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Gladson Cameli protocola projeto que libera R$ 94 milhões para recuperação de ramais
Força-tarefa da equipe de infraestrutura permitiu que recursos empacados na gestão passada comecem a ser liberados para obras ainda neste verão

“Íamos perder quase R$ 100 milhões para a recuperação de ramais. Isso algo inadmissível”, ressaltou Cameli, ao entregar o projeto nas mãos do superintendente da Caixa no Acre, Victoran Costa e do executivo Ramon Santos, gerente de Filial de Governo da instituição. Foto: assessoria
Resley Saab
O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, protocolou nesta terça-feira, 21, projeto na Caixa Econômica Federal no Acre, para a liberação de cerca de R$ 94 milhões que serão uados na recuperação dos ramais em todo o estado.
O aporte de recursos faz parte de emendas de bancadas, disponibilizadas ainda no passado para a administração estadual e que seriam perdidas até o início do segundo semestre, se não houvesse um esforço concentrado para buscá-los junto ao banco.
Gestores, engenheiros e técnicos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), com o apoio da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) promoveram uma força-tarefa para concretizar o projeto, que inclui um levantamento minucioso das estradas vicinais em todo o Acre, o potencial de produção da agrícola e outras razões por que devam ser recuperados, para entregar à Caixa. A instituição é responsável pela análise e viabilização dos recursos.
“Agora, vamos poder melhorar a vida dos nossos ribeirinhos, por exemplo, permitindo-lhes escoar a sua produção. Isso será possível graças ao comprometimento de nossa equipe ao desemperrar recursos que seriam devolvidos”, comemorou o governador Gladson Cameli.
“Íamos perder quase R$ 100 milhões para a recuperação de ramais. Isso algo inadmissível”, ressaltou Cameli, ao entregar o projeto nas mãos do superintendente da Caixa no Acre, Victoran Costa e do executivo Ramon Santos, gerente de Filial de Governo da instituição.
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Ao lado de Thiago Caetano, secretário titular da Seinfra, e de Ítalo Medeiros, presidente do Deracre, o governador Gladson Cameli entrega o projeto ao banco com quatro dias de antecedência do prazo final previsto em lei para o protocolo. Depois disso, os recursos seriam perdidos.
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“Agora, vamos analisar todos os documentos que também passarão pela análise da Procuradoria e da Defensoria da União. Podem ficar cientes de que nós, da Caixa Econômica, nos comprometemos de dar toda a celeridade necessária para que os recursos sejam liberados o mais rápido possível”, afirmou Ramon Santos.
O objetivo do Governo do Estado do Acre é investir os mais de R$ 90 milhões na revitalização de todos os ramais, sobretudo, os estratégicos para o escoamento da produção agrícola, aproveitando as condições climáticas do verão, que se iniciou na região.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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