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Gladson promete repactuar governo, mas manda recado duro cobrando compromissos com o Acre

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Acabou essa história de servidor ser indicação de A ou de B. Se eles não tiverem como prioridade o brasão do estado e o governador, a porta da rua é serventia da casa”.

Gladson negou que exista ou tenha existido qualquer crise política com a Assembleia Legislativa, e até agradeceu o empenho dos deputados.

A Tribuna

Um desabafo. Um freio de arrumação no governo, com uma profissão de fé no compromisso com a população do estado. Assim foi a entrevista coletiva do governador Gladson Cameli, em que o governador mandou recados diretos, agradeceu o apoio dos cidadãos e deixou muito claro que vai repactuar o governo, depois da Reforma administrativa, mas que, antes de discutir cargos, vai debater compromissos e objetivos do governo. Falou claramente que que “o estado tem que estar em primeiro lugar. Acabou essa história de servidor ser indicação de A ou de B. Se eles não tiverem como prioridade o brasão do estado e o governador, a porta da rua é serventia da casa, porque o que não dá é eu ficar me esforçando, trabalhando, fazendo as minhas obrigações e eu vendo pessoas remando contra”.

Ressaltou que vai chamar todos os partidos que as pessoas consideram como de sua base para conversar. “Quem quiser seguir e me ajudar a atravessar o rio, está convidado e quem não quiser, está convidado a se retirar. Não dá, como eu disse, para que as pessoas não priorizem o que tem que ser priorizado. E a defesa do estado é a prioridade. Como eu falei, se as pessoas não valorizarem os locais onde estão ganhando o pão, o que precisam fazer é dar espaço para quem quer trabalhar. Essa vai ser a nossa ideia”.

Gladson negou que exista ou tenha existido qualquer crise política com a Assembleia Legislativa, e até agradeceu o empenho dos deputados. Disse que as pessoas interpretam errado. “Não existe crise, o meu jeito é esse. Que todos opinem, que os deputados falem à vontade, mas, a partir do momento em que vier uma lei que não é do meu agrado e que minha consciência não permita, eu não posso assinar”

Gladson ressaltou que o Executivo tem essas prerrogativas como o Legislativo tem as deles. “Eu estou respeitando. Agora a prioridade é o povo e, a partir do dia 1º de janeiro, todos os partidos que nos ajudaram são fundamentais, mas com essa concepção que tem que estar em primeiro ligar o brasão, junto com o governador eleito pelo povo e pela grande maioria dos acreanos, que eu tenho que ter o compromisso para finalizar as minhas promessas de campanha”.

Quanto à execução dessas promessas, o governador aponta que “64% das nossas promessas de campanha já foram cumpridas, sem estarmos computando o que fizemos a mais”. Enfatiza que “Nem nós e nem ninguém nunca trabalhou com a hipótese de uma pandemia no decorrer do caminho. Nós temos que correr contra o tempo. Eu não estou pensando em 2022. Nem o que vai acontecer daqui um mês. Em um mês o mundo ficou de joelhos. Mudou-se todo um planejamento governamental. Mudou-se toda uma estratégia que nós tínhamos montando com uma equipe. Está apostando no fracasso do amigo é apostar no fracasso de um milhão de pessoas que dependem de uma posição do governo. Mesmo assim realizamos muito”.

O governador cita como exemplo os dois hospitais de campanha completados em 37 dias e a mobilização do estado para enfrentar a pandemia. “Quando se quer, realmente dá para fazer. Mas é com união. É com esse mesmo espírito que eu quero convidá-los a partir do dia 1º, para fazermos uma equipe para facilitar mais a solução dos problemas. Eu tenho procurado ouvir, tenho tido paciência. Agora o que eu não vou fazer, isso aí a possibilidade é zero, é deixar de governar para a população. Porque as duas coisas que eu preservo muito são ‘o lá de cima’, para quem todo dia eu oro e agradeço e o povo acreano.”

Relação com os prefeitos eleitos

“Vamos fazer parcerias, governar juntos, otimizar equipes. Isso é de Assis Brasil a Marechal Thaumaturgo. Eu não estou preocupado com cor do partido. Eu estou preocupado mesmo é que a gente atenda o maior número de pessoas, diminua as despesas para que se possa aumentar mais o trabalho conjunto e parceiras com eles. Eu ajudar todos”.

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“Com os prefeitos eleitos, vamos fazer parcerias, governar juntos, otimizar equipes. Isso é de Assis Brasil a Marechal Thaumaturgo. Eu não estou preocupado com cor do partido. Eu ajudar a todos”.

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Gladson disse que tem conversado muito com o prefeito Bocalom. “Com ele e com os demais, com a Fernanda Hassem, lá em Brasileia, com o prefeito de Marechal Thaumaturgo. Conversei com o de Assis Brasil. Eu estou conversando com todos. Que eles não se preocupem que não tem aquela linha que é do partido A ou do partido B, que não vai ter o apoio do governo. Vai ter sim. Vamos trabalhar em conjunto”.

Relação com o vice Major Rocha

“Ele é de maior, vacinado. Ele sabe dos compromissos que ele assumiu na campanha junto comigo. Eu tenho a minha consciência que eu disse na campanha que nós iríamos governar juntos e isso eu não tenho dúvidas que eu cumpri. Ele comandou aí as duas principais áreas que nós debatemos, que foi a agricultura e a segurança.”

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O vice governador é de maior, vacinado. Ele sabe dos compromissos que ele assumiu na campanha junto comigo.

Eu tenho a minha consciência que eu disse na campanha que nós iríamos governar juntos e isso eu não tenho dúvidas que eu cumpri”

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O governador rebate que “não tem essa desculpa depois de dizer que eu faltei com qualquer situação”. E traça os limites. “Eu peço, constitucionalmente, a presença dele. que é fundamental para dar governabilidade. Eu preciso dessa presença institucional também, sou filho de Deus. Eu canso nas tarefas. Mas eu não tenho nada contra. Eu sou muito tranquilo. Eu tenho Deus no meu coração. Eu só peço coisa positiva e ele sempre será bem-vindo. Agora, todo mundo é de maior. O que eu não vou é entrar em assunto político e não vou permitir ninguém ficar maquiando as coisas, fazendo maquiagens pelas minhas costas”.

Sobre a prefeita Socorro Neri no governo

Gladson reafirma a admiração e respeito que tem pela prefeita Socorro Neri. “Mas eu tenho que falar a verdade e a verdade é que eu nunca tratei desse assunto com ela. Mas também nunca deixei de reconhecer a grande profissional que é a prefeita Socorro Neri. Nós temos o exemplo do equilíbrio das contas daqui de Rio Branco. Se um dia nós tratarmos desse assunto, ela será sempre bem-vinda ao governo”.

Base de partidos

“A base de sustentação continua”, afirma o governador. “Não foi eu que impus nada. Cada partido eu liberei para que pudesse crescer. Agora o que eu não posso aceitar é que cada partido venha com um candidato pronto que eu tenho que abraçar, porque aí eu estou falando de 11partidos diferentes. Como é que se abraça 11? Não me perguntaram antes qual era a minha opinião. Eu tive a minha opinião e tracei o meu rumo e é preciso respeitar as opiniões”

Gladson desafiou que se ouça e entenda o recado das urnas. “ou se entende, ou vai perder. Eu entendi desde a minha campanha e tenho procurado seguir uma regra: o que não dá para deixar de colocar como prioridade o povo para colocar a política. A minha prioridade é o povo. Na sequência vem as outras. Enquanto eu tiver Deus e o povo do meu lado, nós vamos seguindo em frente aí para o que der e vier e quem não quiser seguir, que fique. Eu sei que nós vamos”, avalia.

Vacina

“Estamos aguardando e a ciência vai nos ajudar a deixar tudo muito claro. Estou Preparado para comprar a vacina caso esteja disponível. Sempre pensei que não podemos é esperar para fazer a parte governamental”. Para isso, diz Cameli, “nós agilizamos e demos passos na frente. Na economia do período da pandemia, com os recursos federais que vieram, nós economizamos e esses recursos estão reservados para a compra de uma quantidade de 700 mil doses, que é aquilo que a gente precisa para imunizar. Só estamos aguardando a sinalização do governo federal. Eu estou correndo contra o tempo”. O governador destaca que o Acre é fronteira com dois países que também enfrentam graves problemas com a pandemia.

“Todo dia eu estou cobrando para que o governo libere logo a vacina para que a gente comece aí a imunizar os profissionais da saúde, as pessoas que estão em contato direto no dia a dia, para maior segurança dessas pessoas. Essa é minha obrigação e eu quero virar essa página porque não dá mais para a gente ficar nessa situação. Que está virando um palco político. Eu não quero é isso”.

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PF prende peruano por tráfico internacional de drogas em Assis Brasil, Acre

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Durante vistoria foi encontrada significativa quantidade de pilhas que apresentavam sinais de adulterações.

Homem de nacionalidade peruana foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Epitaciolândia, para prestar esclarecimentos. Foto: oaltoacre.com

Com Assessoria 

A Polícia Federal prendeu em flagrante um indivíduo de nacionalidade Peruana por tráfico internacional de drogas, apreensão aconteceu durante inspeção de rotina no posto de controle migratório em Assis Brasil, Acre, na manhã desta sexta-feira (26) na tríplice fronteira.

Na ocasião, o peruano solicitava entrada no Brasil com destino a Goiânia. Entretanto, durante vistoria foi encontrada significativa quantidade de pilhas que apresentavam sinais de adulterações.

Após examinar cuidadosamente os itens que estava de posse peruano, policiais federais constataram que as pilhas estavam adulteradas e recheadas de cocaína.

Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Epitaciolândia, para prestar esclarecimentos posteriormente.

O indivíduo poderá responder por tráfico internacional de drogas.

Durante vistoria foi encontrada por agentes da pela policia federal significativa quantidade de pilhas que apresentavam sinais de adulterações.

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Vice-ministro de Arce diz que 5 de maio será o fim de Evo Morales no MAS

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O líder do MAS (à direita) e o presidente Luis Arce estão distantes

Com Hortência Rivera

O congresso da ala arquista do MAS convocou o congresso do MAS entre 3 e 5 de maio. Dizem que farão a reunião mesmo que não tenham a fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral.

Após o anúncio do presidente Luis Arce de que será realizado o congresso do MAS convocado por seus apoiadores em El Alto, neste sábado o vice-ministro de Coordenação dos Movimentos Sociais, Juan Villca, afirmou que esta reunião marcará o fim de Evo Morales no comando daquele jogo.

“No dia 5 de maio termina a gestão dele.  E isso significa que a partir do dia 5 essa direção nacional não existe mais”,  disse Villca, em contato com a mídia.

O MAS que está no Governo está dividido em dois blocos,  um evista e outro arcista. Ambos os lados organizam separadamente o congresso nacional deste partido no qual a nova liderança deve ser eleita.

A ala Arcista lançou uma convocatória indicando que  o congresso será realizado em El Alto entre 3 e 5 de maio,  enquanto os evistas (Evos), divulgaram outro documento indicando Lauca Ñ como ponto de encontro no dia 10 de junho.

Quando  ambos os lados solicitaram apoio ao Tribunal Supremo Eleitoral,  o pedido foi negado por não cumprirem o estatuto do partido, afirmou o órgão eleitoral.

O vice-ministro Villca destacou que,  embora a reunião convocada pela ala Arcista não conte com a fiscalização do TSE , ela será realizada da mesma forma. “Teremos a presença dos  movimentos sociais fundadores do partido azul”, concluiu Villca.

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Na cadeia: Investigadores da DHPP prendem pai e filho acusados de homicídios

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Vanderley de Souza Leão de 39 anos, e, o filho dele, Árdison de Lima de 20, foram presos no Bairro Defesa Civil, em Rio Branco.

A ação foi realizada por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, a DHPP.

Pai e filho, são acusados pelo assassinato do ex-presidiário Raicharles Lima de Souza de 34 anos.

O crime aconteceu na madrugada de 15 de janeiro deste ano, na região da Defesa Civi.

A vítima foi morta com duas facadas, uma delas, na região do tórax. O corpo foi encontrado horas depois, no quintal da casa dos acusados.

A investigação dos agentes da Delegacias de homicídios, apontou o envolvimento dos dois no assassinato de Raicharles Lima.

O crime, segundo a polícia, foi uma espécie de “queima e arquivo”. O suspeito Áridson teria cobrado um valor para devolver a um morador da região, o aparelho celular furtado.

O ex-presidiário teria relatado o fato a lideranças de uma organização criminosa.

Árdison de Lima, que é monitorado por tornozeleira eletrônica, teria confessado a autoria do crime, enquanto o pai dele, negou qualquer envolveu na morte do ex-presidiário

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