O Brasil tem em torno de R$ 700 bilhões em investimentos em infraestrutura, e fez renascer o modal ferroviário, apesar da pandemia”, explicou Bolsonaro em relação às obras capitaneadas pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
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Verde Brasil minimiza conflitos com posseiros em dois seringais de Tarauacá
Está mantida para amanhã (29) e sábado (30) reunião com representantes da Defensoria Pública e com os posseiros dos seringais Santa Cecília e Tamandaré para discutir o processo

Às famílias que concordarem viver nas áreas de 50 e 75 hectares, a empresa arca com os custos burocráticos da regularização. Foto: captada
A empresa Verde Brasil, que pleiteia certificação para fazer parte do mercado de crédito de carbono, minimizou os conflitos fundiários com as famílias dos seringais Santa Cecília e Tamandaré, no Alto Rio Tarauacá, na cidade de Tarauacá, interior do Acre.
Em nota enviada ao ac24agro, a empresa afirmou que “se mantém à disposição para auxiliar na logística, hospedagem (sic) e o que tiver a seu alcance para que essa regularização fundiária siga adiante”. Uma das exigências das empresas certificadoras é que não haja nenhum tipo de conflito agrário ou ambiental na área que pleiteia a inserção no mercado de carbono.
A primeira informação conflitante entre o que diz a empresa Verde Brasil e o que informa o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tarauacá (representante dos posseiros) diz respeito ao número de famílias envolvidas. Para o sindicato, são 72 famílias. Para a empresa, que assegura na nota ter feito um levantamento socioeconômico no início do projeto, são 47 famílias.
A nota, em nenhum momento, faz referência a um dos pontos mais conflitantes destacados pelos posseiros: o tamanho da área apresentada pela empresa para ser regularizada às famílias. Durante encontro na Defensoria Pública, que acompanha o caso, foi explicado que a empresa apresentou às famílias três alternativas: áreas de 50 hectares, 75 hectares e de 100 hectares. Às famílias que concordarem viver nas áreas de 50 e 75 hectares, a empresa arca com os custos burocráticos da regularização. Os que optarem por viver na área de 100 hectares devem pagar os custos cartoriais.
Sobre esse ponto específico do problema, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tarauacá, Francisco Sandro Falcão das Chagas, resumiu o que sente em relação às propostas. “Estão querendo colocar as famílias dos posseiros dentro de um chiqueiro”. E complementa. “Como é que, da noite para o dia, você espreme uma família que teve pai e avô vivendo de uma determinada forma, em uma determinada área, em apenas 50 hectares? Essa pré-proposta não entendemos e nem aceitamos”.
A empresa Verde Brasil informou que já mantém apoio a cinco posseiros com insumos, mão de obra, apoio técnico, poços artesianos e emprego de tecnologia. “Tudo isso 100% subsidiado pela empresa sem custo algum para as famílias atendidas”, orgulha-se a empresa na nota.

Durante encontro na Defensoria Pública, que acompanha o caso, foi explicado que a empresa apresentou às famílias três alternativas. Foto; captada
Outro ponto destacado pela empresa diz respeito à relação com os posseiros, um dos maiores gargalos nos processos de certificação dos projetos de REDD+. “O aceite aos programas que o projeto propõe, não é uma imposição, e que o tempo de aceite é (sic) conforme as famílias vão vendo o resultado e forma de trabalhar da empresa com outras famílias que já aderiram aos programas”, ressaltou.
Está mantida para amanhã (29) e sábado (30) reunião com representantes da Defensoria Pública e com os posseiros dos seringais Santa Cecília e Tamandaré para discutir o processo.
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Escândalo: médico e enfermeira são flagrados fazendo sexo em unidade de saúde, durante o expediente de trabalho
As imagens, que viralizaram nas redes sociais, revelam os profissionais em momentos explícitos, incluindo cenas de sexo oral e contato físico íntimo

O caso agora exposto agrava ainda mais a crise de confiança no sistema público de saúde, evidenciando a negligência de profissionais enquanto pacientes aguardam por cuidados médicos. Foto: captada
Um escândalo abala a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues, localizada na Avenida Camapuã, Zona Norte de Manaus. Vídeos obtidos com exclusividade pelo Portal CM7 Brasil mostram um médico e uma enfermeira praticando atos sexuais dentro da unidade de saúde durante o horário de expediente. As imagens, que viralizaram nas redes sociais, revelam os profissionais em momentos explícitos, incluindo cenas de sexo oral e contato físico íntimo, em total desrespeito ao ambiente de trabalho e à função de atendimento à população.
A UPA José Rodrigues, administrada pelo Governo do Amazonas, já é frequentemente alvo de denúncias devido à demora no atendimento, à falta de estrutura e às condições precárias da unidade. O caso agora exposto agrava ainda mais a crise de confiança no sistema público de saúde, evidenciando a negligência de profissionais enquanto pacientes aguardam por cuidados médicos, muitas vezes em situações de urgência.
Até o momento, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) não se pronunciou sobre o ocorrido, e não há informações sobre investigações ou medidas disciplinares contra os profissionais flagrados. A ausência de uma resposta oficial reforça a percepção de descontrole na administração da saúde pública no Amazonas.
Veja vídeo:
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Mestrado gratuito na FGV é aberto para servidores da Segurança Pública do Acre
Segundo o edital, a formação visa preparar os profissionais para atuar em posições estratégicas e de liderança, com foco em políticas públicas, administração e segurança
Oficiais da Polícia Militar, delegados da Polícia Civil e integrantes do Corpo de Bombeiros do Acre têm uma oportunidade inédita de qualificação profissional: estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Mestrado Profissional em Administração Pública da FGV EBAPE, com início previsto ainda este ano. O curso, reconhecido nacionalmente, será oferecido de forma intensiva e totalmente custeado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP/AC), sem custos para os aprovados. As informações são do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira, 28 (leia o edital na íntegra abaixo).
São disponibilizadas apenas 10 vagas, sendo 5 para a PM, 3 para a Polícia Civil e 2 para o Corpo de Bombeiros, conforme o edital publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (28). As inscrições devem ser feitas até 5 de setembro, exclusivamente online, em ambiente reservado aos servidores públicos das três corporações.
Com duração de 22 meses, o curso será ofertado pela FGV EBAPE, instituição referência na área de gestão pública no Brasil, com aulas e atividades desenvolvidas em regime intensivo. Segundo o edital, a formação visa preparar os profissionais para atuar em posições estratégicas e de liderança, com foco em políticas públicas, administração e segurança.
Requisitos e processo seletivo
Podem se inscrever os profissionais com no mínimo cinco anos de experiência comprovada nas áreas de segurança, administração ou gestão pública. É necessário possuir diploma de graduação reconhecido pelo MEC ou estar em fase de conclusão do curso, desde que a colação de grau seja comprovada no momento da matrícula.
A seleção será realizada em duas etapas, todas com caráter eliminatório. A primeira fase, marcada para o dia 21 de setembro, consistirá em provas online de Redação, Matemática (raciocínio lógico e quantitativo) e Inglês. Os candidatos aprovados nesta etapa seguirão para a segunda fase, que inclui entrevista individual e análise curricular, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro. O resultado final será divulgado no dia 3 de outubro.
Matrícula e início das aulas
Os aprovados deverão realizar a matrícula digital entre os dias 6 e 10 de outubro, com envio de documentação e assinatura eletrônica dos contratos. O início das atividades online está previsto para o dia 20 de outubro, com o início das aulas presenciais marcado para 30 de outubro, na sede da FGV EBAPE.
O curso será integralmente financiado pelo governo do Acre, por meio do contrato firmado entre a Sejusp e a Fundação Getulio Vargas, conforme prevê o edital. Dessa forma, os candidatos aprovados não terão custos com mensalidades, sendo responsáveis apenas pela documentação exigida durante o processo seletivo e a matrícula.
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