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Gastos com diárias em viagens pagas a Gladson e Rocha já superam os R$ 100 mil, em sete meses de governo
O governador Gladson Cameli (Progressistas) já gastou em diárias pagas pelo Estado a ele, em viagens para Brasília, São Paulo, Manaus, Lima, no Peru; e Bogotá, na Colômbia, o equivalente a R$ 58.752.28. Os dados são referentes às diárias pagas a Cameli, e não inclui sua equipe. O gasto total ultrapassa os R$ 100 mil, em sete meses de governo.
Gladson Cameli se ausentou do Estado, 15 vezes. Em maio, por exemplo, foram quatro viagens para fora do Acre. As viagens aconteceram nos dias, 6, 10, 14 e 27. No dia 10 de junho, Gladson já novamente de malas prontas, com destino ao Peru. A rota de andanças seguiu pelos dias 19 e 25 de junho.
Mas, foi no mês de abril que o governador e sua equipe utilizaram mais recursos públicos com custeio de diárias. A comitiva formada por ele, o chefe da Casa Civil, José Ribamar Trindade; e Flávio Pereira, assessor, gastará o equivalente a R$ 30.389,64. Eles foram até a Colômbia participar da reunião anual da Força-Tarefa dos Governadores Para o Clima e Florestas.
Fevereiro, março e julho, somam seis viagens, com duas em cada mês, feitas por Gladson Cameli e sua equipe.
Além dos valores pagos ao governador Gladson Cameli em diárias, o Estado também banca estrutura semelhante ao Gabinete do Vice-Governador. De acordo com a Transparência, o vice-governador, Major Rocha (PSDB) recebeu em diárias o equivalente a R$ 45.382.66 em sete meses no cargo.
Para se ter uma ideia, em abril, Rocha recebeu dos cofres públicos o equivalente R$ 12.125,40. Valor aproximado o Estado pagou a ele em maio, foram R$ 11.781, 10. Junho, R$ 8.006,03 e julho, R$ 8.273,53.
Em março, não houve viagens realizadas pelo vice-governador e sua equipe. Em fevereiro, Rocha recebeu R$ 5.196 em uma viagem, com destino Brasília. Além dele, os cofres públicos desembolsaram R$ 10.392, sendo R$ 5.196 pagos a Robelson Dias, ajudante de ordem de Rocha. Etevaldo Macal da Silva, assessor direto do vice-governador, também recebeu o mesmo valor pago a Rocha e Dias.
Entre os destinos do vice-governador Major Rocha, estão: Brasília, Rio de Janeiro; Pando, na Bolívia, Cruzeiro do Sul e Porto Walter.
O levantamento feito pelo Notícias da Hora só inclui os valores pagos ao governador Gladson Cameli e ao vice-governador, Major Rocha. Se somada a despesa de toda equipe, o valor ultrapassa os R$ 150 mil.
As informações estão no Portal da Transparência do Governo do Estado e podem ser acessadas pelo link: http://sefaznet.ac.gov.br/transparencia/servlet/despesaorgao.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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