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Gestão Gladson Cameli comemora os 142 anos com obras que impactam na qualidade de vida dos rio-branquenses e marcos históricos

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Neste sábado, 28, a capital do estado completa 142 anos, concentrando 364.756 habitantes da população geral de 830.018 moradores do estado e tendo como marca a gestão compartilhada entre prefeitura e governo do Acre

Rio Branco completa 142 anos neste sábado, 28. Foto: Pedro Devani/Secom

Foi uma árvore de mesmo nome de um dos principais pontos turísticos da capital acreana que chamou a atenção de Neutel Maia, em 1882. Foi a partir de uma Gameleira, que o seringalista decidiu fundar o seringal Volta da Empraeza, que viraria a capital acreana.

O local se tornou a primeira rua de Rio Branco, hoje chamada de Calçadão da Gameleira e, em 1981, foi tombado como monumento histórico. Neste sábado, 28, a capital do estado completa 142 anos, concentrando 364.756 habitantes da população geral de 830.018 moradores do estado e tendo como marca a gestão compartilhada entre prefeitura e governo do Acre.

“Hoje celebramos os 142 anos da capital do nosso estado, uma história carregada de simbolismo, cultura e orgulho. Também é um momento de destacarmos os avanços na cidade, somando obras de infraestrutura que não só impactam na qualidade do serviço e vida do cidadão, como reflete no aumento de emprego e renda da capital”, destaca o governador Gladson Cameli.

O município é canteiro de obras relevantes que têm mudado não só o visual da cidade, mas também o fluxo de vida dos rio-branquenses.

Pavimentação da Nova Maternidade. A previsão é que até março de 2025 a primeira das cinco etapas de construção esteja concluída e fique disponível à Sesacre para uso da população. Foto: Samuel Moura/Secom

Obras de grande impacto

A Nova Maternidade Marieta Messias Cameli é uma das obras mais aguardadas na capital. Ainda em construção, já mudou a realidade de muitas famílias na capital, chegando a gerar emprego, diretamente, para mais de 70 pessoas.

Com a primeira fase em andamento e de forma célere, a segunda etapa segue o mesmo ritmo, com 100% da limpeza mecanizada do terreno já realizada, além de mais de 90% da execução de terraplanagem.

“A obra da nova maternidade é uma das mais importantes do nosso estado, que está em andamento e avançando de uma maneira muito positiva. Este trabalho reflete a preocupação e o empenho do governador Gladson Cameli em entregar não só dignidade no atendimento à população, mas também novas estruturas ao Estado”, ressalta o gestor da Secretaria de Obras do Estado (Seop), Ítalo Lopes.

Com todas as fases prontas, a nova maternidade contará com 150 leitos de enfermaria clínica e obstétrica; 16 salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP); 7 salas de cirurgia e de parto cesariano; 10 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto; 30 leitos de UTI neonatal; 30 leitos de unidade de cuidados intermediários (UCI); e 15 leitos de UCI canguru. A unidade ainda terá a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, para atender gestantes de alto risco.

Estrutura da Passarela Joaquim Macedo recebe manutenção essencial para garantir a segurança dos pedestres. Foto: Luy Andriel/Deracre

O governo também não tem medido esforços para a recuperação estrutural da Passarela Joaquim Macedo, localizada no centro de Rio Branco. A intervenção tem como objetivo garantir a segurança dos pedestres que utilizam a passarela diariamente e prolongar a vida útil da estrutura. Paralelo a isso, a Defesa Civil Estadual fez uma vistoria, em outubro, na Passarela Joaquim Macedo e no calçadão do Novo Mercado Velho, em Rio Branco, para avaliar as condições estruturais da área, que sofreu abalos devido à movimentação do solo provocada pela cheia e seca do Rio Acre nos últimos anos.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, esteve no local e destacou a necessidade de interditar totalmente a área, para a realização das obras e garantia da segurança dos pedestres.

Segundo o coronel Batista, “todos os esforços estão sendo feitos para que a intervenção seja definitiva e traga segurança para a região da orla”. O governo do Estado, com o Ministério Público do Acre (MPAC), segue aberto ao diálogo com os comerciantes, buscando soluções que assegurem a integridade de todos os envolvidos. Neste primeiro momento, apenas os comerciantes da orla serão movimentados, mantendo os comerciantes que atuam nos prédios mais afastados da área de erosão.

Por segurança, a Defesa Civil interditou o Calçadão e a Passarela. Foto: Pedro Devani/Secom

A Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) tem avançado nos serviços deconcretagem na Orla do Quinze, com o objetivo de assegurar a estabilização da encosta para a contenção do Rio Acre. Ocorrerá esse tipo de serviço até que seja alcançada a extensão total da orla. As obras de contenção e de urbanização estão previstas para serem concluídas em 2025. Os investimentos são provenientes de recursos próprios do Estado, no valor de aproximadamente R$ 4 milhões, e de emenda parlamentar da ex-deputada federal Vanda Milani, de R$ 17 milhões.

“Para que possamos ter essa etapa concluída quando o rio subir, estamos trabalhando intensamente para finalizar o primeiro e o segundo lance do colchacreto e bolsacreto ainda neste verão. Dessa forma, teremos frentes de serviços para trabalhar no inverno”, avalia o fiscal da obra, Ronaldo Matos.

Inauguração do 2º Batalhão representa um grande avanço para o 2º Distrito. Foto: Diego Gurgel/Secom

Mais segurança

O 2º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Acre – cel. Fontenele de Castro, localizado ao lado da Arena da Floresta, no bairro Comara, em Rio Branco, foi inaugurado em novembro deste ano.  A  nova unidade representa um marco no fortalecimento da segurança pública, no 2º Distrito da capital acreana.

Com 647,89 m² de área construída e um investimento de quase R$ 3 milhões, a nova instalação oferece uma estrutura moderna e funcional, incluindo salas para recepção, inteligência policial, análise criminal, arquivo, copa/refeitório e administração. A infraestrutura contempla alojamentos masculinos e femininos, banheiros acessíveis (PNE), reserva de armas e almoxarifado, proporcionando melhores condições de trabalho para os policiais.

O investimento foi viabilizado por meio de uma parceria entre o Estado e o Programa Calha Norte, sendo R$ 2.450.215,93 provenientes da Fonte 200 e R$ 489.363,75 da Fonte 100, incluindo R$ 29.798,63 destinados à aquisição de aparelhos de ar-condicionado.

Rio Branco tem 364.756 habitantes, sendo a maioria, 188.108, de mulheres. Foto: Pedro Devani/Secom

Mais obras

As obras do novo prédio da Controladoria-Geral do Estado (CGE), localizado entre as ruas Floriano Peixoto e Rui Barbosa, na antiga instalação da Polícia Federal, em Rio Branco, estão na fase de conclusão. A obra total conta com 1.525m² de área constituída. Os investimentos são de R$ 6,2 milhões, provenientes de recursos próprios do Estado, por intermédio do Instituto de Previdência do Estado (Acreprevidência).

“Estamos aqui para garantir que essa obra seja concluída no prazo e com a qualidade que a população acreana merece. Este novo espaço vai oferecer melhores condições de trabalho para os servidores da Controladoria-Geral do Estado, além de fortalecer nossa capacidade de fiscalização e transparência nas contas públicas”, afirmou Gladson Cameli.

Além de melhorar a estrutura de trabalho dos servidores da CGE, o novo prédio busca proporcionar um ambiente mais eficiente e adequado para a execução das atividades de controle interno e auditoria.

Reabertura do estádio contou com 13 mil pessoas no domingo. Foto: Diego Gurgel/Secom

Um novo Arena da Floresta

Foi com muita festa que o povo Acreano marcou presença na reinauguração do estádio Arena da Floresta, em Rio Branco, no dia 24 de novembro. Sob os gritos entusiasmados de mais de 13 mil torcedores, o estádio reabriu suas portas com a energia de uma verdadeira celebração popular. O amistoso entre o Santa Cruz do Acre e o Flamengo Sub-20 trouxe à tona o orgulho, a paixão e a esperança de um futuro promissor para o futebol e para a juventude do estado.

A revitalização do estádio, que custou mais de R$ 7,9 milhões, transformou o Arena da Floresta em um espaço moderno, acessível e sustentável. A obra incluiu a troca completa do gramado, renovação das arquibancadas, instalação de iluminação em LED e melhorias nos acessos e nas áreas internas. O estádio foi pintado em tons de verde, em homenagem à floresta amazônica, e recebeu sistemas que priorizam eficiência energética e sustentabilidade.

Comandando a festa e orgulhoso de levar um momento histórico e de felicidade ao povo acreano, o governador Gladson Cameli declarou emocionado a reabertura do estádio: “O esporte é saúde, e estamos investindo na saúde e no futuro do Acre. Quero criar as condições para que, em médio prazo, tenhamos craques acreanos representando nosso estado no Brasil e no mundo”.

Foram 13 mil pessoas no estádio em Rio Branco. Foto: Neto Lucena/Secom

Cuidando do servidor

O Centro de Saúde do Servidor (Cass) realizou, em pouco mais de um mês de funcionamento, mais de 360 atendimentos com serviços humanizados em clínica geral, odontologia, nutrição, psicologia, assistência social e terapias integrativas como auriculoterapia e massoterapia. O novo espaço, localizado na Av. Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, representa um marco histórico para o funcionalismo público do Estado do Acre, promovendo um atendimento integral e especializado para os servidores estaduais, que contarão com uma estrutura completa de saúde voltada à prevenção e ao cuidado contínuo.

O Cass é fruto de um investimento de R$ 800 mil, realizado em parceria entre a Secretaria de Estado de Administração (Sead), a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre). A nova unidade de saúde oferece serviços de clínica médica, odontologia, fisioterapia, psicologia, enfermagem e assistência social, além de integrar a Junta Médica do Estado, o que facilitará processos de licenças e perícias médicas para os servidores.

“Um dos maiores orgulhos que tenho tido nesses quase seis anos como governador do Acre são as melhorias que a nossa gestão tem proporcionado aos nossos servidores. Valorizar vocês é impulsionar o Acre em direção a um desenvolvimento econômico e social inclusivo”, declarou Cameli, ressaltando que a saúde dos servidores reflete na qualidade dos serviços oferecidos à população.

Rio Branco tem se tornado canteiro de obras e reúne investimentos. Foto: Pedro Devani/Secom

União e cuidado

Tendo como pilar uma gestão municipalista, o governador Gladson Cameli se reuniu com o prefeito de Rio Branco reeleito, Tião Bocalom, para ajustar ações e medidas para a capital. “Nossa prioridade é trabalhar para cuidar das pessoas, com união de todos, e a reunião com o prefeito Bocalom visa exatamente ampliar esse trabalho, promovendo parcerias pelo bem comum do nosso povo”, destacou.

Ele destacou a importância do estabelecimento de parcerias com as prefeituras e a união do Executivo com a bancada federal do Acre, em Brasília, e com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa, para garantir recursos para obras estruturantes na capital acreana.

“Como eu sempre digo, ninguém faz nada sozinho. É com união que temos avançado nas obras. Conversei com o prefeito sobre as prioridades, incluindo a iluminação da capital e as festas de ano, e reuniões com a nossa bancada federal, para tratarmos dos recursos federais para obras no próximo ano. Foi uma boa conversa e quem ganha com isso é a população de Rio Branco”, disse o gestor.

Rio Branco completa seus 142 anos, pela primeira vez, com um hino oficial. A canção foi escolhida, com a presença do governador, no dia 22 de novembro, durante uma solenidade em frente à prefeitura. Paulo Arantes e Maria das Graças, do Coral Rio Branco, tiveram sua composição escolhida e foram os grandes ganhadores da noite. Em segundo lugar, ficou Antônio Ferreira Pereira, levando R$ 5 mil, e em terceiro lugar Hilda Lopes, levando ainda R$ 4 mil.

Hino de Rio Branco foi escolhido em novembro, após mais de 140 anos. Foto: Pedro Devani/Secom

Em sua letra, um resgate da história e lutas do povo acreano e o sentimento de pertencimento que cada rio-branquense carrega no peito. Como destaca um dos trechos:

“Seringueiros vão à guerra

Brasileiros com armas na mão

Rio Branco! Nossa terra!

Um sagrado pedaço de chão!

Nossa gente mescla as cores

Sempre um povo tão gentil

Um buquê de muitas flores

Aquarela do Brasil

Nós, somos a história lendas, cantos e paixão

Mas, pela sua glória

Rio Branco é inspiração

Hoje é encanto e alegria.”

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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Caso Ruan: Pai acorrenta moto em outdoor em protesto pela morte de jovem em acidente de trânsito

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Fabio Santos levou veículo que filho usava no momento do acidente a um outdoor com pedido de justiça. Família criou ainda um instituto com o nome do jovem para dar assistência gratuita a vítimas de acidentes de trânsito

Pai do jovem disse que deveriam ter mudanças na legislação de transito, acerca das penalizações nos casos de acidentes. Foto: Arquivo pessoal

O advogado e árbitro Fábio Santos, pai deRuan Rhiler Rodrigues Santos, que morreu em novembro em um acidente de trânsito, acorrentou a motocicleta que o filho usava no momento da batida em um outdoor com um pedido de justiça. A fachada destaca também a criação de um instituto com o nome do jovem.

“Sua voz não será silenciada!”, destaca.

Ruan, de 23 anos, foi atropelado por uma caminhonete conduzida pelo pastor Roberto Coutinho. Conforme o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), o automóvel, que seguia sentido Porto Acre/Rio Branco, invadiu a contramão e atingiu a vítima frontalmente. O rapaz, que também era árbitro, morreu no local.

Fábio contou que ideia de acorrentar a motocicleta ao outdoor é uma forma de conscientizar sobre os impactos das mortes no trânsito. Segundo ele, a moto do filho teve perda total.

“Essa moto simboliza a imprudência no trânsito e é um pedido de justiça. Esse menino com esse sorriso bonito, cheio de vida, que teve a vida ceifada por imprudência no trânsito, não pode s

O árbitro mandou instalar a foto do filho e o pedido de justiça em três pontos: nas proximidades do Tribunal de Justiça (TJ-AC), na Cidade da Justiça, na estrada de Porto Acre, na região do bairro Alto Alegre, onde a moto está acorrentada, e o terceiro na entrada da Vila do Incra, em Porto Acre.

Após o acidente, Fábio foi surpreendido ao descobrir que a moto foi multada na data do acidente devido a atraso no documento do veículo.

“Tirei do Detran, paguei pátio e guincho para poder simbolizar que as pessoas tenham mais consciência. Quando uma vida é tirada no trânsito, famílias se destroem”, complementou.

O advogado sugeriu ainda que deveriam ter mudanças na legislação de trânsito sobre as penalizações nos casos de acidentes. O pastor Carlos Roberto Carneiro Coutinho permaneceu no local, prestou assistência e foi levado para delegacia. Ele foi liberado após o depoimento.

“A legislação precisa mudar, sobretudo nesses casos em que a pessoa mente ao ser ouvida, assim, a penalidade seria uma outra. Tentou burlar o processo, seria ainda maior sua pena”, disse emocionado.

Ruan Santos era árbitro, assim como o pai Fábio Santos. Foto: Arquivo pessoal

Instituto Ruan Santos

Buscando amenizar a dor de quem perde um familiar no trânsito, Fábio Santos criou o instituto que leva o nome do filho para dar assistência gratuita às vítimas. As ações começam a partir de janeiro, tendo como base o trabalho voluntário.

“Vamos dar assistência gratuita para as famílias e vítimas através de amigos voluntários. Teremos psicólogos, fisioterapeutas e até apoio jurídico, além do auxílio de insumos como muletas, cadeiras de rodas e o que for preciso. Em casos de morte, como a do meu filho, vamos ajudar com o caixão, velório e até no sepultamento”, declarou.

O Instituto Ruan Santos tem o lema “Mão que Guia, Voz que Luta, Vida que Importa”. Segundo Fábio, a ideia do projeto surgiu logo após a morte do árbitro, que tinha 23 anos e deixou uma filha de seis anos que está sob cuidados da família e recebe atendimento psicológico para lidar com a perda precoce do pai.

“É um símbolo de que a morte do Ruan não fique impune e as pessoas não saiam matando”, concluiu.

Fábio contou que ideia de acorrentar a motocicleta ao outdoor é uma forma de conscientizar sobre os impactos das mortes no trânsito. Foto: captada 

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Aos 23 anos, bacharela em direito é a juíza de paz mais nova eleita no Acre: ‘Construir harmonia’

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Shayra Oliveira, de Senador Guiomard, está entre os 24 escolhidos em eleição inédita que ocorreu no último domingo (30) em todo o Acre. Com mais de 1,2 mil votos, ela foi a segunda mais votada do estado

Aos 23 anos, Shayra Oliveira se tornou a juíza de paz mais nova e a segunda mais votada no AC. Foto: Cedida

“Minha idade foi vista com admiração, como uma força jovem disposta a assumir uma missão tão importante”.

Aos 23 anos, a acreana Shayra Oliveira, de Senador Guiomard, interior do Acre, foi eleita a juíza de paz mais jovem do estado e a segunda mais votada, com 1.271 votos. A escolha ocorreu no último domingo (30), quando o Acre elegeu 24 juízes e juízas de paz por meio de votação direta.

Além disso, o Acre foi o primeiro estado do país a colocar em prática a eleição direta para juízes e juízas de paz. A votação teve apuração em tempo real.

Graduada em Direito pela Universidade Federal do Acre (Ufac), a jovem também já atuou na Defensoria Pública (DPE-AC) e trabalhou na Serventia de Registro Civil da cidade onde ela mora, onde teve contato com habilitações de casamento e atendimento ao público.

Shayra decidiu disputar o cargo por acreditar no papel conciliador da função. Ela destacou que sempre teve afinidade com atividades de diálogo e acolhimento. Características que, segundo ela, se conectam com a rotina do juiz de paz.

Ainda segundo ela, a sua formação acadêmica e experiências anteriores ajudaram a sustentar o passo dado tão cedo.

“Enxergo esse trabalho como uma oportunidade de construir harmonia”, disse.

Ela contou que foi a família quem primeiro enxergou firmeza no perfil da jovem e a encorajou a disputar a eleição.

Um vídeo gravado por um amigo ganhou alcance nas primeiras horas e ajudou a colocar seu nome em circulação no município. De acordo com ela, antes mesmo de pedir votos, muitas pessoas já comentavam que votariam nela.

Durante o período eleitoral, Shayra percorreu a cidade. A rotina apertada, entre compromissos domésticos e conversas com moradores, ajudou a aproximá-la ainda mais da comunidade, algo que ela pretende levar para a atuação no cargo.

Planos

Entre as prioridades para os primeiros meses, a nova juíza de paz destaca a presença constante na comunidade. Ela disse que a ideia é oferecer atendimento acessível, transparente e ouvir de perto as necessidades das famílias.

“O desafio é lidar com conflitos e expectativas diferentes, mas quero sempre buscar soluções pacíficas”, afirma.

A jovem avalia que a eleição representa não apenas um reconhecimento pessoal, mas também uma demonstração de confiança da população. A eleita também destacou que o título de juíza de paz mais jovem do Acre carrega esforço, renúncias e a convicção de que o diálogo é o caminho.

“Minha campanha foi construída com simplicidade e respeito. Cada voto recebido reforça a responsabilidade de honrar essa missão”, completou.

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