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Gladson diz que contratação para cadastro de reserva esbarra em impedimentos jurídicos

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Em entrevista ao site Contilnet, governador diz que lhe “dói ver a juventude clamando por emprego”, mas reafirma que contratação para o cadastro de reserva da Polícia Civil, no concurso de 2017, esbarra em procedimentos na lei

O governador Gladson Cameli reafirmou nesta quarta-feira, 18, que o governo do Estado esbarra em obstáculos jurídicos para a convocação dos candidatos do cadastro de reserva do concurso de 2017 da Polícia Civil do Acre.

Governador Gladson Cameli em entrevista aos jornalistas Nany e Everton Damasceno, do site Contilnet. Foto: Diego Gurgel/Secom

A razão é a de que o edital do concurso da Polícia Civil não prevê um segundo curso de formação, que poderia contemplar os candidatos do cadastro de reserva.

Na manhã desta quarta-feira, 18, em entrevista aos jornalistas Nany e Everton Damasceno, do site Contilnet Notícias, o governador Gladson Cameli disse lamentar a situação por fugir completamente à sua vontade, por força de lei.

“Me dói ver aquela juventude clamando por emprego e, pra mim, quem fez concurso público e passou tem que ser convocado. Agora, me tragam uma liminar jurídica e eu contrato agora”, ressaltou.

Conforme Cameli, não há como atropelar a legislação. “Eu não posso ser irresponsável. Não posso ser processado por improbidade administrativa, porque embora tenhamos recursos para pagar [os salários numa eventual convocação], não temos o embasamento jurídico”, explicou o chefe do Executivo estadual.

O governador lembrou que recebeu um estado falido. “Peguei um estado em condições financeiras precárias e, em seguida, tivemos de enfrentar a pandemia, que, diga-se de passagem, encaramos com determinação e muita coragem, para virem dizer asneiras agora. Eu não subestimo sequer uma formiga, e, por isso, não aceito também que me subestimem”.

Outros temas, como por exemplo um retrospecto do esforço pessoal de trazer a vacina da Covid-19 o mais rápido possível para o Acre, a reeleição em 2022 e a escolha para o cargo de vice nas próximas eleições também foram abordados na entrevista, de quase uma hora, ao site de notícias.

*Errata: diferentemente do que foi publicado mais cedo, a reportagem se refere ao concurso da Polícia Civil e não da Polícia Militar. O texto já foi corrigido

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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