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Governo do Acre e Prefeitura de Rio Branco reforçam parceria para orientar população durante emergência em Saúde

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A parceria já iniciou a produção de conteúdos informativos para redes sociais, rádios, entre outros, que serão utilizados pelas equipes de saúde do estado e município

Pedro Pascoal, secretário de Estado de Saúde, e Rennan Biths, secretário municipal de Saúde de Rio Branco, firmaram a parceria visando garantir a melhor assistência à população na capital. Foto: Asscom

Diante do aumento dos casos de síndromes respiratórias e da superlotação dos leitos pediátricos, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), decretou situação de emergência em saúde pública em 9 de maio de 2025. A medida visa acelerar ações assistenciais e administrativas, principalmente para garantir atendimento às crianças, o grupo mais vulnerável neste momento.

Como parte das estratégias de resposta, a Sesacre e a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa) firmaram nesta semana uma parceria de comunicação integrada, com foco na orientação da população. A iniciativa busca esclarecer dúvidas sobre sintomas, prevenção e o uso adequado da rede de saúde, ajudando a reduzir a pressão sobre unidades como o Pronto-Socorro de Rio Branco, que têm recebido grande volume de casos leves, que poderiam ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

“Essa parceria com o município é fundamental para levar mais informações à população neste momento crítico. Fico feliz que o secretário Rennan é sensível a essa situação e tem sido um grande parceiro. A Sesacre se antecipou a este momento de alta nos casos de síndromes respiratórias, com a ampliação de leitos pediátricos, entre outras ações, mesmo antes do decreto, mas as medidas de assistência continuam e o apoio da prefeitura será fundamental para passarmos por essa fase da melhor forma possível”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal.

O secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Rennan Biths, reforçou a importância da comunicação estratégica: “O cuidado certo começa com a informação certa. Nosso objetivo é garantir que a informação chegue de forma clara à população. E mais do que isso: passar a mensagem de que estamos cuidando dos mínimos detalhes para fazermos mais e melhor. É um esforço conjunto que exige engajamento de todos”.

A parceria já iniciou a produção de conteúdos informativos para redes sociais, rádios, entre outros, que serão utilizados pelas equipes de saúde do estado e município. Com foco educativo e linguagem acessível, os materiais esclarecem onde buscar atendimento, quais os sinais de alerta e como evitar o contágio dos vírus respiratórios mais comuns neste período.

Cenário atual das síndromes respiratórias exige atenção e prevenção

Dados recentes do Boletim Epidemiológico da Sesacre apontam que, entre janeiro e maio deste ano, foram registrados 835 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com destaque para crianças e idosos, que são os mais vulneráveis às formas graves da doença.

Apesar do aumento expressivo nos atendimentos, os indicadores de 2025 revelam alguns sinais positivos, a exemplo da redução de 12,7% nas internações por SRAG em comparação com o mesmo período de 2024.

As principais causas de internação continuam sendo pneumonia, bronquite e bronquiolite, todas associadas à circulação simultânea de vírus como rinovírus, SARS-CoV-2, influenza A e B, adenovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR). O pico de internações teve início na 17ª semana epidemiológica.

Nas unidades sentinela, os atendimentos por síndrome gripal (casos mais leves) permanecem estáveis. Foram 11.180 registros em 2025, número semelhante ao de 2023 e superior ao de 2024. A maior parte dos pacientes apresentou sintomas leves, especialmente entre adultos jovens de 20 a 29 anos.

Outro ponto de atenção é a cobertura vacinal contra a gripe, que segue abaixo da meta em quase todos os municípios. A média estadual está em 43%, quando o ideal é atingir pelo menos 95% do público-alvo. Municípios como Porto Walter e Jordão apresentam os melhores índices, enquanto Porto Acre, Bujari, Epitaciolândia e Rodrigues Alves ainda registram coberturas mais baixas.

Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação como medida preventiva essencial. As vacinas estão disponíveis em todo o Estado, nas unidades básicas de saúde. Além disso, cuidados simples como higienização das mãos, uso de máscara em caso de sintomas, ventilação dos ambientes e atenção aos primeiros sinais da doença são medidas essenciais para prevenir a proliferação dos vírus.

Como parte do cronograma de ações de incentivo à vacinação, neste sábado, 31, a equipe estadual do programa Nacional de Imunizações (PNI) promove dia de vacinação na Escola Zuleide Pereira, em Rio Branco. Foto: Cedida

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Gladson Cameli envia projeto para criação da Loteria Estadual do Acre

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Proposta visa gerar receita não tributária para políticas públicas e combater o “mercado cinza”; projeto aguarda análise da Assembleia Legislativa

O Serviço busca a ampliação da capacidade de financiamento de políticas públicas socialmente relevantes, especialmente nas áreas de seguridade social, habitação, segurança alimentar, cultura, lazer, turismo e desenvolvimento social

O governador Gladson Cameli encaminhou à Assembleia Legislativa do Acre, nesta terça-feira (16), um projeto de lei que cria o Serviço de Loteria do Estado do Acre. A proposta tem como objetivo ampliar o financiamento de políticas públicas nas áreas de seguridade social, habitação, segurança alimentar, cultura, turismo e desenvolvimento social, sem onerar o Tesouro Estadual.

De acordo com o governo, a iniciativa está alinhada com a legislação federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, permitindo ao Acre explorar modalidades lotéricas autorizadas em âmbito nacional. O projeto estabelece diretrizes para organização, exploração e fiscalização do serviço, com foco em responsabilidade social, transparência, controle estatal e prevenção à lavagem de dinheiro.

A medida também visa coibir o “mercado cinza” de apostas, atualmente sem regulação, e promover impactos econômicos locais, como geração de empregos e atração de investimentos privados.

“Assim, pretende-se gerar receitas não tributárias para o Estado, a serem aplicadas prioritariamente em políticas públicas socialmente relevantes e na promoção da justiça fiscal, contribuindo para o fortalecimento das finanças públicas sem onerar o Tesouro Estadual, e coibir a atuação do chamado mercado cinza, atualmente exercido sem parâmetros regulatórios, sem proteção adequada aos consumidores e sem controle estatal. Além disso, vislumbra-se potencial impacto positivo da medida sobre a economia local, tendo em vista a necessidade de infraestrutura, tecnologia e mão de obra para a operacionalização do serviço, com estímulo à geração de empregos diretos e indiretos e à atração de investimentos privados”, relatado na mensagem governamental. O texto segue agora para análise dos deputados estaduais.

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Acre tem 6,42% de obesidade infantil e ocupa 19ª posição no ranking nacional

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Dados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025 mostram que índice no estado é inferior à média nacional; especialistas alertam para impactos físicos e emocionais

O combate à obesidade infantil é um desafio complexo para estados e municípios, exigindo atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, com reflexos que se estendem pela infância e adolescência. Foto; captada 

O Acre aparece na 19ª posição entre os estados com menores índices de obesidade infantil, com 6,42% das crianças de 0 a 5 anos classificadas com obesidade. Os dados, divulgados no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), consideram crianças com percentil superior a 99,9 na relação entre índice de massa corporal (IMC), peso e estatura para a idade.

No cenário nacional, os percentuais variam de 3,46%, registrado no Distrito Federal — o menor índice do país —, a 9,09%. Estados como Sergipe e Ceará estão entre os últimos colocados, com os maiores percentuais de obesidade infantil na primeira infância.

De acordo com especialistas, o combate ao problema exige atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, com atenção aos impactos físicos e emocionais que o excesso de peso pode causar na infância e adolescência.

Critério de classificação
  • Faixa etária: 0 a 5 anos incompletos
  • Métrica: Percentil superior a 99,9 na relação IMC/peso/estatura para idade
  • Variação nacional: 3,46% a 9,09%
Contexto da obesidade infantil
  • Impactos: Físicos e emocionais na primeira infância, com reflexos na adolescência
  • Desafio: Requer atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social
  • Responsabilidade: Estados e municípios precisam de políticas articuladas

A posição intermediária do Acre reflete desafios comuns na região Norte no combate à obesidade infantil, onde fatores como urbanização, mudanças alimentares e acesso a alimentos ultraprocessados exigem políticas públicas específicas. O tema ganha relevância diante do crescimento nacional do problema, que demanda ações intersetoriais.

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TRE cancela 23 mil títulos de eleitores no Acre por ausência nas últimas três eleições

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Regularização deve ser feita até 6 de maio de 2026; quem não votou em 2020, 2022 e 2024 fica impedido de votar, ser candidato, assumir cargo público e obter passaporte

O Acre possui 598.550 eleitores aptos a votar. Desse total, 93,76% já têm biometria cadastrada. “Temos ainda 6,24% de eleitores aptos que não estão biometrizados. Foto: internet 

Cerca de 23 mil títulos de eleitor foram cancelados no Acre em 2025 por ausência nas três últimas eleições. O alerta foi feito pelo corregedor regional do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Lois Arruda, que reforçou a necessidade de regularização até o fechamento do cadastro eleitoral, em 6 de maio de 2026.

Sem a regularização, o eleitor fica impedido não apenas de votar ou ser candidato, mas também de tomar posse em concursos públicos, obter passaporte, renovar matrícula em instituições públicas de ensino e participar de licitações. “São vários atos da vida civil que exigem quitação eleitoral”, destacou Arruda.

O Acre possui atualmente 598.550 eleitores aptos, dos quais 6,24% ainda não têm biometria cadastrada. O corregedor orientou a consulta da situação pelo aplicativo e-Título ou presencialmente nos cartórios eleitorais, que estão com baixa procura. “Não deixem para a última hora”, recomendou.

A Justiça Eleitoral não envia aviso individual sobre cancelamentos. A regularização pode ser feita em postos do TRE nas Ocas de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Xapuri, além dos cartórios em todo o estado.

Consequências do título irregular
  • Não pode votar nas eleições 2026
  • Não pode ser candidato
  • Não toma posse em concurso público
  • Não obtém passaporte
  • Não renova matrícula em instituição pública de ensino
  • Não participa de concorrência pública
Prazos e orientações
  • Fechamento do cadastro: 6 de maio de 2026
  • Consulta: Aplicativo e-Título ou cartórios eleitorais
  • Atendimento: Cartórios em todo estado e OCAs (Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Xapuri)
Contexto eleitoral
  • Eleitores aptos: 598.550
  • Biometria: 93,76% cadastrados (6,24% pendentes)
  • Alerta: Não há aviso individual sobre cancelamentos

O cancelamento em massa ocorre em ano pré-eleitoral crucial, com disputas para governo, Senado e assembleia legislativa. A Justiça Eleitoral busca evitar surpresas no pleito de 2026, quando se espera alta participação devido às eleições majoritárias. A regularização é urgente para garantir plenos direitos políticos aos cidadãos.

O TRE mantém atendimento em cartórios eleitorais em todo o estado, além de postos nas Ocas de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Xapuri. Foto: captada 

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