Cotidiano
Golpe de phishing com lojas virtuais cresce quase 300% em 2018
Segundo estudo da Riskified, cibercriminosos apostam em sites falsos para roubar dados bancários das vítimas
Golpes de phishing em lojas virtuais aumentaram 297% no último ano, segundo estudo realizado pela empresa de prevenção de fraudes Riskified e a companhia de ciberinteligência IntSights Cyber Intelligence. Nesta estratégica, cibercriminosos se passam por serviços de e-commerce para coletar informações dos usuários, como dados bancários.
A pesquisa mostra que o Brasil é o campeão de atividades de fraude no varejo, sendo 24,9% mais perigoso para realizar transações online que a média. Em seguida, aparecem México (10,4%) e Índia (1,9%). De acordo com os analistas, esses países são conhecidos por terem empresas com medidas de segurança cibernética mais fracas, o que facilita a ação de criminosos.
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O estudo verificou ainda que, no terceiro trimestre de 2018, foram criados em média, 23,6 sites falsos por empresa — no quarto trimestre de 2017, a taxa era de 5,95. Para os pesquisadores, esse aumento pode estar diretamente relacionado com as melhorias nos serviços de inteligência cibernética, capazes de identificar páginas de phishing de forma mais rápida. Antigamente, os endereços maliciosos eram mantidos no ar por semanas – mas, agora, ficam por dias ou horas. Assim, os criminosos precisam criar novos sites para prosseguir com as ações fraudulentas.
“O phishing é uma das maneiras mais fáceis e eficientes de obter um fluxo constante de cartões de crédito roubados. Seja por e-mail, Smishing (SMS), Twitter, Facebook, WhatsApp ou mensagens, as opções de entrega são infinitas. Dessa forma, os fraudadores conseguem atrair ainda mais vítimas através do golpe”, explica o relatório. Ao copiar a identidade visual dessas marcas, criar um layout aparentemente confiável e oferecer promoções atraentes, como as inúmeras que circulam no WhatsApp, os hackers conseguem conquistar a confiança dos consumidores e, também, seus dados bancários.
Além dos sites
Os bandidos também investem em aplicações e páginas falsas nas redes sociais. No quarto trimestre de 2017, exatamente quando ocorrem as grandes promoções de venda, como a Black Friday e as ofertas de Natal, foi identificado um aumento de 469% de apps suspeitos e 345% nos perfis de mídia social mal-intencionados.
Segundo a pesquisa, a maior parte dos produtos comprados a partir de dados bancários roubados é revendido na dark web a preços muito abaixo daqueles cobrados pelo mercado, o que prejudica não só a vítima direta, mas também as empresas. Foi observado um aumento de 278% no mercado ilegal de produtos das varejistas rastreadas pelo estudo no período de um ano.
Como evitar cair nesses golpes
É fundamental que consumidores estejam sempre atentos aos sites onde disponibilizam informações pessoais. O ideal é acessar sempre páginas de empresas confiáveis e com as quais está familiarizado. Vale também checar o certificado de segurança do endereço, localizado à esquerda da barra de endereços, com um cadeado verde.
No entanto, os sites falsos costumam simular muito bem a identidade visual das companhias de varejo. Portanto, é importante estar sempre atento às mensagens recebidas por e-mail ou redes sociais que contenham erros gramaticais, promessas exageradas, solicitações de dados bancários ou, ainda, que peçam para repassar o conteúdo a outras pessoas. Outra precaução essencial é manter um programa de antivírus sempre atualizado.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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